O movimento feminista conseguiu mudar a sociedade e grande parte de sua estrutura política. Muitos afirmam que o feminismo é responsável por livrar as mulheres da opressão de séculos dos homens. Outros afirmam que o movimento prejudicou a essência do ser mulher. Mas afinal de contas, o que é feminismo e quais foram suas reais consequências?
O feminismo é o movimento que afirma existir uma desigualdade social e econômica entre homens e mulheres, sendo preciso desfazer essa desvantagem através de políticas públicas ou de ações diretas e afirmativas.
Ser feminista é lutar para acabar com as injustiças sociais, conforme postulados do movimento feminista.
Esta é a definição de feminismo que mais abrange todas as suas ramificações, segundo Ana Campagnolo.
A diferença se encontra no método de aplicação da máxima feminista. Existem tipos diferentes de feminismo.
Alguns grupos, como o Free the Niple e o Femen, defendem a exposição dos corpos nus das mulheres como forma de vencer a opressão sobre o sexo feminino.
Outros grupos feministas defendem uma igualdade social, possuindo uma militância restrita em busca de políticas sociais mais assertivas.
O feminismo como atualmente conhecido surgiu no século XVIII, através das teses de William Godwin. Curiosamente, não foi algo iniciado por uma mulher.
Pode-se afirmar que desde o início até os dias de hoje, houve 3 ondas, 3 tipos de feminismo diferentes mas interligados, e 4 fases deste mesmo movimento:
Willian, o primeiro feminista, militava contra o casamento, contra a monogamia e contra as estruturas tradicionais em geral.
Ele defendia o divórcio e a liberdade sexual, tanto para homens quanto para mulheres. A mentalidade revolucionária de William desenvolveu-se a partir do Iluminismo. O liberalismo, a abolição de privilégios, a busca da felicidade, estes são alguns dos temas que desenvolveram os pensadores iluministas.
William foi o primeiro autor a defender sistematicamente a igualdade sexual, o cerne do feminismo. Esse foi o principal ponto da origem do feminismo.
Um dos protofeministas foi o Marquês de Sade, cujo nome foi usado para derivar o termo sadismo e sadomasoquismo.
Após William, a primeira mulher a defender o feminismo foi Mary Wollstonecraft, através da publicação do livro Uma Reivindicação pelos direitos da mulher. Seu livro é uma das obras mais importantes para explicar o que é o feminismo.
O período inicial do movimento é chamado de protofeminismo. Este é um dos pontos mais importantes da história do feminismo.
Foi o início das reivindicações feministas no âmbito social.
Entretanto, não havia militância quanto ao mercado de trabalho ou no campo político, por isso leva o nome de “protofeminismo”.
As feministas posteriores usaram as protofeministas como base para suas ideias, o que pode qualificar este período como a origem do feminismo.
A pauta do movimento era lutar contra a monogamia, o casamento, e defender a liberdade sexual das mulheres. O protofeminismo já continha os principais pontos que o feminismo moderno defende.
Elas falavam explicitamente sobre incesto, sexo grupal e outras práticas afins.
Mary foi amante de um dos principais defensores de ideias feministas de seu tempo, o diplomata estadunidense Gilbert Imlay.
Mary engravidou de Gilbert, mas quando foi contar a notícia ao pai da criança, ele já havia fugido.
Posteriormente, ela o encontrou vivendo com outra mulher e se ofereceu para ser sua segunda companheira, já que estava sem dinheiro para cuidar da filha. Ele negou e Mary tentou se suicidar no Rio Tâmisa.
Mary não morreu após a tentativa. Ao continuar sua vida, conheceu William Godwin, o primeiro feminista. E após apaixonarem-se, eles se casaram.
