Jair Bolsonaro (PL-RJ) foi indiciado por tentativa de golpe de Estado no Brasil. O ex-presidente é acusado de tramar a morte de Lula, Alckmin e Alexandre de Moraes.
A trama teria o objetivo de manter Bolsonaro na Presidência. O indiciamento aconteceu uma hora após o depoimento do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.
Mensagens recuperadas pela Polícia Federal (PF) mostram Cid afirmando que Bolsonaro estava “sendo pressionado por deputados e empresários do agronegócio a dar um golpe”.
Além dele, também foram indiciados:
Caso seja condenado, o ex-presidente pode ter de cumprir as seguintes penas:
Esse é o terceiro indiciamento do ex-presidente. Em julho de 2024, ele também passou a ser investigado por supostamente vender jóias sauditas concedidas como presente ao governo brasileiro. As peças teriam sido negociadas nos EUA.
Antes, ele já estava sendo processado por suposta fraude em seu cartão de vacinação contra a Covid-19. A PF está investigando a existência de uma associação criminosa para realizar a possível falcatrua.
Entre os pontos que levantaram dúvidas, estão contradições entre os depoimentos de Cid e as provas coletadas pelos investigadores na Operação Contragolpe.
Na terça-feira, 19 de novembro, a Polícia Federal deflagrou uma operação, denominada Contragolpe, para investigar um suposto plano de golpe que incluiria assassinado de autoridades como o presidente Lula e o ministro Alexandre de Moraes.
O general reformado Mário Fernandes e quatro “kids pretos” foram presos.
Os agentes também alegam ter recuperado mensagens de texto que indicam que Cid sabia sobre planos de assassinato de autoridades, incluindo o próprio ministro Moraes.
No entanto, o tenente-coronel não havia falado sobre tais estratégias nos depoimentos anteriores. A ausência dessa informação caracterizaria o descumprimento do acordo.
Em uma audiência anterior, ele havia sido preso por ter desrespeitado medidas cautelares. Enquanto estava solto, Cid criticou a PF.
A revista Veja divulgou áudios do WhatsApp de Mauro Cid, nos quais ele critica seu próprio acordo de delação premiada, afirmando que foi forçado a "confirmar a narrativa deles".
Após a publicação dessas mensagens, no fim de 2022, o tenente-coronel foi preso, mas foi libertado pouco tempo depois.
Na época, conseguiu liberdade provisória mediante certas condições, mas agora se vê novamente sob risco de voltar à prisão.
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