Henrique Simplício

Doutor em Neurociências, é palestrante, escritor, autor e organizador dos livros "Pedagogia do Fracasso" e "Pedagogia do Sucesso" (volumes 1 e 2) publicados pela editora Ampla.

A Falácia Socioconstrutivista: Entrevista com a autora Simone Benedetti

Na coluna desta semana, tive o prazer de entrevistar uma das profissionais que mais têm analisado de perto o problema da educação brasileira.

Henrique Simplício

A autora/professora Kátia Simone Benedetti tem trazido diversas contribuições do ponto de vista teórico e prático para a alfabetização

Lecionando há anos no ensino básico, Simone tem publicado e organizado obras avaliando os desafios do ensino e da aprendizagem no país

Suas contribuições vão desde a caracterização do ambiente escolar, passando pelas teorias, legislações educacionais, até a alfabetização de crianças e jovens.

Entre apenas alguns de seus trabalhos, é possível citar os livros: "A Falácia Socioconstrutivista: Por Que Os Alunos Brasileiros Deixaram De Aprender A Ler E Escrever"; "Eu, Professora e Burnout: Como o Sistema Público de Ensino Adoece Professores Dedicados e Prejudica Alunos Interessados" e "Pedagogia do Sucesso (volumes 1 e 2)".

Nesta entrevista, fiz 12 perguntas para a Simone. Preparem-se para um conteúdo de qualidade. Vamos a elas:

1 - Poderia nos contar um pouco sobre sua trajetória com a educação?

Sou professora de Língua Portuguesa da rede municipal de ensino de Itatiba/SP desde 2001, quando o ensino fundamental de 6º a 9º ano foi municipalizado em minha cidade e houve um concurso para admissão de professores para esse segmento. Embora antes disso (desde 1997) eu tenha lecionado para crianças da educação infantil e 1º ciclo do E. F., posso dizer que minha trajetória como professora começou mesmo a partir de 2001. Desde então, alternei períodos em que lecionei Língua Portuguesa e Música, sempre na rede municipal de ensino da minha cidade e, eventualmente, em algumas escolas particulares. 
No começo (a partir de 2001), embora eu percebesse claramente que o padrão de desempenho das crianças estava aquém do que eu esperava e imaginava, minha primeira hipótese (e ela é também a da maioria dos professores que hoje se encontram em sala de aula) foi a de que o problema era eu. Como eu havia terminado minha faculdade de Letras em 1993 e o cenário educacional estava em franco processo de implantação das pedagogias progressistas, imaginei que talvez eu estivesse desatualizada e que, tal como tanto se dizia e pregava à época, o ensino explícito e expositivo não seria mesmo o mais adequado, que haveria outras formas de ensinar a Língua, menos "tradicionais" e "mecanicistas", formas mais "lúdicas", "motivadoras", "significativas" e "próximas da realidade do aluno". Assim, nos anos seguintes, tentei colocar minha formação docente "em dia", mesmo percebendo que algo na teoria não se encaixava à prática.
Foi a partir do mestrado, entre 2007-2009 (quando comecei a me aprofundar nas teorias críticas do currículo e nas teorias pós-modernas do cotidiano), que eu realmente comecei a perceber a grande inversão de valores que o progressismo pós-moderno impunha à educação, especialmente no que se referia aos currículos e ao processo de ensino-aprendizagem. Ficou claro para mim que o discurso que estava fundamentando as decisões e práticas educacionais era, na verdade, "anti-educacional" em todos os aspectos... A partir de então, comecei a tentar "furar a bolha" do universo teórico docente, buscando caminhos que, no meu entender, jamais seriam encontrados dentro da própria educação, especialmente devido à forte rejeição da área educacional ao método científico, tachado como "cartesiano", "mecanicista" e incapaz de dar conta da "complexidade sócio-histórica" do processo educacional.
Em 2013, escrevi meu primeiro livro, "Dignidade Ultrajada: ser professor do ensino público nos dias atuais" (RJ: Barra Livros), no qual abordei justamente os impactos negativos das narrativas pós-modernas em toda a organização do espaço escolar e, especialmente, na prática docente. Em 2016, uma professora de Curitiba, Iria De Marco, sentindo-se representada pelo "Dignidade Ultrajada", contatou-me para que eu escrevesse sua biografia, narrando sua trajetória: de uma professora idealista e completamente apaixonada pela docência a uma profissional adoecida e incapaz de enfrentar o caos, a indisciplina e a violência das escolas. 
Depois de abordar a questão da indisciplina e da inversão de valores no ambiente escolar, comecei a me deter nos problemas de leitura e escrita que percebia em meus alunos. Ao longo dos anos, desde 2001, fui percebendo claramente que, a cada ano que passava, o nível de dificuldades de leitura-escrita e de lacunas conceituais que os alunos apresentavam ao chegar ao 6º ano aumentava. Em 2017, por meio de um amigo, Edésio Reichert, conheci o livro "Os neurônios da leitura", do cientista cognitivo Stanislas Dehaene. Foi a partir de então que o caminho pelo qual eu buscava há anos ficou claro diante de mim: a educação baseada em evidências. De um lado, baseada em evidências sobre como nosso cérebro aprende e consolida aprendizagens (afinal, toda aprendizagem ocorre no cérebro) e, de outro, evidências sobre práticas pedagógicas que realmente funcionam.

2 - Como você avalia as principais teorias educacionais dominantes no cenário educacional brasileiro? 

Em minha área, que é a disciplina de Língua Portuguesa, muitas teorias se entremeiam: a Psicogênese da Língua Escrita (na alfabetização); as teorias críticas do currículo e modelos teóricos da Linguística Sociodiscursiva, como a teoria da Análise do Discurso. Essas teorias, a meu ver, são essencialmente verborrágicas e ideológicas, completamente inadequadas para fundamentar os processos educacionais, mesmo os de natureza política, pois, como sempre observei, baseiam-se em conceitos equivocados sobre a natureza humana e a natureza das aprendizagens humanas (falo do ponto de vista cognitivo). E justamente por se basearem em equívocos e inversões de valores fundamentais, o efeito dessas teorias é o que vemos hoje: um "desensino" ou um "anti-ensino". A adoção dessas teorias simplesmente desestruturou não apenas os currículos, enquanto documentos-guia do processo de ensino-aprendizagem, como também a própria essência da prática docente e da relação professor-aluno, na medida em que a transmissão de conhecimentos (ensino explícito e diretivo) passou a ser demonizada e fortemente rejeitada. E aqui as teorias "estrangeiras" juntaram-se a teorias pedagógicas nacionais, como as de Paulo Freire, como você tão bem analisa no Pedagogia do Fracasso.

3 - Em 2020, a professora publicou um livro intitulado "Falácia Construtivista: Por Que Os Alunos Brasileiros Deixaram De Aprender A Ler E Escrever?" O que seria essa falácia construtivista apresentada pela professora?

A falácia consiste em pressupor que, em primeiro lugar, os alunos não devem receber ensino explícito e estruturado sobre os diferentes tipos de conteúdos e conhecimentos que devem adquirir na escola, devendo, antes, "ser autônomos" e construir esses conhecimentos por meio da prática da reflexão e da criticidade. Assim, em vez de ensino diretivo, o que se oferece às crianças na escola são "situações significativas de aprendizagem" nas quais elas podem "fazer inferências", "ser autônomas" e "desenvolver o pensamento crítico". Na alfabetização, essa abordagem implicou a negação, rejeição e até proibição do ensino explícito sobre como o sistema alfabético de escrita funciona, de modo que as crianças precisam descobrir por si mesmas sua lógica ou princípio (que as letras representam os sons da fala e que, portanto, a cadeia de letras das palavras codificam, a princípio, a pronúncia delas). Além disso, dada a hegemonia da análise discursiva, o que passou a ser priorizado no ensino da Língua foram os aspectos sociodiscursivos e não o modo como a escrita mapeia e codifica a estrutura da linguagem. Assim, as crianças avançam pelos anos escolares sem nunca receber ensino que as ajude, de um lado, a desenvolver a leitura fluente e precisa das palavras da Língua e, de outro, a dominar o sistema de escrita de seu idioma.  

