Rasta é um highlander, um artista que apresenta colunas irônicas, versões textuais de seu programa Rasta News, um jornal semanal isento de notícias. Não delicadezas aqui.
Desde os tempos mais primórdios, quando o filósofo estava aí, a amizade já era definida por ele em sua Ética a Nicômaco como um componente essencial para a chamada "boa vida".
A amizade, de acordo com o filósofo, é uma afinidade marcada pela presença da "Boa Vontade" para com o outro e do desejo do bem para o amigo.
Ah, meus embaixadores, como é bom ter amigos, não é?
Quem se esquecerá da cólera de Aquiles, cantada pela musa através de Homero, como Aquiles pulou de cabeça na própria destruição para vingar a morte de Patroklos. Cena inclusive evocada por Sócrates em seu julgamento, ao declarar sua amizade com a Sabedoria como uma disposição de ir à morte para não desonrá-la.
Para mim, a melhor cena de amizade da Ilíada não é essa.
No livro X, quando Patroklos recebe Ajax e Odisseu na tenda de Aquiles para um churrasco, prova de que os Aqueus já sabiam fazer um belo assado - ele deixa que os troncos de lenha queimem até o final e usa apenas a brasa, sem chamas escandalosas como esses chefs escandalosos do mundo anglófono que ficam fazendo malabarismo e circo na hora de manusear a carne.
Para mim, o maior sinal de amizade é fazer um assado para o amigo como se o fizesse para Deus.
Como se esquecer da amizade entre os membros da Sociedade do Anel? Uma das cenas mais emocionantes da Sociedade do Anel acontece logo depois do encontro dos hobbits com o primeiro Nâzgul.
Frodo está com um pouco de receio de explicar a situação dele para Sam, Merry e Pippin e a natureza suicida da missão em que ele se encontra. E, para sua surpresa, os hobbits revelam que já sabiam de tudo, que passaram aqueles últimos 17 anos de olho nele e que, na verdade, estavam ali prontos para ir com ele à morte.
Mas quatro ainda é muito, e ao contrário do que diz a canção do Roberto Carlos, Sam prova que mais vale ter um amigo leal frente à desolação do mundo do que ter um milhão de amigos.
A Idade Média nos trouxe a famosa definição de Santo Tomás de Aquino: “Idem Velle et Idem Nolle”, amar as mesmas coisas e rejeitar as mesmas coisas.
Algo que é verdade, sem mentira, certo, muito verdadeiro, mas que parece extravagante nos dias de hoje, de amigos e inimigos de facebook, em que temos que conciliar uma gama de possibilidades de amizade dentro de um estado secular que incorpora diversos afetos e busca formar uma espécie de amizade com base no território, na língua e na cultura.
Mais uma vez, desejo toda sorte do mundo a este projeto, já carcomido e erodido por todos os lados por diversas sanhas de cunho identitário. Desejo toda a sorte do mundo, mesmo, desde que eu não pague a conta.
Eu mesmo tenho grande afeto pelos meus amigos.
Especialmente quando a gente muda de país, é com os amigos que passamos muitos momentos e datas especiais.
Louvorjones, André Belasco, Vinny Palhetada, Rastanael Russi, e Jôpinha. São bons os meus embaixadores por aqui.
No Brasil, também deixei grandes amizades, como Babão, que me ensinou a fazer um bom arroz, a não marcar vacilação, ser breve e não trazer violão para as festas e nunca tive problema de socializar com alguns petistas e psolistas, embora muitos desses tenham caído por terra naquele processo de desumanização do outro.
Algo tão típico dessa época em que gente que não deveria nem poder alugar um carro é dotada de título de eleitor e redes sociais.
Apesar disso, ainda tenho bons amigos à esquerda, como o querido amigo Torreão, muso inspirador do saudoso samba do Torreão dos acadêmicos de Milton Friedman, que diz que:
"No curso de ciências sociais, frequentava bacanais e reuniões da UNE'’.
