Jornalista com 36 anos de experiência, apresentador e autor de cinco livros, um deles best-seller. Por duas vezes, ganhou o Troféu Imprensa e o Prêmio Comunique-se.
O mundo vai acabar. Donald Trump foi eleito presidente dos Estados Unidos de forma avassaladora, e todos nós estamos ameaçados...
É o que está nas manchetes dos jornais, dos telejornais, nos portais de notícia. Dificilmente, haverá salvação.
A CNN americana aponta as “vítimas preferenciais”: “Vitória de Trump é um pesadelo para mulheres negras e imigrantes ilegais”.
E é certo mesmo que vai sobrar para todo mundo... A publicação britânica The Economist já fala até no temor de que “as faculdades mentais de Trump comecem a falhar”, sem que seus jornalistas sejam chamados de “agentes de desinformação”, de extremistas.
Assim eram tratados apenas aqueles que questionavam as capacidades físicas e mentais do presidente Joe Biden.
A imprensa brasileira que desistiu de ser imprensa vai na mesma onda insana. O Uol estampou em manchete: “Estados Unidos optam pelo inferno e forçam o mundo a conviver com o diabo”.
Para o Estadão, “os americanos escolheram o populismo autoritário”. O jornal paulista afirma que, sendo um “criminoso, um golpista, um orgulhoso agente do caos”, Trump “vai tornar o mundo mais instável”.
O jornal O Globo não tem dúvida de afirmar que o presidente eleito “representa um risco à democracia americana”, que ele “menospreza as instituições e não tem nenhum tipo de constrangimento em usar o poder do Estado em benefício próprio”. Claro que o folhetim carioca não é capaz de dizer o mesmo de Lula...
Imaginem o que anda falando a Folha de São Paulo... “Trump oferece caos, pede poder e Estados Unidos topam”; “Trump abusará do autoritarismo”; “Trump volta ao poder para desafiar a própria ideia da democracia”... “Trump reeleito é um desastre global climático, ele vai estabelecer uma âncora para o negacionismo ambiental, a brutalidade social, as divisões políticas e as doutrinas anticientíficas”.
E o que dizer de quem ainda lê a Folha, não por obrigação profissional, como eu?
Está na seção de cartas dos leitores: “A vitória de Trump deixa o mundo mais perigoso”; “A maior democracia do mundo elegeu Trump e seu discurso antidemocrático”; “Incrível que os americanos acreditem em promessas que o mundo sabe que não serão cumpridas”.
Esses foram trechos selecionados da turma que deve comer picanha e tomar cerveja todo fim de semana e que trata Nicolás Maduro como presidente reeleito e fala em “jornada democrática” na Venezuela.
Donald Trump não derrotou apenas Kamala Harris e um Partido Democrata radicalizado, desesperado, mentiroso, cínico, apartado do mundo real.
Ele venceu uma batalha importante contra a mídia enviesada, as falsas acusações de incitação à violência, a derrubada de suas redes sociais, os processos fajutos contra ele, as tentativas de prendê-lo, de matá-lo.
Ele deu uma boa pancada no sistema, no aglomerado woke, na ideologia de gênero, na “linguagem neutra”, nos homens metidos em competições esportivas de mulheres, nos falsos movimentos feministas, no assassinato de bebês nos ventres das mães, nos falsos movimentos raciais, no “ressentimento racial”.
Trump assustou as escolas corroídas, o meio acadêmico, os artistas desorientados, arrogantes, pretensiosos, toda a indústria do entretenimento e cultural.
Foi uma pancada nos agrupamentos contra a família, os cristãos, os judeus. A vitória de Trump foi contra o terrorismo, o ecoterrorismo, a Agenda 2030 da ONU, a agenda globalista, contra as fronteiras abertas, contra a criminalidade, a favor das forças de segurança, da polícia, a favor da Justiça, do mérito, contra o vitimismo.
Foi uma pancada na banalização do nazismo e do fascismo, foi uma bordoada no comunismo, nas ditaduras, nas tiranias.
Foi um triunfo pela liberdade de expressão, contra a censura, a perseguição política.