Rasta é um highlander, um artista que apresenta colunas irônicas, versões textuais de seu programa Rasta News, um jornal semanal isento de notícias. Não delicadezas aqui.
MGTOW significa “Men Going Their Own Way”, “Homens Indo Pelo Seu Próprio Caminho”, daí, eu imaginei que se tratava de um grupo de homens que decidiu tomar uma rota alternativa.
Há um tempo, venho observando jovens conservadores perguntando a minha opinião sobre o tal MGTOW (man going their own way). Fiquei animado com as perguntas vindas de muitos jovens e até mesmo adolescentes que me bateu até aquela nostalgia do tempo em que a galera se reunia no recreio para tomar o seu toddynho e jogar Magic com as suas cartinhas.
Todo mundo falava sobre a fábrica de Mishra, os elfos flautistas, a cidade de bronze e tinha a tal da Black Lotus que era tão rara que os rumores diziam que custava naquela época uns 30 mil dólares ou reais.
Fiquei animado ao pensar que o jogo estava na moda de novo e que estes jovens poderiam conhecer mais sobre orcs, elfos, dragões, magos e, quem sabe, no final, poderiam chegar ao que realmente importa: ler o Hobbit, o Senhor dos Anéis, Silmarillion, e tudo que o professor Tolkien nos deixou.
Ex-felizmente assim como tudo que há de bom neste mundo caído, neste mar de lágrimas, todas as alegrias de um rasta duram pouco, tão pouco que não demorou muito percebi que se tratava de um erro da minha parte.
Eu havia sido acometido repentinamente por um surto de dislexia funcional aguda, provavelmente por estar andando demais com o meu amigo Jopa que quando não está fazendo uma sopa sofre de analfabetismo funcional nas horas vagas.
Ao contrário de MTG, que seria o tal joguinho de cartas, Magic The Gathering, tratava-se de MGTOW. E foi aí que eu cometi um erro ainda maior que foi de olhar no Google para ver do que se tratava a sigla. Pequeno dia.
Bolei de novo com essa história. Antes era apenas a sigla GLS, depois virou GLBT, depois LGBTQIA+. Dentre tantas siglas, agora eu ainda vou ter que saber o que é MGTOW?
Mas eu me acalmei e segui lendo um link que falava sobre esse rolê e percebi que a sigla não se tratava da mais nova sigla das esquerda progressiste americana, nem era a mais nova novidade do verão, muito pelo contrário, era um grupo fundado lá pelo começo dos anos 2000 e que seus membros originais eram principalmente libertários.
Lembrei dos meus queridos ancaps e tudo começou a fazer mais sentido: Imaginei que era um ajuntamento de belos rapazes de cabelos longos e corpos bem depilados em que a galera se encontra para privatizar, livre de impostos, sem ninguém para regular.
Achei uma extravagância um pouco pitoresca, mas ainda tinha a ver com a bela tradição dos expoentes do pensamento anarcocapitalista brasileiro: Alexandre Frota, grande ator, Ronaldo, e a sua garotas de copacabanas e o Anderson Leonardo, que muito nos alegrou com as canções do grupo Molejo.
Mas nesta sucessão de desventuras, descobri que a ideia desta galera ia além de um mero divertimento, não era apenas um ato lúdico de passatempo.
Vejam como é:
“a ideia central do MGTOW é a noção de separatismo masculino…” Os MGTOW “acreditam que as mulheres são um perigo para os homens e que para a autopreservação masculina os homens precisam se dissociar completamente das mulheres”.
Poxa, cara, que isso, cara? Que decepção contigo, cara. Eu estava até aqui de boa vontade tentando entender e explicar o lance de vocês terem essa forma de lazer com os amigos e que ninguém tem nada com isso, mas ouvir essa de que se vai criar uma sociedade ancap full time, livre de mulheres, já fica um pouco mais complicado.