Ana Campagnolo comenta sobre o casamento e suas repercussões:
“Mary contraiu matrimônio com William Godwin, que, aliás, também é considerado um dos precursores do pensamento anarquista. Criticados e questionados por suas reputações libertinas não condizerem com a oficialização do casamento, os noivos se justificaram: o casamento foi o meio legal que encontraram para proteger financeiramente tanto Mary quanto o bebê que nasceria”.
Outra feminista importante do período foi Olympe de Gouges. Após publicar suas teses feministas (lembrando que na época o movimento ainda não tinha nome) foi guilhotinada por Robespierre.
A 1ª onda do movimento feminista defendia 2 pautas principais:
A 1ª onda do movimento feminista começou no século XIX. Foi um desenvolvimento das teses anteriores da história do movimento.
Esse é o período da Revolução Industrial, quando ocorreu uma grande mudança no modo de vida europeu.
Antes do século XIX, a grande maioria das pessoas trabalhava no próprio campo ou nas fazendas de outros. Geralmente o homem trabalhava em conjunto com a mulher, que fazia a parte mais leve do serviço e cuidava da casa e dos filhos.
Os sapateiros, por exemplo, faziam a parte pesada da modelagem dos materiais e as esposas auxiliavam nas vendas.
Com a Revolução Industrial, muitos europeus começaram a viver em cidades, passando a receber salário por tempo de trabalho nas fábricas.
A grande demanda por mão de obra fez com que algumas mulheres também tivessem que trabalhar nas linhas de produção.
Contudo, as mulheres eram minoria. Só trabalhavam nas fábricas aquelas que eram muito pobres.
Na maior parte das famílias, os homens trabalhavam como operários ou camponeses e as mulheres cuidavam do lar.
Como eram trabalhos muito penosos e exigentes, os homens eram mais requeridos.
Foi nessa época que Elizabeth Stanton e Lucretia Mott passaram a demandar maior participação feminina no mercado de trabalho e no mundo político.
As duas começaram o movimento a partir de reuniões na igreja wesleyana, nos EUA, em 1848.
O primeiro evento contou com a participação de 300 pessoas, homens e mulheres. Ficou conhecido como Convenção de Seneca Falls. É um dos principais marcos da história do feminismo moderno.
Na convenção, as fundadoras fizeram uma pesquisa com os membros do grupo, perguntando se elas desejavam o voto feminino.
O resultado surpreendeu as chefes: a maioria das mulheres reprovou as pautas, pois seus interesses eram apenas possuírem direitos civis básicos, e não adquirir mais deveres extenuantes.
Mesmo com o resultado negativo da pesquisa, as duas continuaram lutando pela inserção no mercado de trabalho e pelo voto feminino.
Elizabeth era anti-Cristã e defendia uma sociedade feminista sem famílias, religião e diferença entre os sexos.
Seu pensamento anti-Cristão foi publicado no seu livro Bíblia Feminista, de 1895.
Muitas sufragistas criticaram Elizabeth, já que seguiam ensinamentos religiosos tradicionais.
Nessa época surgiram grandes grupos de mulheres que lutavam contra as duas pautas feministas. Desde de a origem do feminismo muitas mulheres reagiram contra o movimento.
A Liga Antissufragista da Inglaterra possuía 42.000 mulheres membros.
Elas buscavam defender seu modo de vida: cuidar do lar e dos filhos, em vez de trabalhar penosamente nas fábricas e nos campos.
A sufragista Susan Anthony afirmava que a maior dificuldade do movimento feminista era a inércia das mulheres.
Ana Campagnolo, baseada no tratado antissufrágio de Grace Goodwin, publicado em 1913, diz:
“Em 1912, nesta publicação antissufrágio, nós vemos que as mulheres estavam isentas da responsabilidade política e legal, como servir ao Exército ou se sentar em júris.
Muitas responsabilidades pesadas como prover para a família, pagar dívidas e ir para a cadeia por crimes menores são poupadas do sexo feminino. Se uma esposa se envolve em negócios ilegais, a lei responsabiliza o marido, e não ela.
Essas são apenas algumas das razões, citadas por Grace em seu livro, pelas quais as mulheres da época se negavam a aderir ao movimento sufragista. Inclusive, na Inglaterra, existia um partido político antissufrágio”.
Nessa época, o voto era um direito derivado de um dever. Em todos os países que tinham o voto, apenas os homens que iriam servir no exército podiam votar.
Votar significava escolher alguém que teria poder de convocar uma guerra ou não. Por isso, apenas os homens podiam votar.
O trabalho intelectual nessa época era restrito a um pequeno grupo, e não havia desejo por grande parte da classe média de participar dessa classe.
Havia certa possibilidade de estudos escolares e universitários para homens e mulheres de classes baixas.
Machado de Assis, Francisco de Paula Brito e Santa Edith Stein são exemplos de intelectuais do século XIX e XX oriundos de classes sociais consideradas como baixas na época.
A quantidade do trabalho feminino passou a aumentar a partir da I Guerra Mundial, quando os homens estavam no campo de batalha, obrigando-as a trabalhar nas fábricas para que bens básicos fossem produzidos.
O mesmo aconteceu durante a II Guerra Mundial.
Contudo, logo após o fim das Grandes Guerras, as mulheres que tinham maridos com boa renda escolheram voltar para suas casas.
Ana Campagnolo aponta que 3 milhões de mulheres optaram por sair de seus trabalhos pesados e voltar para o trabalho no lar.
Com o início da II Grande Guerra, o mesmo processo de necessidade do trabalho feminino aconteceu, com a diferença que dessa vez as mulheres dos EUA também foram trabalhar nas fábricas.
Foi nesse período que surgiu o famoso ícone feminista: We can do it.
A imagem chamava as mulheres a realizarem o trabalho operário no lugar dos homens que estavam na guerra.
Naomi Parker foi a mulher que esboçou o cartaz. Ela foi garçonete por pouco tempo, pois logo que se casou decidiu deixar o trabalho e cuidar do lar e da família.
A partir dos anos 40, a tecnologia deixa os trabalhos mais leves, permitindo às mulheres participarem cada vez mais do mercado de trabalho.
A partir da Segunda Revolução Industrial em diante, muitas mulheres passam a trabalhar em cargos administrativos, que não exigem esforços físicos pesados.
Foi no contexto da urbanização e mudança cultural que aconteceu a 2ª onda feminista.
A 2ª onda do feminismo começou em 1960 e tinha por objetivo a aceitação social do sexo livre, visando acabar com a moral tradicional vigente no Ocidente. Esse é o principal conceito do que é ser feminista para o segundo tipo de feminismo, de acordo com as teóricas do período.
As 3 principais teóricas do movimento foram:
Como exposto, a 2ª onda é um desenvolvimento natural da história feminista, que tinha essas pautas desde a origem do movimento feminista.
Assim como o movimento feminista começou com homens, a 2ª onda começou com as obras de Alfred Kinsey, publicadas em 1945.
As ideias de Simone de Beauvoir, principal representante da 2ª onda, são baseadas nas de Kinsey.
Sua primeira obra feminista foi publicada em 1949.
Simone defendia a não existência do sexo feminino, sendo a feminilidade uma criação humana para aprisionar as pessoas.
Ao ser perguntada: “O que é uma mulher?”, sua resposta foi:
“Não acredito que existam qualidades, valores, modos de vida especificamente femininos: seria admitir a existência de uma natureza feminina, quer dizer, aderir a um mito inventado pelos homens para prender as mulheres na sua condição de oprimidas. Não se trata para a mulher de se afirmar como mulher, mas de tornar-se um ser humano na sua integridade”. (O segundo sexo, São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1970)
Para ela, as pessoas deveriam ser livres para fazer o que quisessem. A moral era apenas uma estrutura de poder.
