Estudos realizados pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) encontraram pela primeira vez tubarões da espécie bico-fino-brasileiro contaminados com cocaína.
A principal hipótese levantada pelos pesquisadores afirma que a urina de usuários é levada até o mar através do esgoto, espalhando a substância pelas águas.
Como os tubarões estão no topo da cadeia alimentar local, eles acumulam as toxinas de suas presas, o que resulta em uma contaminação mais forte.
No caso da cocaína, o estudo identificou uma carga três vezes maior nos músculos e no fígado dos tubarões em comparação aos demais peixes analisados.
A segunda teoria sobre a contaminação dos animais é de que laboratórios para o refino da substância descartem partes da droga no canal de Sernambetiba, que deságua no mar.
Outra tese propõe que a cocaína tenha se espalhado pela água do mar enquanto mergulhadores tentavam abastecer novos navios com a droga.
Uma quarta hipótese para a contaminação é de que os animais teriam se encontrado com pacotes da droga que foram perdidos. Mas essa é a hipótese menos provável.
Sara Novais, ecotoxicologia marinha do Centro de Ciências Ambientais da Universidade Politécnica de Leiria, em Portugal, afirmou à revista Science que a situação é muito preocupante.
As fêmeas analisadas no estudo estavam grávidas. De acordo com as informações da Science, não existe comprovação dos efeitos da droga no feto.
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