A Black Friday 2024 deve vender mais alimentos que qualquer outro produto. A informação é de uma pesquisa realizada pelo Banco24horas em seus terminais de autoatendimento, que coletou a opinião de 126 mil pessoas.
O levantamento foi feito em todo o país e descobriu que produtos alimentícios tradicionalmente mais caros estão na mira de 18,1% dos entrevistados. Por outro lado, 18,2% pretendem comprar itens básicos.
Abaixo deles estão:
A pesquisa também destacou o quanto as pessoas pretendem gastar. Os moradores do Nordeste estão mais inclinados a gastar mais de R$1.000,00 na data.
Já em São Paulo, apenas 37% dos entrevistados planejam desembolçar mais de R$500,00.
Um estudo da startup de inteligência de mercado Horus revelou que os preços altos podem ser os responsáveis por esse comportamento.
Já a consultora de empresas de varejo Rock Encantech, descobriu que o interesse por bebidas alcoólicas e não alcoólicas está alto. Segundo levantamento da empresa, as pessoas também pretendem comprar:
Em alguns casos, como o das fraldas infantis, o aumento da intenção de compra pode chegar a 80%.
A Brasil Paralelo realizou um Insight BP especial sobre a Black Friday. O programa listou algumas dicas para que o consumidor não caia em golpes durante a promoção. São elas:
Em resumo, a Black Friday pode oferecer boas oportunidades, mas é preciso estar atento para evitar fraudes e garantir que as ofertas sejam realmente vantajosas.
De acordo com o Insight BP, a Black Friday começou com o comunicado de uma empresa americana em 1951.
Na época, muitos trabalhadores alegavam estar doentes na sexta-feira após o Dia de Ação de Graças, comparando seus sintomas à peste bubônica. Assim, o dia ficou conhecido como Black Friday.
A origem do termo Black Friday também é associada ao que acontecia na Filadélfia nos anos 1960. Diante do trânsito caótico após o Dia de Ação de Graças, os lojistas passaram a aproveitar o movimento para aumentar as vendas.
Com isso, as contas deixavam de ser escritas com tinta vermelha e passavam a ser escritas de preto. Daí o nome Black Friday.
A data se tornou tradicional, com pessoas se amontoando na porta de lojas para conseguir bons descontos. Só que em 2008 isso teve uma consequência trágica. Naquele ano, um funcionário do Walmart foi pisoteado até a morte pela multidão ansiosa por ofertas.
No Brasil, a Black Friday chegou em 2010 e rapidamente se popularizou. No entanto, os consumidores devem estar atentos a fraudes. Algumas lojas aumentam os preços antes da data e depois os reduzem para simular descontos.
Assista abaixo o episódio completo do Insight BP sobre a Black Friday:
A avaliação da Horus sobre a ligação entre preferência do consumidor por alimentos durante a Black Friday e a alta dos preços tem fundamento.
No dia 26 de novembro, o IBGE divulgou que o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) deve fechar novembro com uma alta de 0,62%. No mesmo período do ano passado, essa porcentagem era de 0,54%.
Esse resultado foi influenciado principalmente pelo aumento nos preços de alimentos, justamente os produtos que ficam em primeiro lugar na lista de desejos da de desejo das pessoas para a Black Friday.
Nos últimos 12 meses até novembro, o IPCA-15 acumulou uma alta de 4,77%, superando o teto da meta de inflação que é de 3,0%. Sendo assim, a alta busca por comida durante a promoção é justificável.
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