4- Quais os principais efeitos negativos que esse construtivismo poderia gerar na formação dos professores?

Vejo que a maioria dos professores permanece em um estado de "semiconsciência" sobre as causas e consequências dos problemas que eles enfrentam em sua profissão, sejam problemas de natureza disciplinar ou pedagógica. Eles se mantêm como eu mesma estava no início dos anos 2000: perdida nas narrativas teóricas dominantes da área. Isso faz com que, de um lado, os professores idealistas e comprometidos passem todo o seu tempo tentando motivar seus alunos com atividades e práticas pedagógicas ineficazes e inúteis, sem compreender por que seus alunos, ao final, não aprendem; e, de outro, faz com que os professores mais céticos desistam e "joguem a toalha" diante da impotência e do fracasso de sua prática. E, tanto um tipo de professor quanto outro, repetem as mesmas explicações para o fracasso da educação nacional: falta de investimentos, desinteresse dos alunos, desigualdade social, desestruturação familiar, excesso de tecnologias ao alcance das crianças, permissividade dos pais e da escola etc. etc. Não que esses fatores não tenham algum impacto, mas de modo algum ele se compara ao da oficialização do "anti-ensino"...

5 - E quais seriam os principais efeitos que esse construtivismo poderia gerar no ensino dos estudantes?

Como professora de Língua Portuguesa do ensino fundamental, vejo que os principais efeitos do "desensino" manifestados pelos alunos são:
    • Incapacidade de ler corretamente a maioria das palavras de um texto (incapacidade de acessar a pronúncia correta das palavras no ato da leitura, o que, por conseguinte, inviabiliza a compreensão);
    • Incapacidade de ler simultaneamente o que se escreve: a maioria esmagadora dos alunos diz que "ou escreve ou lê", pois não conseguem ler aquilo que escrevem enquanto escrevem... Ou seja: os alunos copiam matéria da lousa sem conseguir ler uma única palavra do que copiaram... eles também não conseguem ler parte daquilo que eles mesmos escreveram;
    • Incapacidade de compreender a lógica do sistema de acentuação gráfica;
    • Incapacidade de escrever as palavras mais simples, inclusive de escrever sílabas simples;
    • Dificuldade de escrever, seja com letra cursiva ou mesmo com letra de forma ou bastão (na verdade, não há absolutamente nenhum ensino estruturado de caligrafia no Brasil, pois a crença pedagógica é de que, assim como a leitura, a caligrafia deve "emergir" a partir das "práticas sociais comunicativas", assim como a outra habilidade básica da escrita: o conhecimento ortográfico...);
    • Dificuldade extrema em adquirir e ampliar o vocabulário, pois, uma vez que a leitura e a escrita não se tornaram conhecimentos consolidados na memória de longo prazo e, assim, instrumentos de apoio à cognição, a ampliação de vocabulário sempre depende exclusivamente da memória de trabalho. Por isso, novas palavras aprendidas são rapidamente esquecidas;
    • Incapacidade de se desvincular do aspecto referencial-semântico da linguagem para pensar/refletir sobre sua estrutura (gramática), ou seja, sobre a própria natureza da linguagem e o modo como essa natureza estrutural organiza e expressa nossos pensamentos. Tal dificuldade praticamente inviabiliza o estudo da gramática da Língua tal como o conhecemos...
No âmbito do ensino superior, vemos que os cursos de Letras do país, inteiramente dominados pela abordagem da Linguística Sociodiscursiva, demonizam o ensino da gramática (estrutura) da Língua, de modo que os próprios futuros professores de Língua Portuguesa têm saído da licenciatura sem conhecimentos gramaticais mínimos que lhes permitam compreender de que modo a estrutura da linguagem mapeia e expressa nossos conteúdos mentais. Quem aborda esse tema por meio de um trabalho primoroso é o professor Fernando Pestana.

6 - Como você avalia o cenário da alfabetização na educação básica brasileira? 

É péssimo, desanimador, o mais contraproducente, obsoleto e pseudocientífico possível. As faculdades de pedagogia do Brasil insistem em "desinformar" os professores, apresentando a Psicogênese da Língua Escrita como o modelo de alfabetização definitivo. Insistem em dizer aos futuros professores que eles não devem ensinar, mas questionar seus alunos, provocá-los com reflexões e levá-los a "entrar em conflito" sobre o funcionamento da escrita... O resultado é que os novos professores saem da faculdade sem a menor noção sobre como alfabetizar as crianças. E assim, semialfabetizadas ou mesmo analfabetas, elas avançam pelos anos escolares até terminarem o ensino fundamental... Por sua vez, os acadêmicos da área pedagógica insistem em rejeitar e ridicularizar o movimento da educação baseada em evidências, acusando-o de "ideológico" e "antidemocrático" quando, na realidade, é o que impõem à educação nacional que se mostra o mais puro suco ideológico... 

 

7 - De um modo geral, como a professora avalia a relação entre teoria e prática educacional no Brasil? Dito de outra maneira, acredita que a formação dos profissionais de licenciatura capacita adequadamente os profissionais para ingresso nas escolas brasileiras?

Não capacita. De modo algum! Para que isso ocorresse, as licenciaturas deveriam instrumentalizar os professores com conhecimentos teóricos cientificamente fundamentados e com técnicas de ensino baseadas em evidências. Mas o que temos hoje são cursos de licenciatura com currículos inteiramente desconectados da realidade educacional da sala de aula, que ignoram as demandas cognitivas do processo de ensino-aprendizagem e os novos estudos sobre design instrucional. O que temos hoje no país é uma área inteira – a educação – na qual os profissionais (gestores e professores) não sabem, de fato, o que fazer sequer para minimizar seus problemas, que dirá para saná-los... São incapazes, inclusive, de analisar criticamente a qualidade (e a viabilidade...) dos próprios documentos oficiais que dão as diretrizes de sua prática profissional...

8 - Em 2016, a professora lançou o livro "Eu, Professora e Burnout: como o Sistema Público de Ensino Adoece Professores Dedicados e Prejudica Alunos Interessados". Quase 8 anos depois, é possível afirmar que, na sua avaliação, o ambiente escolar de hoje é diferente do narrado pela professora, anos atrás?

Infelizmente, o ambiente escolar não apenas permanece o mesmo, como tem piorado... Não apenas a indisciplina e a violência têm aumentado nas escolas ano a ano (um reflexo da mesma escalada no nível da sociedade como um todo), como a desorganização didático-curricular piorou muito depois da adequação compulsória dos currículos nacionais às diretrizes da "nova" BNCC. Depois dessa "adequação", a coerência dos currículos – que já era pouca – desapareceu completamente, implantando definitivamente o estado de "desensino": sem currículos coerentes não há como haver ensino coerente e progressivo, por conseguinte os alunos não têm condições de consolidar qualquer tipo de aprendizagem. A educação virou um faz-de-conta baseado em dados maquiados, notas inventadas e aprovação automática.

9- Que conselho você daria para os pais que só desejam uma educação melhor para seus filhos?