Como pode isso já ter 100 mil membros? Vão se mudar tudo para formar a sociedade da Pepsi com Doritos? Vão jogar um D&D na moral ou vão meter a louca de jogar GURPS Cyberpunk?
Aquele monte de cenários capenga de espionagem, Império Romano.. ninguém gosta disso. Cadê meus orcs? Meu Dungeon Synth? Meu tecradinho na minha masmorra? Isso quando o cara não inventa de jogar aquela expansão preferida dos Charlinhos e dos professor de história: GURPS entradas e bandeiras… ah… aí serão muitos descobrimentos, né?
Dessa daí, vocês vão sair igual aos Shakers de Massachusetts, os Shakers são aquela seita "cristã" de raparigagem milenarista que concluiu que o mundo ia acabar e pararam de se reproduzir.
Hoje em dia, quem acabou foi eles, e os prédios que eles usavam são reaproveitados para fazer mercados populares, apresentações artísticas e coisas do tipo.
O que é que a gente vai fazer com os apartamentinhos decorados de Ikea, cheio de bonequinho do Homem Aranha e discos do Rush, quando vocês tomarem o mesmo rumo?
Mas, acalmei-me novamente, observei melhor e na verdade, parece-me que o tal separatismo dos MGTOW não tem necessariamente a intenção tão radical de se isolar completamente numa comunidade de rapeizes e menines.
Eles apenas não querem casar.
Não querem namorar, não querem casar. Alguns destes jovens e adultos eventualmente até gadeiam com meninas do Tinder, mas se recusam a habitar um mesmo espaço com elas e a dividir um teto e a desculpa é que “a legislação atual dos países ocidentais tende a proteger as mulheres em detrimento do homem”.
A questão aí seria que as leis atuais privilegiam as mulheres no momento do divórcio, na divisão de bens, da guarda dos filhos e que a solução seria fugir das mulheres.
De acordo com a sociedade do Doritos o outro problema é que as mulheres rodam tudo o que podem em sua juventude e só quando começam a envelhecer é que ficam com algum cara para obter conforto e outros benefícios, e também que elas estão sempre prontas para abandonar o marido se um outro macho alfa demonstrar interesse.
Problemático é ver pessoas partindo de seus traumas e probleminhas pessoais e para transformar isso em questões centrais dos grandes debates sobre como se viver e existir.
Apesar de ser um grupo supostamente à direita, os MGTOW observam o mundo com aquele olhar perdido de quem vive num país onde o conforto é algo que pode ser obtido sem grandes dificuldades.
As vantagens da vida sem as mulheres pelos relatos são sempre algo como:
Essa aí até me lembrou aquele senhor que coleciona os discos, Rogério Tadeu, que falou por aí que é bom não ter casado e ter filho porque aí sobra mais dinheiro para comprar disco de roque.
Perguntaram para ele se não tinha vontade de deixar uma continuidade. Disse:
“A continuidade que eu vou dar é pra quem acompanha o meu trabalho”.
Que trabalho, meu amigo? Review do novo disco do Frank Solari para revista cover guitarra? That's not a real job! Nem o Elvis que foi o maior roqueiro de todos os tempos achou que tinha um legado grande o bastante para não ter uma filha.
O roque não foi feito para pessoa achar que é uma grande arte que valha qualquer sacrifício ou que seja uma grande honra ter mais discos que amigos. Isso aí é uma coisa que o cara deveria ter até vergonha.
Pelo menos, o homem casado tem que se deparar com a estrutura da realidade e sentir vergonha ao olhar para mulher e para os filhos e confessar sua irresponsabilidade por gastar R$300 na edição dupla deluxe do Machine Head. Isso está longe de ser negativo, é uma salvação para pouca dignidade que o roqueiro tem.
E o problema ainda mais grave dos nossos roqueiros brasileiros é que geralmente são os tais headbangers, ou balançadores de cabeça, que é basicamente uma classe dentro dos barbarians que sofrem uma penalidade de -6 em todos os checks de inteligência e carisma.
