A companhia de lâminas de barbear Braun U.K. foi a empresa mais recente a promover uma campanha publicitária alinhada àagenda woke. A ação foi ao ar na semana passada e chocou as pessoas: uma mulher que se identifica como homem transgênero sem camisa e fazendo sua barba. O que mais chocou foram as cicatrizes evidentes de sua mastectomia.
A mastectomia é a cirurgia de remoção dos seios das mulheres. Mulheres que se identificam como homem transgêneros comumente a realizam para diminuir seus atributos femininos.
O público ficou chocado com a publicidade e criticou a companhia. Segundo apuração do jornal Daily Wire, a Braun faz parte do grupo P&G, empresa que tem longo histórico de patrocinar ações woke.
O grupo P&G (Procter & Gamble) é responsável por diversas empresas de saúde, cosméticos e serviços relacionados ao redor do mundo. Segundo o Daily Wire a empresa está há anos forçando uma agenda de esquerda em questões de gênero, diversidade e climáticas.
Publicitários alegam que o anúncio fere os padrões da Advertising Standards Authority (ASA), agência reguladora de anúncios do Reino Unido. A peça desrespeita a orientação de “não glamourizar” ou “trivializar” cirurgias plásticas.
Na página da ASA há uma seção de responsabilidade social que afirma:
“Marqueteiros devem tomar cuidado para não tornar trivial a decisão de fazer cirurgias plásticas.
Os procedimentos devem sempre ser representados como algo que requer tempo e planejamento, eles nunca devem ser representados como algo ‘seguro', ‘fácil’ ou ‘sem riscos’”.
Maya Forstater, diretora executiva da iniciativa Sex Matters, afirmou:
“Promover a remoção de seios saudáveis não é apenas chocantemente imoral, mas fere as orientações dos padrões de publicidade que instruem a não glamourizar ou trivializar cirurgias plásticas
A campanha perpetua a terrível mentira de que as mulheres podem se tornar homens se elas removerem seus seios e tomarem hormônios.
Os executivos da Braun devem estar vivendo debaixo de uma pedra se eles pensam que essa campanha representa a ‘inclusão’. A realidade é que a Braun ficará marcada na história por promover o contágio social no que pode se tornar um dos mais notórios escândalos médicos".
James Esses, co-fundador da Thoughtful Therapists, um grupo de conselheiros e psicologistas preocupados com os impactos da ideologia de gênero nas crianças e adolescentes, disse:
“Mais uma vez, nos deparamos com uma companhia privada tentando glorificar uma cirurgia irreversível sendo feita em seios saudáveis de uma mulher, por puro interesse no lucro.
Isso é sem noção, irresponsável, sinalização de virtude, o capitalismo woke na sua forma mais perigosa”.
Com um faturamento total de mais de 80 bilhões de dólares apenas em 2023, a P&G começou a abraçar a cultura woke na década de 90.
Nos anos entre 1980 e 1990, a companhia começou a abordar a questão LGBT e se tornou uma das primeiras empresas a adicionar “orientação sexual” as suas políticas de não discriminação.
Em 2007, a empresa P&G recebeu o crédito por ser a primeira companhia a mostrar um beijo gay entre dois homens na TV aberta, em horário comercial.
Pouco depois, houve nos Estados Unidos disputas políticas para que a Suprema Corte mudasse o entendimento de matrimônio, até então, definido pela união de um homem com uma mulher.
A Suprema Corte mudou o entendimento na decisão que ficou conhecida como "Obergefell v. Hodges”, a P&G comemorou a decisão em um anúncio.
No anuncio está escrito: “rótulos são para produtos, não para pessoas”.
Funcionários passaram a receber benefícios para procedimentos de mudança de sexo. Em seguida, suas marcas americanas e globais passaram a adotar pessoas transgênero em seus comerciais.
A marca de desodorantes Secret teve um anúncio com a participação de Karis Wilde, um homem que se identifica como mulher.
Na peça, Wilde passa seu desodorante no banheiro feminino. “Dana encontrou a coragem para mostrar que não há jeito incorreto de ser uma mulher”, afirma o comercial.
O anúncio foi lançado em meio a uma polêmica no estado da Carolina do Norte, nos EUA. Republicanos queriam bloquear por lei o uso de banheiros femininos por homens que se identificavam como mulheres.
Na Índia, a marca Vick’s de medicamentos lançou um comercial com um homem que se identifica como mulher.
O homem carrega uma garotinha que fala que, quando crescer, quer se tornar uma advogada, para lutar pelos direitos legais de sua “mãe”.
Em 2019, foi ao ar o comercial da Gillette que gerou muitas polêmicas. No comercial, uma garotinha aprendia a fazer a barba ensinada pelo pai, sugerindo que a criança identificava-se como menino.
Até em propagandas de detergente a companhia investiu na agenda de gênero. Em um comercial de detergentes da marca Ariel, havia um casal de mulheres criando um garoto, que se identificava como garota.
Em março de 2020, a P&G anunciou em sua página oficial um avanço em torno da pauta LGBTQ+. Em parceria com o grupo GLAAD, as marcas se comprometeram a construir uma “marca inclusiva” pensada para promover uma mudança em atitudes culturais e aumentar a expansão da visibilidade LGBT.
“Nós estamos ainda apenas no início de uma completa mudança cultural que irá abraçar completamente a comunidade LGBTQ+.
Como parte de nossas práticas cidadãs, estamos trazendo a inclusão LGBTQ+ para nossas marcas de diversas formas, isto é uma evolução da construção de nossa marca. Toda essa mudança é um reflexo de nossa cultura, das expectativas dos consumidores e a mudança no papel que as companhias assumem em moldar o diálogo sobre visibilidade, normalização e humanização”, afirmou Alexandra Keith, CEO da P&G Beauty.
A parceria foi anunciada três meses depois que Marc Prichard, executiva da P&G, e Sarah Kate Ellis, presidente da GLAAD, apareceram no Fórum Econômico Mundial para discutir “Construção de marcas inclusivas para LGBTQ”.
A companhia de barbeadores Harry’s Razors, que também pertence ao grupo P&G, parou de patrocinar o jornal Daily Wire após o apresentador Michael Knowles afirmar que meninos são meninos e meninas são meninas.
Em resposta, o co-fundador do Daily Wire, Jeremy Boreing, criou a empresa Jeremy’s Razors, que promete entregar bons produtos e não financiar causas que o público americano rejeite.
Um dos motivos que explicam a adoção de valores progressistas por parte das empresas, é a Agenda ESG. A sigla significa Environmental, Social and Governance, traduzindo: Ambiental, Social e Governança.
A agenda é uma forma que fundos de investimento usam para medir se as companhias adotam práticas consideradas socialmente responsáveis e/ou sustentáveis.
Caso tenham uma boa nota ESG, as empresas recebem aportes, caso contrário, são deixadas de lado pelos grandes fundos de investimento.
Cupom aplicado 37% OFF
Cupom aplicado 62% OFF
MAIOR DESCONTO
Cupom aplicado 54% OFF
Assine e tenha 12 meses de acesso a todo o catálogo e aos próximos lançamentos da BP