Relutar em professar uma fé não é um sentimento exclusivo de quem vive em locais hostis ao cristianismo. No dia a dia do mundo ocidental, falar sobre assuntos polêmicos, como a fé, pode ser uma conduta delicada. A postura discreta sobre o tema é a escolha de muitos, mesmo em locais onde não é crime se declarar cristão.
O jornal americano National Catholic Register (NCR) traçou uma hipótese sobre a razão pela qual alguns cristãos atuais optam por não declarar sua fé, contrastando com que a torna explícita. Uma das causas apontadas é o pecado da acídia, uma tristeza por participar do cotidiano da vida de Deus, algo que deveria ser a maior alegria de um cristão.
Segundo Dom Jean-Charles Nault, esse pecado apaga a alegria da conversão e torna os fiéis indiferentes à salvação das almas, prioridade do cristão batizado.
A autora do artigo, Derya Little, ressalta a possibilidade de as pessoas acreditarem que apenas a filantropia é suficiente para cumprir seus deveres para com o próximo. No entanto, a acídia não apenas influencia a vida do próprio cristão, mas também o torna indiferente à salvação das almas.
A acídia apaga a alegria da conversão, tornando as pessoas indiferentes a questões morais, por exemplo: aborto e casamento. A riqueza e o conforto podem tornar a fé algo secundário, minando a necessidade do fiel de compartilhar o Evangelho. O artigo finaliza sinalizando que a indiferença missionária torna a fé percebida como um assunto privado, diminuindo o zelo por converter outros, tanto local quanto global.
O jornal afirma que aqueles que desejam se livrar da Acídia devem buscar a perseverança alegre. O termo é usado por Dom Jean-Charles Nault no livro "O Demônio do Meio-Dia: Acídia, o Mal Não Nomeado de Nossos Tempos", usado pelo periódico para embasar sua matéria.
“A acídia é um pecado contra a caridade, quando esmaga ou paralisa a atividade. [...], a caridade, a participação do Espírito Santo” explica Nault na página 80 do livro.
A acídia é um desafio espiritual que apaga a alegria da fé e torna os cristãos indiferentes à missão cristã. Refletir sobre como combater essa apatia, pode ser a chave para que a fé e o compromisso com a evangelização sejam revitalizados.
Um estudo da organização “Portas Abertas” revela que cerca de 360 milhões de cristãos são perseguidos por causa da sua fé. Em dezenas de países, religiosos ligados ao cristianismo enfrentam opressões como proibição ao acesso a água e prisão em campos de trabalho forçado e a morte.
Quando sobrevivem, essas pessoas são expulsas de suas aldeias ou comunidades e as igrejas são destruídas ou incendiadas. Saiba mais sobre como os cristãos são perseguidos pelo mundo clicando aqui.
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