A relação comercial entre Brasil e Estados Unidos enfrenta um novo impasse após Trump anunciou que irá impor tarifas ao aço brasileiro. Em resposta, Lula afirmou que:
“Se taxar o aço brasileiro, nós vamos reagir comercialmente, ou vamos denunciar na Organização Mundial do Comércio (OMC), ou vamos taxar os produtos que a gente importa deles”.
A possível taxação se insere em um contexto de protecionismo crescente nos EUA. No entanto, gestões anteriores também já implementaram medidas semelhantes:
A Brasil Paralelo traz as principais notícias do dia e os melhores conteúdos com análises culturais para todos os inscritos na newsletter Resumo BP.
Tenha acesso às principais notícias de maneira precisa, imparcial e objetiva e ainda economize tempo. Clique aqui e conheça o Resumo BP.
Posição de Trump e a estratégia dos EUA
Donald Trump já havia anunciado em 2019 uma taxação de 25% sobre o aço e 10% sobre o alumínio do Brasil e da Argentina. Na época, justificou a medida afirmando que os dois países estavam desvalorizando suas moedas de forma a prejudicar os agricultores americanos.
"Brasil e Argentina estão promovendo uma desvalorização maciça de suas moedas, o que não é bom para nossos fazendeiros. Portanto, com efeito imediato, restaurarei as tarifas sobre todo o aço e alumínio enviado para os EUA a partir desses países”.
O governo brasileiro, na gestão de Jair Bolsonaro, tentou negociar diretamente com Trump para evitar as tarifas, mas sem sucesso. Em 2024, já sob o governo Biden, a Comissão de Comércio Internacional dos EUA retirou uma sobretaxa antidumping sobre tubos de aço brasileiros, que estava em vigor desde 1992.
Isso significa que a cobrança de novas tarifas pode gerar impacto direto sobre empresas brasileiras, como a Gerdau e a Usiminas, que dependem da exportação para o mercado americano.
A situação agora depende de negociações diplomáticas do Governo Lula e da política comercial dos Estados Unidos.
O governo brasileiro avalia quais medidas pode adotar caso as tarifas sejam impostas.
Como um veículo independente, não aceitamos dinheiro público. O que financia nossa estrutura são as assinaturas de cada pessoa que acredita em nossa causa.
Quanto mais gente tivermos conosco nesta missão, mais longe iremos. Por isso, agradecemos o apoio de todos vocês.
Seja também um membro da Brasil Paralelo e nos ajude a expandir nosso jornalismo. Clique aqui.
Cupom aplicado 37% OFF
Cupom aplicado 62% OFF
MAIOR DESCONTO
Cupom aplicado 54% OFF
Assine e tenha 12 meses de acesso a todo o catálogo e aos próximos lançamentos da BP