Algumas das principais pautas de Simone, consideradas como pertencentes ao feminismo radical, eram:
Com mais 67 intelectuais da época, Simone e Jean Paul Sartre assinaram uma carta, publicada no jornal Le Monde, pedindo a liberação de três criminosos condenados no Tribunal de Versailles.
O documento defendia a relação sexual com menores na faixa de 13 anos.
Ambos assinaram também uma carta aberta, publicada no jornal Libérration, defendendo a revogação da lei que punia, da mesma forma que o estupro, os atos sexuais com menores de 15 anos.
Pediam o “reconhecimento do direito da criança e do adolescente para manter relações com as pessoas de sua escolha” em solidariedade “a todos os pedófilos presos ou vítimas de psiquiatria oficial”.
De acordo com Beauvoir, as crianças de 11 anos já eram consideradas sexuais, mesmo que não tivessem alcançado a puberdade. Ela e Sartre fizeram parte da Front de libération des Pédophiles — FLIP (Frente de Liberação de Pedófilos).
Essas pautas foram desenvolvidas, gerando a 3ª onda do movimento feminista: a ideologia de gênero.
A ideologia de gênero é um movimento que defende a não existência de uma natureza sexual nos seres humanos. Foi derivado das ideias feministas, considerado uma vertente do feminismo radical.
O principal nome do movimento é Judith Butler.
As ideias que basearam a ideologia de gênero são encontradas nas principais feministas. Algumas dessas teorias são:
Foi disseminado na internet a existência de supostos 3 pilares ou fundamentos do feminismo.
Contudo, não há base fática para essa tese. Nenhum dos principais autores feministas determinaram 3 pontos como base do movimento.
Existem matérias que apontam 3 pontos principais de conquistas do movimento feminista, mas nenhuma das matérias aponta os mesmos 3 pilares.
Feminismo é o movimento que busca a igualdade social entre homens e mulheres, conforme explicado no artigo, já femismo é a derivação radical do movimento feminista. A vertente femista afirma que os homens são inferiores as mulheres, é um movimento que odeia o sexo masculino e seus símbolos.
O termo femismo ganhou espaço nos últimos anos especialmente entre feministas. Surgiram matérias de revistas, como matéria da revista Super Interessante, e artigos acadêmicos falando sobre o tema para afirmar que o feminismo não odeia os homens.
O movimento feminista trouxe muitas mudanças na sociedade, especialmente a partir da 2ª onda.
As principais consequências e falsas consequências apontadas são:
Como exposto no tópico da história do feminismo, a inserção da mulher no mercado de trabalho aconteceu naturalmente, sem um movimento organizado.
A maioria das mulheres preferia trabalhar em casa como donas do lar, junto aos seus filhos, do que passar por uma jornada extenuante para alguma empresa ou fábrica.
Essa é a conclusão da pesquisa de Ana Campagnolo, cujas fontes utilizadas estão indicadas no seu livro.
Uma das pessoas mais influentes para a adoção de métodos anticonceptivos no mundo foi Margaret Sanger, feminista do tempo da 1ª onda com ideias de 2ª onda.
Seu pensamento eugenista foi financiado e defendido pela Fundação Rockefeller, um dos órgãos sociais mais influentes do mundo.
Após as publicações de suas obras, grande parte do mundo passou a promover e utilizar métodos de controle de natalidade, como distribuição de camisinhas e pílulas anticoncepcionais.
Margaret Sanger também defendia o aborto e foi pioneira na disseminação da prática pelo mundo. Na primeira vez que abriu uma clínica de aborto, foi presa, mas depois foi solta, e suas clínicas foram financiadas pela Fundação Rockefeller.
Margaret desejava que o aborto impedisse a vida de pessoas pobres e deficientes.
Ela é a fundadora da maior rede de clínicas de aborto do mundo contemporâneo, a Planned Parenthood.
Em 1921, Margaret publicou um folhetim chamado O valor eugênico da propaganda do controle de natalidade. Na página 5 ela diz:
“A eugenia é sugerida pelas mais diversas mentes como o caminho mais adequado e definitivo para a solução de problemas raciais, políticos e sociais.