Em defesa do meu amigo Torreão, gostaria de dizer que aquilo foi apenas uma licença poética e que ele jamais se deu ao despautério de frequentar reuniões da UNE.
Mas se na vida a amizade é uma afinidade entre almas, na política, as amizades, às vezes, parecem existir somente para obter benefícios, favores e criar oportunidades de engajar-se no milagre da multiplicação da pilhagem do cidadão brasileirinho.
Por isso, muitas vezes o eleitor fica confuso ao ver políticos de lados tão diversos se abraçando e sorrindo como se aquela amizade já durasse décadas.
Neste caso, pode ser que a amizade aparente, não seja verdadeira, ou que seja um Idem velle, Idem roubo.
Por outro lado, muitas das grandes amizades políticas, podem ser muito mais sinceras do que essas que só surgem para realizar algum objetivo comum.
Amizades muito verdadeiras podem ser muito singelas e discretas, e eu acho que a amizade mais discreta, e que o brasileiro mais teve dificuldade de entender e assimilar por muitos anos, foi a do querido amigo tucano.
Eu que na minha juventude era petista, achava divertido ver aquele bando de almofadinha, vestindo aqueles abadás laranja neon, sem saber o que fazer, a não ser votar no PSDB e a gente ainda ainda virava e chamava o cara de extrema direita.
O maluco votava no Serra, FHC, uns socialistas históricos, e a gente descia a lenha, chamava de neoliberal racista e a coisa toda. Era realmente bom demais.
Agora temos mais uma aproximação pública dos tucanos e petistas. Digo mais uma porque embora para alguns pareça uma novidade, não é novidade alguma. PT e PSDB já estiveram juntos em outros momentos:
Que loucura são esses tucanos. Vou te contar que um tucano que eu adoro é o José Serra. Vejo a vida do cara e chega a dar calafrio.
Aos 18 anos, entrando na faculdade, o cara já era candidato a diretor de grêmio; aos 20, foi eleito presidente da União Estadual dos Estudantes de São Paulo e fundou um grupo esquerdista chamado Ação Popular; e, aos 21 anos, com o apoio do Partido Comunista Brasileiro, foi eleito presidente de nada mais, nada menos do que da UNE, conhecida popularmente como união dos estudantes que não estudam.
A partir daí, ele já estava em contato com presidentes, ex-presidentes da República, e toda sorte de políticos, sendo um deles quem o aconselhou a vazar do país quando os militares assumiram o poder em 1964, e ele acabou tendo que sair de cena.
Meu irmão, 18 anos! O cara ao invés de ficar quieto, estudando na faculdade paga com nosso imposto, já estava nessa de ser candidato.
Eu, pelo menos, nessa idade, mesmo sendo comunista, já sabia que minha obrigação era tocar minhas escalas e arpejos no piano, não ficava nessa maluquice de querer virar presidente da associação dos metaleiros melódicos do Brasil, diretor da ordem dos fritadores da escala menor harmônica.
Até porque para poder dirigir alguma coisa, primeiro eu precisava aprender algo sobre a vida.
Essa galera passa a vida inteira querendo dar pitaco na vida alheia. Meu amigo, aprenda a dirigir um fogão. Apresente-me um feijão bem temperado ou uma barriga de porco pururucando, e aí, sim, talvez, quem sabe, você pode pensar em sonhar em dirigir algo além disso.
Lembremos dos versos do nosso baiano preferido:
“A cada canto um grande conselheiro, Que nos quer governar cabana e vinha; Não sabem governar sua cozinha, e podem governar o mundo inteiro.”
Em 2010, estava ele lá de novo: candidato à Presidência da República.
O cidadão ainda receoso e um tanto cabreiro por seguir governado por um partido tão costumeiramente chegado a ditadores, mas para os candidatos, foi tudo tranquilamente resolvido entre amigos socialistas.
Esse papo todo até me lembra do meu ex-petista favorito: Eduardo Jorge. Um dos fundadores do partido dos trabalhadores.
