Conheça Bruno Musa, novo colunista da Brasil Paralelo

A liberdade econômica é um estado natural que está diretamente ligado à prosperidade da sociedade. Quem afirma isso é o economista Bruno Musa, novo colunista da Brasil Paralelo. 

Musa explica que “quando os indivíduos são livres para operar em um ambiente competitivo, isso resulta em melhores produtos, serviços e melhora geral na qualidade de vida".

Formado pela Fundação Armando Álvares Penteado, pós-graduado em mercado de capitais, e atualmente, professor de graduação no Brasil e de pós-graduação em macroeconomia na Espanha.

Começou a trabalhar com economia aos 25 anos. Dezessete anos depois, casado e pai de dois filhos adultos, busca compartilhar seu conhecimento nas redes sociais e em participações em veículos de mídia, como o próprio Brasil Paralelo. 

Ele tem 42 anos, é filho de espanhóis, divide-se entre o Brasil e a Espanha e é alinhado à Escola Austríaca de Economia, que é caracterizada pela defesa da liberdade econômica e suas várias previsões acertadas. 

O Brasil Paralelo tem um artigo completo sobre o assunto, leia aqui. 

Musa também é o fundador da Acqua Vero Investimentos.  A corretora começou a operar em 2012 e afirma ter a missão de “transformar o mercado de investimento brasileiro, possibilitando a liberdade de escolha de acordo com o perfil de cada investidor”.

Liberdade e decisão

Em entrevista à Leda Nagle, explicou que a liberdade também ajuda no amadurecimento das pessoas. Para ele, o excesso de burocracia estatal tende a "tratar as pessoas como crianças imaturas". 

Bruno argumenta que o excesso de intervencionismo estatal não apenas limita a liberdade, mas também impede o desenvolvimento de uma sociedade responsável e capaz. 

"A verdadeira liberdade implica responsabilização e a capacidade de decisão".

Defende ainda que educação financeira é essencial para o exercício construtivo da liberdade. Pensando nisso, criou o canal Minuto do Musa, onde compartilha dicas sobre finanças gratuitamente. 

O “imposto perverso”

O economista também é um crítico do investimento artificial e desenfreado de dinheiro na economia, Ele constantemente explica que a prática leva à inflação. Segundo Musa, a estratégia de "expansão da base monetária", leva ao aumento dos preços.

"A inflação não é apenas um fenômeno temporário; ela é um problema disseminado que afeta diversos setores da economia. Historicamente, o excesso de oferta de qualquer ativo resulta na sua desvalorização e na alta dos preços".

A situação se agrava com eventos externos, como a guerra na Ucrânia, que impacta os preços de energia e alimentos. 

Por isso, acredita ser necessário que as pessoas busquem entender as causas da e a importância de políticas que promovam a responsabilidade fiscal, a fim de mitigar os efeitos negativos na vida dos cidadãos.

"Precisamos entender as consequências das políticas populistas, pois, em última análise, a inflação é um imposto mais perverso que existe, que retira o poder de compra das pessoas".

Trump e o dólar

Musa explica que os Estados Unidos detêm o poder de impressão do dólar, que é amplamente aceito no mundo. 

Essa capacidade permite que o país imprima dólares e importe produtos fabricados em países com mão de obra mais barata, como a China, a preços competitivos.

“Nos últimos anos, não houve produção significativa de inflação no mundo, pois a China produzia em níveis extremamente baixos, com salários muito baixos. Os Estados Unidos, ao emitir dólares, conseguiam adquirir esses produtos a preços baixos".

Com a eleição de Trump, acredita que haverá uma virada econômica para o Brasil e o mundo. No entanto, não é entusiasta de algumas políticas dele, como o modelo tarifário. Em entrevista a Flávio Barreto, da Brasil Paralelo, disse:

"O modelo de tarifas que Trump propõe não é o que considero ideal para a economia", 

Assista à entrevista completa: