Na noite de ontem, o STF determinou que Elon Musk indique um representante do X no Brasil, sob o risco de a plataforma ser retirada do país em caso de não cumprimento da ordem.
A dificuldade de encontrar um representante da empresa existe desde que Musk fechou os escritórios do X no país, no dia 17 de agosto de 2024.
Como resposta às decisões da Justiça, Elon Musk comparou Alexandre de Moraes a Voldemort, vilão da saga Harry Potter, e afirmou estar sendo vítima de censura.
Moraes então determinou o bloqueio das contas da Starlink com a justificativa de garantir o pagamento das multas impostas pela Justiça brasileira. A assessoria do ministro confirmou a informação. Alegaram que o bloqueio foi realizado porque a Starlink pertence a Musk.
A Starlink oferece antenas que permitem o acesso dos usuários à internet via satélite.
O embate entre o magistrado brasileiro e o bilionário americano começou em abril, quando Musk acusou Moraes de promover censura no Brasil. Na ocasião, ele escreveu em sua conta no X:
"Por que você está exigindo tanta censura no Brasil?”
Desde então, os dois têm protagonizado polêmicas. De um lado, Musk condena intimações para a derrubada de contas no X. Do outro, o ministro acusa o bilionário de não respeitar a soberania do Brasil.
Por determinação do ministro, o empresário foi incluído no inquérito 4.874, popularmente chamado de “inquérito das milícias digitais" (Inq. 4874)”. A investigação quer entender se existe crime nas ações de alguns grupos. Eles são suspeitos de espalhar notícias falsas em redes sociais com o objetivo de influenciar processos políticos.
Para ajudar a entender o que aconteceu, a Brasil Paralelo fez um resumo de como tudo começou. Clique aqui e entenda
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