Após a descoberta dos escândalos de corrupção ocorridos durante governos de esquerda, como o Mensalão e o Petrolão, a direita aproveitou a deixa e levantou a bandeira do combate à corrupção.
Alguns membros da nova direita afirmam que possíveis abusos da Operação Lava-Jato podem ter prejudicado a mesma direita que a defendia, enquanto outros participantes do movimento defendem as atitudes dos investigadores.
Veja a história da Lava-Jato e o que os protagonistas da direita pensam sobre seus efeitos políticos e a atitude do governo Bolsonaro no combate à corrupção.
Um jovem juiz brasileiro estudou com atenção certos eventos ocorridos alguns anos antes na Itália, eventos que acabaram decretando a morte da Primeira República Italiana devido ao excesso de corrupção.
Mani Puliti - a Operação Mãos Limpas - daria ao juiz Sérgio Moro um mapa do percurso a ser percorrido para atingir um objetivo extremamente ambicioso e perigoso: o fim da corrupção brasileira. E assim, no mesmo ano em que a esquerda obtinha a vitória nas urnas, era deflagrada a operação Lava-Jato.
A Lava-Jato se baseava em três elementos funcionais, cuja atuação conjunta transformou a 13ª Vara Federal de Curitiba em uma máquina de prender poderosos.
O primeiro era a instituição da delação premiada. Um investigado menor podia escolher entre receber todo o peso da lei em penas extremamente duras, ou delatar seus superiores e receber uma pena mais branda.
Cada fase da operação Lava-Jato era um degrau, que ao ser galgado ia deixando os investigadores mais perto dos chefes da operação.
O segundo elemento ficou conhecido como o “Dilema do Prisioneiro”: diversos acusados eram presos em salas separadas e recebiam a informação de que o primeiro a fazer a delação receberia uma pena mais leve, os outros receberiam punições rigorosas.
O resultado: delações rápidas, em grande quantidade. E dor de cabeça para os chefes da operação.
O terceiro elemento era o vazamento seletivo de informações para a imprensa. Uma vez que a Lava-Jato estava indo contra algumas das figuras mais poderosas do país, a operação poderia ser sabotada se não houvesse pressão popular em sentido contrário.
E assim, durante alguns meses, a caça à corrupção virou uma pauta nacional. A importância dada à pauta anticorrupção não denotava apenas indignação com a perda financeira, mas uma preocupação com o norte moral do país.
A corrupção financeira era vista como apenas sintoma de uma degradação geral dos valores morais, que a direita agora buscava defender.
A trilogia de documentários A Direita no Brasil perguntou aos protagonistas da nova direita brasileira sobre os prós e contras da Operação Lava-Jato. Personalidades como Nikolas Ferreira, Silvio Grimaldo, Bia Kicis e Alexandre Garcia deram suas opiniões. Sugiram questões como:
Entenda essas e muitas outras questões no documentário A Direita no Brasil.
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