Um projeto de lei da deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) quer criar cotas para pessoas trans em concursos públicos.
O texto propõe que 2% das vagas em concursos públicos federais sejam reservadas para pessoas trans e travestis.
A escolha será feita com base na identidade de gênero com a qual a pessoa se identifica.
A iniciativa alega que esse grupo social é marginalizado, portanto precisa de ações que os incluam na sociedade. Em sua conta no X, Franco defendeu a medida como “uma necessidade”.
“A medida visa combater crueldades históricas que nos atingem: 90% das pessoas trans vivem da prostituição”, escreveu.
O senador Jorge Seif (PL-SC) criticou a medida. Em discurso no plenário do Senado, declarou que a seleção deve ser baseada no mérito, não em quaisquer outro tipo de característica da pessoa.
“Não está previsto na Constituição a questão de vagas para nenhuma opção de gênero ou questão de opção sexual. O que me preocupa é que essas políticas só separam e dividem o Brasil”, explicou.
Não é só em concursos públicos que a medida gera debate. Dez universidades brasileiras reservam vagas em seus cursos para pessoas trans:
A décima a aderir à política foi a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). No último dia 18, o conselho universitário aprovou cotas para transexuais em todos os cursos da instituição. A medida começa a valer no ano que vem.
A divisão ficará da seguinte forma:
Ainda de acordo com a Universidade, a política será revisada a cada três anos.
Com o projeto da deputado federal Erika Hilton (PSOL-SP) e a recente aprovação da medida pela UNIFESP, é possível que o tema entre em pauta nos próximos meses.
Cupom aplicado 37% OFF
Cupom aplicado 62% OFF
MAIOR DESCONTO
Cupom aplicado 54% OFF
Assine e tenha 12 meses de acesso a todo o catálogo e aos próximos lançamentos da BP