“As greves nas universidades são desculpa para a vadiagem”, declara influenciador

O lugar do homem pelado

Tudo aconteceu quando ele foi assistir a um recital de música na Universidade Federal de Pernambuco, estado onde nasceu. Na época, tinha apenas 8 anos de idade. Ao procurar a sala onde seria o evento, deparou-se com uma cena que guardou na memória para sempre. 

“Abri a porta e tinha um artista de cabelo grande. Ele me olhou, apontou e gritou: Você! Você! E veio andando na minha direção. Fiquei ali sem saber o que fazer, paralisado”.

Dez anos depois, voltou ao campus, agora como estudante de física. 

Greve é desculpa para “vadiagem”

Rasta contou que logo no seu segundo semestre de faculdade, os professores entraram em greve. Foram mais de 100 dias de aulas paralisadas, nos quais os alunos não podiam fazer mais nada, além de esperar que tudo voltasse ao normal.

“As pessoas não podiam se comprometer com um emprego, ou algo do tipo. A qualquer momento a greve poderia acabar e elas teriam que voltar a estudar. Para mim, a greve é a mais perfeita desculpa para praticar a vadiagem”. 

Ele também falou sobre partidos políticos de esquerda dentro da instituição. Contou que já em 2005, agremiações partidárias mantinham o discurso sempre dentro de tal espectro de ideias. 

“É dali que saem os futuros ativistas, que vão ocupar os espaços e virar capachos eleitorais da esquerda mainstream. Na minha época, era o PSTU e o SOL, que depois virou PSOL. Esse último é uma linha auxiliar do PT”.

Eram feitas reuniões desses grupos com os alunos. 

“As universidades se tornaram “currais de esquerda”, afirmou ainda. 

As conclusões do influenciador revelam uma situação que seria prejudicial à diversidade de ideais funtamental à formação de pensamento em uma sociedade democrática.