O conclave para escolher o sucessor do papa Francisco começará no dia 7 de maio, conforme anunciado após uma reunião dos cardeais.
A decisão marca o início dos preparativos finais na Capela Sistina, que será fechada ao público.
O processo se inicia após o período de luto oficial de nove dias (Novendiales) e inclui uma missa especial chamada Pro Eligendo Romano Pontifice na manhã do dia 7.
Após a cerimônia, os cardeais entrarão na Capela Sistina à tarde para o início das votações secretas e só sairão quando o novo chefe da Igreja Católica for eleito.
A expectativa é que a escolha do novo Papa seja relativamente rápida, seguindo o padrão dos últimos conclaves.
Desde o início do século XX, nenhum conclave ultrapassou cinco dias de duração. Os exemplos mais recentes confirmam essa tendência:
Conheça algumas curiosidades sobre os bastidores dos últimos conclaves.
A eleição de Jorge Mario Bergoglio aconteceu após a renúncia inesperada de Bento XVI.
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A maioria dos cardeais receberam a decisão com surpresa e tiveram pouco tempo para pensar em articulações.
O conclave começou sem um favorito claro, alguns dos nomes mais cotados eram o italiano Angelo Scola, o canadense Marc Ouellet e até o brasileiro Odilo Scherer.
Bergoglio, que havia ficado em segundo lugar na eleição de Bento XVI em 2005, não estava entre os principais candidatos.
Quando o favorito Scola não decolou na primeira votação, recebendo 30 votos contra 26 de Bergoglio, muitos cardeais indecisos viram no argentino uma opção por mudança.
Bergoglio, que segundo relatos nem esperava ser eleito e já tinha passagem de volta comprada para Buenos Aires, cresceu rapidamente nas votações seguintes e foi eleito em apenas dois dias e cinco escrutínios.
O conclave que elegeu Joseph Ratzinger como Bento XVI teve parte dos bastidores revelados pelo papa Francisco no livro El Sucesor.
O cardeal Joseph Ratzinger era o favorito, visto como o sucessor natural de João Paulo II.
No entanto, Francisco conta que chegou a receber 40 votos nas primeiras votações, um número que poderia bloquear a eleição do alemão.
Segundo ele, tratava-se de uma "manobra" de alguns cardeais que usaram seu nome para frear Ratzinger e negociar um terceiro candidato.
Ao perceber a estratégia, Bergoglio pediu a um cardeal aliado que não usassem sua candidatura dessa forma, o que abriu caminho para a eleição de Bento XVI em dois dias e quatro votações.
Francisco considerava Ratzinger o único nome viável naquele momento, um "papa de transição".
O ano de 1978 teve dois conclaves. João Paulo I foi eleito em 26 de agosto e seguiu no cargo até falecer 33 dias depois.
Em outubro aconteceu o segundo conclave, que terminou com a eleição do polonês Karol Wojtyla, que escolheu ser chamado de João Paulo II.
Um cardeal brasileiro Dom Aloísio Lorscheider, então arcebispo de Fortaleza, teria recebido os dois terços necessários para ser eleito Papa.
A informação, revelada por Frei Betto a partir de fontes do conclave, indica que Dom Aloísio recusou a eleição por motivos de saúde.
O religioso havia passado por cirurgia cardíaca e tinha oito pontes de safena, ele temia que a Igreja não suportasse a perda de outro papa em tão pouco tempo.
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