Lembro-me bem quando, em 2014, o Dudu levantou o dedo numa entrevista e disse que, mais que amigos, o PT e o PSDB “são partidos da mesma família”.
Eita. Para o desespero do jornalista, que tomou um susto tão grande que até resolveu dar um gole d'água no seu copinho de arco íris, enquanto o Dudu completava: “você sabe que briga de família é a pior que tem né?”
Óbvio que o susto não era por ser uma informação desconhecida por um jovem tão belo e bem informado quanto aquele jornalista, mas porque na cabeça dessa galera este é o tipo de informação verdadeira que não se chega e fala em uma entrevista.
“Pô meu, a gente luta contra as fake news, mas, meu, também não é pra chegar assim falando todas as verdades” Eita.
Eu aqui pegando leve, chamando os caras de amigos e o Dudu Jorge já chega entregando que é tudo família. Beleza, só que aí morreu Neves.
Isso aí, meus alunos, 10, 20, 30 anos atrás, qualquer clérigo level 2 com sabedoria 11 ou 12 já saberia. O problema é que no brasil a média de Wisdom do cidadão é de 6 ou 7.
E quando o nosso Mago level 20, cujo nome é sobrevivente, já avisava "ciente, Carvalho, já falei que vai dar merda" as pessoas viravam a cara, empombadas, ofendidas com tais declarações radicais e extravagantes à nossa sensibilidade Coldplay.
Mas para completar esta história, o que o Dudu Jorge narrou de mais interessante naquela mesma entrevista foi como ele, que nos anos 90 era uma liderança petista, trabalhou duro por uma aliança entre os partidos nas eleições, que já estava sendo feita pelo principal líder tucano da época, Mário Covas.
Para consolidar essa frente ampla de esquerda, a ideia de alguns petistas seria participar do governo Itamar, após o impeachment de Collor.
Quando a ideia foi ser votada dentro do partido, veja o que diz Eduardo Jorge:
“Perdi por poucos votos, por uma posição que era assim: Não, nós somos oposição, o Lula é o maior líder popular, foi o maior líder do impeachment e vai levar tudo na próxima eleição. Novamente aquela mentalidade de colocar o partido acima do país.”
Pois bem, não levaram, o Plano Real surgiu no meio do caminho, deu certo, e quem acabou ganhando foi o FHC e assim surgia a rivalidade que iria distanciar os dois partidos de esquerda pela disputa de eleições por 20 anos.
Nssas eleições, tínhamos 50 tons de vermelho, em que a esquerda da esquerda combatia a esquerda e no meio tínhamos outros tons de vermelho, como o PMDB.
Apesar do distanciamento público, ainda havia algo que unia e fortalecia os dois partidos amigos: uma pretendida dança das cadeiras no poder.
A dança provavelmente era mais pretendida pelo PSDB, que achou que seguiria sendo relevante no cenário político e disputando com o PT.
Já o Partido dos Trabalhadores, que é um partido mais malandro, sabia que com aquele bando de tucano, não haveria dança das cadeiras, mas que cumpririam muito bem para o papel daquele amiguinho mais novo, pequeno, fraquinho e perdido que entra no jogo e acha que tá participando, mas que todo mundo sabe que é café com leite, menos o próprio guri.
Uma amizade tão duradoura e bonita me faz lembrar do homem da voz de veludo, o cantor muito mais cimento, que em uma de suas canções já dizia:
“Amigo é coisa pra se guardar no lado esquerdo do peito. Mesmo que o tempo e a distância digam não. Mesmo brigando na eleição. O que importa é seguir controlando toda a situação”
Realmente, de fato, a amizade é algo importante na vida. Ouvi dizer pelo correio das bruxas até que o Haddad seria o cumpanhero responsável por ter sugerido ao Lula que ele se aproximasse do amigo Alckmin.
O mesmo Haddad que há alguns anos teve um vídeo que comparava o tucano Serra e Hitler postado em seu site por um dos editores. Serra chiou. Haddad pediu desculpas.