O que faz os balançadores de cabeça de hoje se definirem justamente por aquilo que são incapazes de produzir: hoje os ditos headbangers fazem essas músicas em 11/8, uma guitarrada confusa e sem fim acompanhada de uma chuva de pedal quadrúpede, que serve para tudo, menos para headbangear, ou seja, é absolutamente inútil pra se balançar.
Qualquer bandinha de rock dos anos 50 ou 60 fazia algo mais prazeroso para se chacoalhar o esqueleto. É por isso que eu não discuto com roqueiro.
Para mim, o roque é a canção romântica da América. Esta é a função social do roque.
No Brasil nós tivemos o samba, hoje temos o funk, o arrocha, e a pisadinha. Nos Estados Unidos era o roque que servia para incentivar as galegas a sair do seu lar para ir na festinha e conhecer um jovem, para eventualmente terminarem se ajuntando e multiplicando-se por gerações.
É isso. Não é algo para você colecionar, apreciar ou se engajar. Muito menos para você deixar de ter uma família, muitos filhos que te amem para em vez disso passar a vida num quarto empoeirado e mofado cercado de disco do Yes, Jetu tal, do Emerson, Lake & Palmer comprados na galeria do rock.
Imagina o necrológio do cara: “Faleceu Fulano MGTOW, deixou uma guitarra tagima 7 cordas e uma coleção de discos do Gênesis”.
Quando o brasileiro olha para um movimento como esse MGTOW ele pode até se iludir com as diversões prometidas, e fora a sanha colecionadora, outra ilusão apresentada é a ideia das grandes viagens.
A simples pretensão de se sentir naturalmente enriquecido e mais educado por estar bem de vida e poder viajar por localidades remotas já cria mais possibilidades de você emburrecer do que disso te enriquecer. O cara fica parecendo aquelas rapariga de instagram que coloca "wanderlust" na bio e tatua uma borboleta no ombro.
Você pode ir, curtir e desfrutar da sua viagem para Paris, Roma, Taiti ou pra Índia, sua eurotrip para Indonésia, pode comer muitas comidas exóticas, ver as planícies da Jamaica, visitar o castelo em Camelot, mas o que você não pode é fingir que isso te torna alguém mais educado, mais estudado por que este comportamento apenas vai te tornar alguém mais pretensioso e iletrado.
Assim são os andarilhos que decidem que a única coisa que importa na vida é caminhar por aí, vendo um mundo, dando muitos pitacos filosóficos e não entendendo nada do que está acontecendo.
Tudo isso é muito mais conveniente quando se trata de um movimento nascido na América, onde o cara trabalha um ano, guarda uma grana, ou simplesmente não trabalha e pega um empréstimo no banco a juros baixíssimos e consegue mudar para um país pobre e ficar lá por 2 anos gadeando até o dinheiro acabar.
Aí liga para os pais, eles compram a passagem de volta e o sujeito ainda volta para casa querendo se gabar de que conheceu as culturas e a história do mundo.
Observar atitudes estúpidas de umas tantas mulheres e traçar o padrão de comportamento maldoso feminino é algo que faz tanto sentido quanto você poderia tentar traçar um padrão de comportamentos maldosos masculinos.
Existe mulher que larga o marido para ficar com outro mais rico? Existe marido que larga a família para ficar com uma mais novinha.
Existe mulher histérica e manipuladora? Existe homem que bate em mulher, ao mesmo tempo tem mulher que finge que apanhou.
Isso aí é a queda, meu filho, Eva, na raparigagem, vai lá e come o fruto, Adão, gado demais, vai lá e cai também, quando confrontado por Deus, ele culpa a mulher "foi esse caroço de prikito aqui que tu me deu", é a primeira bigodagem humana.
O matrimônio é o movimento de santificação do outro que pode nos levar a restaurar justamente isso, ou você acha que a senhora sua avó era flor que se cheirasse só porque estava lá nos tempos mais primórdios da moral e dos bons costumes?
