Entre os dias 30 de novembro e 12 de dezembro, a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou a COP 28, uma reunião para falar sobre mudanças climáticas e outras pautas do movimento ambientalista.
Após areunião, Al Gore, ex-vice-presidente dos EUA, aproveitou uma entrevista para emitir sua opinião sobre a ascensão das "mídias não convencionais". Para ele, essas mídias deveriam ser banidas, apenas as mídias tradicionais deveriam ter espaço.
Como seria o processo para encerrar as novas mídias? Entenda a luta contra novos meios de informação e os erros de Al Gore sobre o meio ambiente.
Após ser vice-presidente de George Bush, Al Gore passou a dedicar sua vida a liderar ONG's ambientalistas. Devido ao seu ativismo e amizade com políticos e membros de corporações, a ONU convidou o ex-vice-presidente para a COP 28.
Durante uma entrevista ao jornal Bloomberg Green, logo após a COP 28, ele afirmou:
"As redes sociais perturbaram o equilíbrio que existia e que faziam a democracia representativa funcionar muito melhor.
A democracia funcional depende de uma base partilhada de conhecimento que serve de base para o raciocínio conjunto, mas que as redes sociais, dominadas por algoritmos, perturbam este equilíbrio".
De acordo com Gore, as pessoas estão sendo puxadas para “tocas de coelho” por algoritmos.
Ao encerrar sua fala, ele completou:
"[As redes sociais] estão gerando outro tipo de IA: insanidade artificial. Elas deveriam ser banidas, realmente deveriam ser banidas!”, enfatizou enquanto era aplaudido.
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O ex-vice-presidente dos EUA é conhecido por ter realizado diversas previsões alarmistas sobre o meio ambiente que se provaram erradas.
No longa “Uma Verdade Inconveniente“, o ex-vice-presidente americano afirma que a neve que cobre a montanha Kilimanjaro derreterá totalmente até 2015 (dentre outras catástrofes).
A afirmação é da Universidade de Ohio, originalmente publicada em 2002. Contudo, até 2021 o ponto mais alto da África continua cheio de neve e cercado de glaciais.
A grande mídia mundial também propagou a história baseada na teoria não comprovada, causando pânico no mundo.
Outras mídias tradicionais, defendidas por Al Gore, também realizaram erros nesse sentido.
Em dezembro de 2007, a BBC afirmou que os “Verões do Ártico não terão gelo em 2013”. A reportagem se baseava num modelo climático criado pela União Geofísica Americana com apoio da Nasa.
No ano de 2017, a área da calota polar tinha 12 milhões de quilômetros quadrados – quase uma vez e meia do território do Brasil.
ONGs e personalidades ambientalistas afirmaram no passado que "ilhas da Polinésia desaparecerão até 2015”.
Os moradores das Ilhas Carteret, no Papua Nova Guiné, chegaram a realocar sua comunidade com medo que a previsão dos ambientalistas se confirmasse.
Os arquipélagos de Tuvalu e Kiribati também estariam ameaçados. Contudo, em 2021 eles ainda estão lá.
Um estudo da Universidade de Auckland analisou o território de mais de 600 ilhas de corais da Polinésia e concluiu que 80% delas mantiveram a área original ou aumentaram de tamanho. 20% mostraram alguma redução.
James Lovelock, autor de A Vingança de Gaia, disse que “Bilhões de pessoas morrerão com o calor; a vida só será possível nos polos”.
A visão trágica tinha prazo de validade: Lovelock disse que a Terra se transformaria num inferno até o fim deste século. Mas o próprio ambientalista, numa entrevista de 2012, voltou atrás em suas afirmações.
Ele afirmou que seus livros tinham uma boa dose de alarmismo e que seu pessimismo não se confirmou.
Para estudiosos como Olavo de Carvalho e Alexandre Costa, parte do alarmismo ambiental e midiático possui uma intenção política: causar pânico social para aumentar o poder do governo e seus aliados.
O caso do climagate mostra que cientistas ingleses foram coagidos por membros do governo a descartar evidências contrárias ao aquecimento global. Outros fatos semelhantes mostram uma possível estratégia política, chamada de globalismo.
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