A Meta anunciou ontem, 12 de julho, que em breve irá remover as restrições das contas de Donald Trump no Facebook e no Instagram. A empresa havia suspendido as contas do ex-presidente dos EUA em 2021 depois que ele elogiou apoiadores que invadiram o Capitólio dos EUA em 6 de janeiro. As contas de Trump, que juntas têm mais de 60 milhões de seguidores, foram instauradas em 2023, mas sujeitas a monitoramento adicional, que agora foi removido, disse a gigante das redes sociais em um post no blog. A Meta disse que tinha a responsabilidade de permitir a expressão política e que os americanos deveriam poder ouvir os candidatos à Presidência da República em igualdade de condições.
Os perfis do ex-presidente foram desbloqueados em janeiro do ano passado, mas permaneciam restritos e sujeitos a maiores penalidades em caso de violação dos termos de uso das plataformas.
As penas incluíam desde restrição a impulsionamento de posts até uma nova suspensão das contas. Embora tais penalidades tenham sido implantadas para limitar as contas de qualquer figura pública, as contas de Trump foram as únicas que até agora foram sujeitas a essas restrições, confirmou um porta-voz da Meta.
A decisão foi tomada em meio a preocupações por parte da campanha do republicano sobre uma possível derrubada das contas durante a corrida eleitoral. Se Trump violasse quaisquer políticas da Meta, as restrições poderiam suspender sua conta por até dois anos, o que o impediria de alcançar os usuários durante os meses finais antes da eleição. Apesar da suspensão, a empresa ainda tem poder para limitar o alcance de qualquer perfil, mesmo que não violem as regras da plataforma.
"Ao avaliar nossa responsabilidade de permitir a expressão política, acreditamos que o povo americano deve ser capaz de ouvir os candidatos à presidência na mesma base", disse o presidente de assuntos globais do Meta, Nick Clegg, em nota.
A Meta e muitas outras plataformas de mídia social barraram Trump logo após o ataque de 6 de janeiro de 2021 ao Capitólio dos EUA por supostamente violar suas regras. As proibições inspiraram o ex-presidente a iniciar sua própria rede social, Truth Social, que ele usou como seu principal veículo para comentários públicos durante sua campanha de 2024.
O X, antigo Twitter, reintegrou a conta de Trump logo após Elon Musk comprar a plataforma no final de 2022, mas o ex-aprendiz só fez uma postagem na rede desde então. O motivo alegado é o de que ele tem o compromisso de utilizar o Truth Social como principal plataforma de comunicação com seus eleitores.
Ele também postou menos no Facebook durante este período pré-eleitoral em comparação com as campanhas eleitorais das quais participou anteriormente. Embora sua campanha ainda esteja veiculando anúncios na plataforma. As eleições para presidente dos EUA estão marcadas para novembro. Resta saber se a decisão da Meta terá algum impacto na comunicação dos candidatos com seus eleitores.
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