"Por onde anda o tal Pablo Marçal?", pergunta Carlos Bolsonaro

Marçal pode ser um candidato forte a presidente da República em 2026

Um levantamento feito pela CNT/MDA, divulgado no dia 12 de novembro, coloca o influenciador Marçal de volta ao cenário político nacional. A pesquisa mostra o empresário com 8,4% das intenções de voto em um cenário com Lula alcançando 35,2% e Jair Bolsonaro com 32,2%.

Em um segundo cenário, substituindo Marçal por Michelle Bolsonaro, o empresário surge com 14,1% das intenções de voto, enquanto a ex-primeira-dama teria 20,5% e Lula 34,1%.

Os dados do levantamento esclarecem que, caso realmente intencione prosseguir com a candidatura, Marçal partirá de um outro patamar. O CNT/MDA entrevistou 2.002 pessoas entre 7 e 10 de novembro e possui uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais. 

Em 2022, Marçal tentou se lançar como pré-candidato à presidência, mas acabou retirando sua candidatura e foi eleito deputado federal. No entanto, ele não chegou a assumir o cargo devido a uma decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Agora, ele novamente se apresenta como pré-candidato à presidência.

A pesquisa revelou que, em 2026, ele poderia iniciar sua campanha em uma posição mais favorável. 

• Um primeiro cenário mostra Marçal com 8,4% das intenções de voto em um cenário com Lula (35,2%) e Jair Bolsonaro (32,2%).

• Em um segundo cenário analisado, substituindo Jair Bolsonaro pelo atualmente inelegível Michel Bolsonaro, Marçal surge com 14,1% das intenções de voto, enquanto a ex-primeira-dama obtém 20,5% e Lula 34,1%.

O levantamento, que entrevistou 2.002 pessoas entre 7 e 10 de novembro e possui uma margem de erro de 2,2 pontos percentuais, 

Indiciamento por apresentação de laudo falso

Na sexta-feira, 8 de novembro, Marçal foi indiciado pela Polícia Federal por suposto compartilhamento de documentação falsa em redes sociais. O caso remonta à véspera do primeiro turno das eleições municipais. Na ocasião, foi divulgado nas redes sociais do influenciador um laudo médico forjado, que insinuava  que Guilherme Boulos (PSOL-SP) fazia uso de drogas. 

Durante o interrogatório, na sede da Polícia Federal, Marçal negou qualquer participação direta na criação ou disseminação do documento. Ao longo das horas que permaneceu na sede da Polícia Federal, transferiu toda a responsabilidade do ocorrido para sua equipe de mídias sociais.

Uma análise da perícia conduzida pela PF confirmou a falsificação da assinatura do médico mencionado no laudo. Também foi confirmado que ele havia falecido em 2022. 

Após o ocorrido, a Justiça determinou que o conteúdo fosse imediatamente removido das redes sociais. Também suspendeu a conta de Marçal no Instagram. Embora tenha pedido a anulação da candidatura de Marçal, Boulos não foi atendido. 

No pleito, Marçal obteve a terceira colocação, com mais de 1,7 milhão de votos. A campanha foi vencida pelo atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB-SP), que venceu com 3.393.110 votos na capital.