Fundador e mentor do G4 Educação. Fundador da Easy Taxi e Singu.
Bem-vindo ao Vale de Galt brasileiro, como apelidamos o G4 Educação, onde a cultura do trabalho duro, meritocrático e sem "bullshitagem" foram responsáveis por nos fazer alcançar um valuation de R$1,2 bilhão em menos de 5 anos.
Inspirado no livro "A Revolta de Atlas", de Ayn Rand, nosso objetivo sempre foi o de valorizar a jornada de quem veste a camisa e "rala" de verdade, criando um ecossistema em que aqueles que realmente querem construir algo significativo, possam desenvolver o seu potencial máximo sem as amarras burocráticas e ideológicas que muitas vezes sufocam o progresso.
Aqui, esse mindset não é apenas incentivado, mas vivido diariamente, criando um profundo senso de pertencimento, do copeiro ao CEO.
Desde o início, identificamos que a verdadeira liberdade vem de uma cultura onde o trabalho árduo é a norma e as distrações são mínimas. Para chegar a esse ambiente, os líderes são livres para se concentrar no que realmente importa: estratégia, pessoas e execução.
De fato, esses são os três pilares da longevidade adotados pelas empresas feitas para durar e o que as diferencia daquelas que apenas patinam no mercado.
Utilizando os "4 C's da estratégia de Harvard", conseguimos encontrar um framework capaz de nos trazer mais organização, escala e geração de caixa:
a) Choice (escolhas)
Você precisa definir para onde a sua empresa deve ir e, mais importante, para onde não deve ir.
Por exemplo, no G4, em 2019, tínhamos propostas de cursos in company que geravam alguns milhões de lucro por ano para a companhia. No entanto, optamos por fechar essa unidade e não atender mais grandes empresas para focar apenas em nosso core: pequenos e médios empreendedores.
Pode parecer contraintuitivo, mas foi justamente a partir dessa decisão que o nosso crescimento acelerou.
Quais são os seus objetivos de curto, médio e longo prazo? Quais escolhas você vai fazer hoje para alcançá-los? Os recursos são escassos, então é essencial ter deep focus para que seus esforços prosperem.
b) Clarity (clareza)
É crucial garantir o alinhamento da equipe sobre o que fazer, como fazer e por que fazer. No G4, adotamos a gestão à vista e instalamos televisores por todo o escritório para destacar os nossos dashboards e permitir que todos os colaboradores acompanhem os nossos indicadores-chave de performance - principalmente o que já alcançamos e o que falta para chegar lá.
Dar essa visibilidade permite que todos na empresa saibam a meta do mês e quanto cada área pode contribuir para alcançá-la.
c) Commitment (comprometimento)
Seu time precisa estar 100% comprado com a sua estratégia. Mesmo que ajustes de rota sejam necessários, é fundamental que saibam qual direção seguir.
De acordo com a Gallup, equipes engajadas apresentam lucratividade 21% maior, e a recíproca também é verdadeira: nos EUA, por exemplo, times descomprometidos sustam às companhias até US$550 milhões por ano.
d) Congruency (Congruência)
Assegure que todas as estratégias estejam combinadas e se fortaleçam mutuamente, criando uma abordagem coesa e eficaz para o crescimento da sua empresa.
A proximidade entre líderes de áreas, por exemplo, foi game changer para o nosso negócio, já que isoladamente existia uma visão extremamente limitada do todo.
A qualidade das pessoas em sua equipe é tão (ou mais) importante do que a estratégia que você implementa.
Afinal, um projeto ruim executado por uma equipe talentosa pode se tornar uma boa ideia, enquanto um excelente projeto nas mãos de uma equipe medíocre provavelmente continuará apenas no papel.
Você já se perguntou se contrataria uma segunda vez, com o mesmo entusiasmo, todas as pessoas da sua companhia?
No nosso Vale de Galt, questionamos constantemente: quem serão as pessoas que estarão ao nosso lado nas trincheiras?
Focamos em um time enxuto, mas altamente eficaz, onde a cultura e o desempenho andam de mãos dadas.
Seu time precisa comprar o sonho tanto quanto você; se isso não estiver acontecendo, nada melhor do que promover os detratores para o mercado de trabalho.
Aqui, evitamos a armadilha de contratar até mesmo aquelas pessoas tecnicamente excepcionais se elas não carregarem o nosso DNA, mesmo que sejam PhDs ou tenham estudado em uma Ivy League.
Existe um mito de que é necessário contratar mais para crescer, mas segundo a Lei de Brooke:
"Adicionar mais pessoas em um projeto é a melhor forma de você perder eficiência".
A execução eficaz é o que transforma estratégias e equipes potenciais em resultados reais e tangíveis. Isso porque, idealmente falando, uma estratégia nada mais é do que um plano – e um plano, sem execução, é inútil.
Ainda assim, dados da Harvard Business Review mostram que cerca de 60-90% dos planejamentos estratégicos nunca são totalmente implementados.
Entre os motivos estão a falta de orientação sobre como dar passos concretos e acionáveis, já que muitos gestores ainda carregam uma formação extremamente acadêmica e teórica, faltando o domínio prático do campo de batalha.
Esteja sempre atento aos dois principais elementos da execução: os indicadores (que aumentam a previsibilidade do negócio) e os rituais de acompanhamento (reuniões capazes de imprimir força e velocidade nos colaboradores, como all hands, weekly e 1:1, para manter a equipe alinhada e focada nos objetivos comuns).
Sem dúvidas, toda organização passa por diferentes fases, mas, independente do estágio em que você se encontra hoje, existe método para saber como se antecipar e o que fazer em cada uma dessas etapas para que o seu negócio não viva de apagar incêndios e possa construir um futuro verdadeiramente sólido e sustentável.
Se você quer crescer com muito mais eficiência e velocidade, construindo o seu próprio Vale de Galt, aproveite a série de aulas gratuitas em comemoração ao aniversário de 5 anos do G4 Educação e aprenda com aqueles que estão na linha de frente do empreendedorismo, construindo um legado de impacto e inovação.