Nem por isso seu avô resolveu sair por aí chorando e criando um movimento que, se seguido às últimas consequências, seria o fim da espécie.
É verdade que algumas leis estão dando um chute na canela dos brothers quando chega o divórcio e facilitam para o lado da mulher? Pode ser, sei lá, eu nem ligo… isso aí não justifica você ficar nessa lógica de chororô botafoguense que acha que toda derrota pode ser explicada por alguma teoria que vá além de você ter apenas sofrido mais uma derrota na vida, como tantas outras derrotas anteriores e muitas outras que virão.
O mundo tem suas tragédias e a última coisa que o cara precisa é virar uma paródia de feminista, achando que a nossa forma de ver o mundo deve ser baseada nos nossos pequenos incomodos e desconfortos, tudo isso, comportamentos típicos de jovens criados a leite com pêra, e que hoje se tornaram filhos ingratos da nossa civilização.
Os problemas deste mundo não se resumem a compreender o mundo sob a ótica de quem observou que a mãe tinha mais chatices do que o pai.
Ou de um corno que acha que o seu chifre dá o direito de criar uma teoria geral das relações humanas. O problema é que você só entende a si mesmo como gado e se comporta como gado. Vê o mundo apenas sob a ótica do gado e do seu apartamentinho. Assim fica difícil entender as dificuldades das relações humanas, pois o que você tem é apenas uma mentalidade de señorito satisfecho, na versão de direita.
É a feminista incapaz que avalia o mundo baseada somente no seu ex-namorado abusivo.
Tudo isso, todos estes rancores, terminam invariavelmente numa incapacidade de entender algo que existe numa esfera que vai além de você, dos seus pôsteres de filmes cult na parede e a sua coleção de bons vinhos.
A tua forma torta de ver o mundo é consequência do seu vitimismo, que te retira do desafio de se conectar com algo que transcenda uma existência de comedor de Pepsi com Doritos e te permita conectar com coisas que você não pode ver e poderia apenas experienciar se não escolhesse viver para sempre para si, como um adolescente perdido.
Meu amigo, você está passando vergonha, todo troncho, ainda encolhendo a barriga para tirar foto para colocar no Tinder. Uma vida inteira precisando se provar interessante. Feliz são seus amigos que já não se preocupam em se vestir de aposentado, sendo livres para ser apenas o que são, sem precisar fingir nada.
Infelizmente, é preciso reconhecer que algumas pessoas se arranjam fácil na vida e outras são como imãs para problemas.
Então, como eu recebi muitas perguntas e questões sobre esse tal estilo de vida, é por isso que eu estou aqui nesta grande produção tomando o tempo de todos para alertar ao nosso jovem que já é tão transviado e que não precisa de mais esse chorume de movimento da direita libertária americana que merece ser bulinado pois bullying constrói caráter.
Eles que fiquem com esse American Wrong Way of Life porque aqui nós resolvemos as coisas do nosso jeito: carnaval, micareta, suco gummy, gadeagem, raparigagem e muitos filhos.
“Ai, rasta, mas esse estilo de vida não tá certo”. Não tá mesmo, mas pelo menos o nosso povo brasileiro ainda participa da sua civilização, mesmo que de forma chula e sendo tão pouco civilizados, ao invés do cara passar a vida num quarto cercado de Pepsi cola jogando Civilization.
Então, antes de apontar o dedo e fazer uma teoria que não passa de uma bola de gordura, talvez seria bom você se reconhecer e parar de transferir responsabilidade, por que essa é a raiz de toda bigodagem.
E falando em bigodagem, vamos ao troféu bigodagem de hoje:
O troféu bigodagem de hoje vai para ninguém menos que Jean Jacques Rousseau.