Tiraram o vídeo do ar. Demitiram o editor. Mas não convenceram o Rasta e os embaixadores de que este tipo de mentalidade não foi criado por eles mesmos ao longo dos anos.
E é por isso que o vemos agora em versão parça do Lula. Imediatamente a internet inteira se bolou e começou a comentar e se perguntar: “o que é isso? O que é isso aqui?”
Mas tão logo foi feita a pergunta, já apareceu uma legião de comentadores, opinadores e jornalistas, como a Fabiana Moraes do The Intercept Brasil, defendendo, justificando e alguns até exaltando a aproximação e criticando quem critica.
Para começar, o texto dela parece que foi escrito por uma adolescente de 15 anos que acabou o webnamoro.
Segundamente, de acordo a dotôra, “a imprensa trata tudo de maneira polarizada, focada em adjetivar os personagens e não permite que se negocie e que se faça política: A cobertura jornalística reduz tudo a um fla-flu.”
Minha filha, para começar, e se alguém quiser defender que existe muito mais dignidade em um fla-flu do que em um almoço do Lula com o Alckmin?
Tu quer criticar a imprensa por ter tornado a política em briga, enquanto tu mesma compara um clássico tão charmoso e bonito do nosso futebol com as tretas raivosas da política. Pois saiba que essa tua impressão sobre o futebol é nada além de um fruto da cobertura sensacionalista que os seus irmões jornalistas fazem sobre o futebol.
Você veja se você respeita os clubes do nosso futebol porque clube de futebol não tem o costume de ficar escrevendo lei, regulando, taxando o cidadão para transferir renda dele para barriga de funcionário público e muito menos parindo ou financiando ditadura.
Procure saber quantas famílias estão rachadas e magoadas há anos por causa da final de um campeonato carioca. O Futebol é a arte e a alegria do povo brasileiro.
Tivemos a dupla Romário e Bebeto camisa 7. Ronaldo fofomeno, o primeiro futebolista anarcocapetalista do futebol mundial.
Além de Zico, o camisa dez da Gávea. Renato Gaúcho, o Homem mais bonito do Mundo. Além de Garrincha com a sua alegria nas pernas. E ninguém mais, ninguém menos, que o Rei Pelé, o Rei do Futebol. Somos penta campeões do mundo.
Diga aí, quantas libertadores o teu partido político de coração já ganhou? Teu partido já ganhou o mundial? Pois é, o Palmeiras também não. Não tem copinha e não tem mundial.
É por isso que tu tá aí toda cheia de afetação com esse texto, repetindo uma expressão tola que compara uma coisa tão bonita com essa fofocagem política.
Pois saiba que o máximo que o teu partido de coração vai ganhar neste mundo é uma eleição para obter o poder de ficar atazanando a vida do cidadão.
Tu deve ser uma dessas que lê o noticiário político todo dia e tem orgulho de ser bem informada sobre as coisas e de estar envolvida com alguma coisa que deve ser importante, mas, na verdade, é apenas mais uma obcecada por política.
Se tem briga de torcida de futebol é porque temos alguns orcs de inteligência 3 que pensam o futebol como se fosse política. Não o contrário. Então, minha filha, vê se faz o favor de deixar o nosso futebol em paz.
Você não me abra mais a boca aqui nesta casa para falar do meu futebol, deixe o menino Ney em paz, que ele nos dá muito mais alegria sonegando impostos que o teu político cobrando-os.
Depois, essa matéria ainda diz que essa tal polarização está colocando numa mesma balança extrema direita e centro-esquerda.
Ora, que tremenda injustiça! Estão colocando o pobre PSDB junto da extrema direita! Que ato mais anti-democrático!
Não foi justamente a esquerda petista que colocou o PSDB na extrema direita? Agora é centro esquerda? Foi o lulismo que propagandeou a ideia de um PSDB neoliberal fascista, portanto, agora eles que se expliquem.
Ou expliquem que era tudo mentira para polarizar o debate e obter uns votos, já que nos bastidores, para esvaziar e embananar a formação de qualquer movimento mais à direita, sempre foram ótimos amigos. Dessa maneira eles dividem o poder, mas perpetuam-se por lá, no Idem velle, Idem bigode.
