Os dados apresentados pela pesquisa confirmam que a disputa pela prefeitura da capital paulista será intensa. O grande destaque é o aumento das intenções de votos em Pablo Marçal. O candidato do PRTB registrou um aumento de 4,9 pontos em relação ao último levantamento do Instituto, realizado no dia 08 de agosto.
Em relação à pesquisa anterior, o único candidato a crescer foi Marçal.
A o resultado representa uma mudança na pesquisa liberada em agosto pelo Instituto:
Mesmo assim, Guilherme Boulous (PSOL) segue em primeiro lugar, o atual prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), em segundo, e só então aparece Pablo Marçal (PRTB) aparece nas pesquisas.
O levantamento também revela a deputada Tábata Amaral (PSB) em terceiro lugar, com 12% dos votos e o apresentador José Luiz Datena (PSDB) com 9.5%.
A margem de erro no levantamento é de 2 pontos percentuais.
Entre os candidatos com menor intenção de voto, Marina Helena (Novo) é mencionada com 4,3% de intenções. O candidato Altino (PSTU) tem 0,3% e Ricardo Senese (UP), 0,2%. João Pimenta,o PCO, não pontuou. Bebeto Haddad (DC), cuja candidatura foi confirmada no mesmo dia do registro da pesquisa, não foi incluído como opção de voto na pesquisa. Votos brancos ou nulos somaram 6,2%. Cerca de 0,9% dos entrevistados não souberam responder à entrevista.
Metodologia: a pesquisa ouviu 1.803 paulistanos de 16 anos ou mais.
O levantamento foi realizado entre os dias 15 e 20 de agosto e o índice de confiança é de 95%. Esta foi a primeira pesquisa realizada pelo Instituto Atlas Intel após o registro das candidaturas eleitorais. O registro foi feito no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e identificado pelo número SP-02504/2024.
Desde que iniciou sua jornada como pré-candidato à prefeito, o empresário e influenciador tem causado um grande impacto na disputa.
Altamente popular nas redes sociais e constantemente mencionado pela imprensa, “o efeito Marçal” significa o quanto a participação de Marçal interfere no pleito eleitoral.
A jornalista de política Bela Megale, de O Globo, chegou a afirmar que Marçal encarnou uma “metralhadora giratória na disputa à prefeitura de São Paulo”.
“Desde que começaram os debates, em 8 de agosto, na Band, o influencer adotou a estratégia de atacar ferozmente os adversários, desrespeitar as regras dos programas e reduzir as discussões em recortes para suas redes”, afirma.
Uma das estratégias do candidato do PRTB para se destacar nas eleições é a mobilização nas redes sociais.
“Ele está jogando em casa”, afirma Pedro de Assis, pós-doutorando em Ciência Política pela Universidade de São Paulo.
Marçal utiliza os debates para gerar cortes das entrevistas em que se apresenta de modo incisivo e publicá-las nas redes sociais. Ainda “terceiriza” algumas respostas para as redes sociais, território em que tem ampla aceitação. Apenas no Instagram é seguido por mais de 12,8 milhões de pessoas.
A eleição do candidato enfrenta alguns problemas.
Na última semana, o Ministério Público tentou impugnar sua candidatura. Hoje, o TRE a manteve.
Também é acusado pelos outros candidatos de envolvimento em fraudes e corrupção.
Além disso, enfrenta dificuldades para conseguir o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro, mais popular liderança conservadora brasileira.
Hoje, eu seu perfil de redes sociais, o presidente publicou uma mensagem em que deixou claro que não apoia Marçal. O empresário, então, respondeu que apoiou a campanha do presidente com o valor de R$100 mil, além de ter realizado publicações em redes sociais e colaborado para que ele tivesse acesso a uma importante rede de influenciadores.
Os resultados da Atlas Intel e o cenário que se configura comprovam que a disputa à prefeitura de São Paulo tende a manter a intensidade.
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