Não deixem para a escola o que vocês mesmos podem fazer: leiam diariamente para seus filhos desde bebês; ensinem-lhes a lógica do sistema alfabético de escrita (letras representam sons); ouçam muita música de qualidade com suas crianças; reservem tempo atencioso para estar com elas, sem a presença de celulares, TVs e outros eletrônicos. Criem momentos em que seus filhos possam experimentar o silêncio e descobrir a possibilidade de se concentrar em alguma atividade prática. Criem vínculos autênticos entre seus filhos, a leitura e a busca por conhecimento. Para isso, não adianta apenas dar muitos livros à criança e pedir que ela os leia sozinha. É necessário participar: ler com ela e para ela, especialmente demonstrando que isso é bom e prazeroso. O hábito da leitura começa no berço, com pais que leem para os filhos não por obrigação, mas por prazer e puro cuidado. Por fim, os pais devem tentar acompanhar o trabalho da escola, mas, como as escolas simplesmente cumprem o que determinam as secretarias municipais e estaduais de educação, com praticamente nenhuma autonomia para mudar nada (em termos de currículo e didática de ensino, inclusive porque há supervisão e muita vigilância em relação ao cumprimento desse tipo de diretriz), acho que, como eleitores, os pais devem cobrar os políticos para que busquem implantar em suas redes de ensino práticas baseadas em evidências.

10 - Quais suas recomendações para profissionais de educação que desejam se capacitar e entender melhor o cenário educacional brasileiro?

Meu conselho é que eles "furem a bolha" teórica que domina a área educacional. Sem transcender a literatura pedagógica hegemônica que aí está (nas faculdades, na academia, nos cursos de capacitação docente, nos documentos oficiais) será impossível mudarmos o cenário educacional deplorável a que chegamos. Para furar essa bolha é necessário ter uma postura investigativa e estudiosa. Hoje o conhecimento está disponível muito mais facilmente, basta procurá-lo com as ferramentas disponíveis na internet. Há muitas iniciativas, individuais e institucionais, cujo trabalho em prol de mudanças na educação está disponível na internet: Instituto Alfa e Beto, Instituto Livre Para Escolher, Instituto Genus e a própria plataforma da BP. Os profissionais da educação precisam buscar por ideias alternativas às progressistas, pois estas a literatura científica, além da própria realidade, já mostraram que não funcionam... E precisam ler. Ler muito.

11 - Quais referências você indicaria para pais e professores que desejam aprender mais sobre as melhores evidências disponíveis dentro da educação?

No que se refere à alfabetização, recomendo as páginas (Instagram) das professoras Sandra Puliezi (Instituto Ler+), Sirley Andrelino e Mariane Assis Dias. Elas trazem conteúdos práticos, além de referências baseadas em evidências, para ajudar professores e pais no processo de alfabetização de suas crianças. Em relação a conhecimentos das ciências cognitivas atuais, recomendo os livros e artigos dos cientistas cognitivos Stanislas Dehaene, Alison Gopnik, Daniel Willingham, John Sweller e E. D. Hirsch. Há também o trabalho de muitos cientistas brasileiros que trabalham com pesquisa cognitiva relacionada à aprendizagem: Fernando Capovilla, Alessandra Seabra, Sílvia Capellini, Vitor G. Haase, Augusto Buchweitz, Natália Martins Dias, Maria Regina Maluf, dentre outros, inclusive você, Henrique! Há, ainda, autores cujas obras precisam ser conhecidas no universo educacional brasileiro, como Inger Enkvist, Jim Trelease e o professor Nuno Crato. 

12 - Onde podemos tomar mais conhecimento sobre seu trabalho e suas ideias?

Tenho mantido uma página no Instagram destinada a publicações com conteúdo educacional: https://www.instagram.com/katia.simone.benedetti/?hl=pt-br Meus livros estão disponíveis na Amazon e nas lojas das suas editoras (Barra Livros, Juruá, Kírion e Ampla). E, em breve, lançarei, também pela editora Kírion, um novo livro que será a continuação do "A falácia socioconstrutivista". Nele, eu apresento uma nova abordagem de ensino da Língua, uma abordagem baseada em estudos sobre como nosso cérebro processa a linguagem verbal, seja oral ou escrita. Será um livro para todos os que desejam compreender a natureza cognitiva da linguagem verbal e de seu processamento.

Muito obrigado pela entrevista, professora Simone Benedetti.

Ficaram interessados em aprender mais sobre os livros dela? Basta seguir o link.