E falando em bigode, está na hora do nosso troféu bigodagem.
Nosso Troféu Bigodagem de hoje vai para ninguém menos que: Fernando Henrique Cardoso.
Minha primeira lembrança do FHC eu tinha uns 7 anos, e fiquei boladão porque eu ia com um saquinho de moedas comprar uma coxinha com refrigerante ali na cantina do salesiano e de repente era só uma moedinha de 50 centavos.
Eu me sentia um pirata do capibaribe ali, carregando o meu tesourinho, e agora tudo se resolvia apenas com uma moedinha.
A infância não entende inflação, mas um dia eu tava andando com minha irmã Paloma num parque de diversões e ela achou uma nota de cem reais, aquela da garoupa, raiz, e com ela a gente comprou um roadstar para colocar no nosso Uno Mille. Hoje, cem reais não dá nem para levar a vó do Boça para tomar um banho de sol.
Mas com o tempo eu entendi que o Plano Real era algo benéfico, e eu já estava pronto para um novo presidente quando, em 98, aos 11 anos de idade, eu vi o tal do FHC candidato novamente.
Perguntei para o meu pai como isso era possível e ele me explicou que agora a gente tinha uma tal de reeleição, aí eu lembrei das minhas moedinhas e me bateu aquela tristeza.
Pois bem, FHC, em um esquema de compra de votos, conseguiu emplacar uma reeleição, com o apoio daqueles que estavam entusiasmados com o sucesso do plano real e também não estavam muito a fim de um Lula lá, pois naquela época, poucas pessoas sabiam que o molusco seria o melhor amigo de banqueiros da história deste país.
A ideia era mais uma porcaria importada da América, e a justificativa era que 4 anos era muito pouco para que a plêiade de anjos que ocupam as nossas esferas políticas pudessem fazer algo de significativo pro país.
Olhe meu filho, então baixe para 2 anos, pelo amor de Deus, porque o problema do Brasil nunca foi não dar tempo de fazer as coisas mas sim gente demais com projetos demais, desejando fazer coisas demais com dinheiro demais.
É pelos estudantes, pelos idosos, é o salve a professorinha, é ministério da costura, da pesca, é pasta que não acaba mais e problemas que eu nem saberia que tinha, não fosse um ministério que está lá para ajudar a criá-lo. É muita falcatrua, e um tantinho assim, de vadiagem.
A reeleição trouxe o que há de pior na alma do que há de pior no material humano do país, assim como um relógio parado que acerta duas vezes no dia, o coroné e gamer preferido da HP Tiro Gomes já bem apontou o problema:
A vida do primeiro mandato vira a busca da reeleição para quem está no cargo e a vida do primeiro mandato vira a busca de tentar derrubar a todo o custo o presidente, na esperança de que ele faça um péssimo governo e não possa se reeleger.
Pois bem, nosso príncipe dos sociólogos fêagácê já demonstrou seu arrependimento e confessou que a ideia não foi lá uma grande ideia, que figuraria ali, no top 5 grandes ideias da humanidade, onde figuram:
A reeleição não emplacou neste hall tão excelso. Muito pelo contrário, a reeleição pode ganhar um lugar abaixo do bottom 5, o hall das piores ideias da humanidade.
Onde figuram as heresias dos cátaros e dos pelagianos, a teoria do valor-trabalho, a pia de base quadrada e os engenheiros do hawaii.
Tudo bem, seu fêagacê, eu aceito o seu arrependimento. Mas o senhor vai pagar por isso?
Não vai, né? Então aceite humildemente o nosso Troféu Bigodagem, por todo o serviço prestado à expansão e manutenção do socialismo dinheirista dos seus amigos íntimos, pela alimentação do palanque de sicofantas histéricos que se odeiam esotericamente mas se amam e nos mamam esotericamente, a base de mais essa etapa da república, a república das tesouras.