O live-action de Branca de Neve está longe de alcançar o sucesso esperado pelos estúdios Disney.
Com um orçamento de US$250 milhões, o filme arrecadou apenas US$ 87,3 milhões no primeiro fim de semana, segundo a Variety.
Parte do fracasso na bilheteria aconteceu por causa das polêmicas em torno do filme estrelado por Rachel Zegler e Gal Gadot.
Veja as principais polêmicas envolvendo o novo filme da branca de neve:
Rachel Zegler, de ascendência colombiana, foi escolhida como Branca de Neve em 2021, e a decisão acendeu um debate que nunca esfriou.
A escolha foi criticada pelas pessoas que esperavam ver uma Branca de Neve mais parecida com a princesa da versão original.
Muitas pessoas também criticaram a escalação por considerarem a rainha má, interpretada por Gal Gadot mais bonita do que a princesa.
Isso seria problemático, uma vez que o motivo pelo qual a rainha busca a morte da protagonista é a beleza da jovem.
A Disney defendeu Zegler, destacando sua voz e talento. A crítica também viu mérito na atuação.
"Branca de Neve não é um filme mal-humorado, graças à brilhante atuação de Rachel Zegler", diz um comentário no Rotten Tomatoes. O longa tem 44% de aprovação no site.
No famoso site de críticas IMDB, por outro lado, o filme contou com mais de 190 mil avaliações e recebeu a nota 1,6 de 10.
Na mesma plataforma, o primeiro filme de ficção da Brasil Paralelo, Oficina do Diabo, recebeu 27 mil avaliações e conta com a nota 8,7.
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As redes sociais de Zegler viraram um problema caro para a Disney. A atriz escreveu "Libertem a Palestina" em uma publicação no X.
Segundo a revista Variety, a postagem foi feita em agosto de 2024, pouco depois da Disney divulgar o primeiro trailer do filme.
O tuíte foi visto por cerca de 9 milhões de pessoas, atraindo o apoio dos simpatizantes da causa palestina e fúria dos defensores de Israel.
A postagem fez com que o produtor do filme, Marc Platt, um ferrenho apoiador de Israel, viajasse para ter um encontro cara a cara com a atriz em Nova Iorque.
Meses depois Zegler voltou a causar polêmica, ao fazer um post dizendo “F*** Donald Trump” e desejando que os apoiadores do presidnete “nunca encontrassem paz”.
Segundo a Variety, a Disney contratou um guru de redes sociais para monitorar os posts da atriz antes da estreia.
Antes desses eventos, Zegler já havia criticado a animação original de Branca de Neve durante uma entrevista dizendo que "Ela não vai ser salva pelo príncipe, ela não vai ser uma donzela em perigo" no novo filme.
A atriz israelense, conhecida por Mulher-Maravilha, recebeu ameaças de morte e precisou de segurança extra contratada pela Disney.
Gadot começou a receber ameaças de morte logo após o tuíte de Zegler sobre a guerra no Oriente Médio.
Por causa das ameaças, a Disney decidiu aumentar a segurança da atriz e de suas quatro filhas durante as gravações.
No dia 18 de março, a atriz israelense chegou a ser alvo de um protesto pró-Palestina enquanto participava de uma cerimônia na Calçada da Fama, em Los Angeles.
Gritos como "Heróis lutam como palestinos" e "Viva Palestina" ecoaram, enquanto apoiadores de Israel também marcaram presença.
A relação entre Gadot e Zegler também virou alvo de especulação, rumores apontam que as duas mal se falaram durante as filmagens.
Zegler também evitou citar Gadot em posts sobre o filme, enquanto Gadot promoveu o longa sozinha em eventos.
O ator com nanismo Peter Dinklage, conhecido por seu papel em Game of Thrones, criticou a Disney por achar os sete anões personagens estereotipados:
"Vocês estão modernizando a história, mas ainda fazem esses sete anões vivendo em uma caverna? Isso não faz sentido".
A fala fez com que a produtora desistisse de contratar atores com nanismo para o papel e usasse personagens animadas com computação gráfica (CGI).
O processo envolveu tecnologia avançada para criar versões digitais dos personagens, mantendo os nomes e o visual estilizado.
O objetivo era evitar polêmicas, mas o resultado foi novas controvérsias. Alguns fãs apoiaram a decisão por considerá-la mais inclusiva.
Por outro lado, atores com nanismo tem criticado a decisão por considerar que perderam oportunidades de emprego, um deles foi John Ferguson:
“Por que não começamos a protestar sobre o fato de a Disney ter decidido usar anões em CGI e nem mesmo os de verdade. Eles teriam sido contratados, poderiam estar ganhando dinheiro por algo, mas não." Desabafou ao jornal Daily mail.
Esses são os principais motivos pelo qual Branca de Neve está sendo considerado um dos filmes mais polêmicos de 2025.
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