Jean Jacques Rousseau poderia ganhar nosso Troféu Bigodagem pela sua influência na assassina e bigodeira na Revolução Francesa, ou por suas ideias charlinescas acerca de como pais deveriam educar suas crianças quando ele mesmo abandonou cinco dos seus em orfanatos, mas a ideia pela qual eu acho que ele merece o troféu se relaciona com os nossos MGTOW: a falácia do nascido livre.
O homem nasce livre, mas está acorrentado por todas as partes. Esta frase de parachoque de caminhão deve ser a mais vista na estrada para o inferno.
Rousseau foi o popularizador da velha heresia pelagiana, que era menos inofensiva em origem do que sua contraparte romântica, os pelagianos acreditavam que a mancha do pecado tinha ficado ali em adão, e que o homem poderia, através de seus próprios esforços, levando uma vida estoica com tatuagem de caveirinha e cerveja artesanal, alcançar a salvação.
Ao negar a mancha do pecado original, fica ali a sementinha do mal, que desenvolve-se em Rousseau como a ideia de que o homem nasce bom, e que se as coisas vão mal, é porque algo de errado não deve estar lá muito certo nas tais instituições humanas, que, em vez de serem vistas como ferramentas para auxiliar a convivência livre em sociedade, passam a ser enxergadas como amarras opressoras e maléficas que buscam impedir este homem tão bonzinho de realizar o seu verdadeiro potencial. Uma receita para o processo revolucionário.
Tá entendendo onde eu quero chegar? Rousseau vai popularizar a ideia que está por trás de quase todos os movimentos que não prestam no mundo. Os revolucionários franceses olham para suas instituições como a expressão de tudo o que não presta em um mundo em que só eles prestam.
Os comunistas passam a olhar para tudo o que existe apenas como uma expressão da estrutura que busca manter as relações de exploração do homem pelo homem, enquanto eles permanecem bonzinhos e meras vítimas. As feministas, que olham para si como herdeiras das bruxas que não conseguiram queimar, alinhadas com o sagrado feminino, um símbolo de uma ideia distante de um passado inocente e livre, vítimas de uma sociedade governada por homens que não querem saber de outra coisa a não ser acumular poder e dinheiro.
E seus irmãos em erro, os MGTOW, que acreditam que são muito bonzinhos e honrados, mas que o progressismo, ao favorecer as mulheres em uma cultura litigiosa de advogados sicofantas, está aí para oprimi-los e impedi-los de manifestar toda esta bondade, que, na mente deles, se traduz em viver uma vida em que não existe espaço para o amor ao próximo, quando este próximo acontece de ser uma menina.
É como se Adão resolvesse se revoltar e passar a andar pela terra sozinho, seguindo seu próprio caminho, após, por sua própria vontade, ter incorrido no mesmo erro de sua parceira e ainda adicionado a bigodagem.
Assim como a maioria das ideias ruins que tem consequências nefastas para o mundo podem ser rastreadas até uma heresia mais velha que a fome, não é difícil enxergar como o MGTOW é apenas mais um desdobramento vitimista Rousseauniano, que se isenta de toda a responsabilidade em prol de uma liberdade que não existe, porque não é fundamentada na verdade.
Assim como seus filhos abandonados no orfanato, Rousseau não responderá pelas consequências de suas ideias e continua a ser reverenciado pelo mundo como uma espécie cajuzinho de um verão iluminado que veio pôr fim às últimas sombras da Idade Média, quando na verdade não passava de mais uma empadinha mofada que nossos Santos já avisaram que estava podre pelo menos desde o século IV, e que resolveu seguir seu próprio caminho em direção ao colo do capeta.
O mundo deveria ter vergonha de ter se deixado levar por um monte de intelectual afetado que usava peruca.
Aos MGTOW, arrependam-se e confessem enquanto é tempo, existem maneiras menos regadas a enxofre de viver uma vida mais santa.
A Jean Jacques Rousseau, empada mofada que agora marina em maionese sulfurosa,, o nosso Troféu Bigodagem.