O problema mais urgente hoje é como limitar e desencorajar o excesso de fertilidade daquele que é mental e fisicamente deficiente”.
No livro O Eixo da Civilização, Margaret diz:
“Esses pais [pobres] engrossam as fileiras patéticas dos desempregados. A mentalidade débil perpetua-se nas fileiras daqueles que são levemente indiferentes às suas responsabilidades raciais”.
Sua primeira clínica de aborto foi criada no Brooklyn, bairro cuja maioria da população era pobre e negra.
Simone de Beauvoir diz em seu livro O Segundo Sexo: Fatos e Mitos:
“A ação das mulheres nunca passou de uma agitação simbólica, só ganharam o que os homens concordaram em lhes conceder. As mulheres nada tomaram, elas receberam [...]”.
De acordo com Ana Campagnolo, o voto feminino foi uma concessão dada pelos homens, não uma conquista do movimento feminista.
O voto feminino foi colocado em pauta por homens e aprovado por homens.
Muitas mulheres não queriam votar. Esse é o caso das mulheres nos EUA, Inglaterra, Suíça e muitos outros países desenvolvidos.
A autora feminista, Esther Vilar, diz o seguinte:
“Na Suíça, um dos países mais desenvolvidos do mundo, as mulheres não possuem um direito de voto geral” [ela escreveu o livro um pouco antes da aprovação].
Há pouco tempo, em determinado cantão suíço, pediram às mulheres para votar sobre a introdução do direito ao voto e a maioria decidiu-se contra.
Os homens suíços ficaram atônitos, pois julgavam que essa situação indigna era resultado da sua tutela centenária”.
Ana Campagnolo tece críticas ao feminismo. Suas bases principais são Grace Goodwin, Chesterton, Mises, e as cosmovisões do Direito Natural e do Cristianismo.
Algumas das principais críticas são:
Como visto na história do feminismo, desde as origens do movimento existe a ideia de que não existe feminilidade e masculinidade.
Isso acaba com o próprio sexo feminino.
O pensamento contrário ao feminismo afirma que a mulher se realiza enquanto mulher, e o homem como homem.
Isso não significa que um possua valor maior que o outro, mas que seu modo de viver é outro devido a sua natureza. O valor das vidas masculinas e femininas são iguais.
As vantagens adquiridas pelas mulheres acabam com a vigência do pensamento feminista em uma sociedade. Alguns exemplos são:
Muitas mulheres são assassinadas no ventre antes de nascerem, através do aborto, disseminado pelo movimento feminista.
Desde o início, o movimento ignorou a vontade da maioria das mulheres.
Na convenção de Seneca Falls, a maioria das mulheres votou contra o voto feminino, mas mesmo assim as líderes dos grupos lutavam pela pauta.
O mesmo ocorreu na Inglaterra e em diversos outros países.
Sobre isso, Chesterton diz o seguinte:
“As sufragistas estão praticamente dizendo que as mulheres podem votar sobre tudo, exceto sobre o sufrágio feminino”.
Nesse caso, percebe-se o interesse das líderes contra o interesse das mulheres em geral.
Elizabeth Stanton buscava apenas seus interesses anti-Cristãos, conforme ela diz no livro Bíblia Feminista.
Outros grupos também tinham interesses em manipular o movimento para ganho próprio.
Ana Campagnolo cita um exemplo no seu curso do Núcleo de Formação:
"Nas décadas de 1920 e 1930, o consumo de tabaco estava declinando, os homens estavam consumindo menos. Por interesses capitalistas, teve início uma campanha para que as mulheres passassem a fumar, para a indústria ganhar um novo público.
No dia 1º de abril, o New York Times publicou uma reportagem intitulada ‘Grupo de meninas tragam cigarros como gesto de liberdade’.
Essa notícia era uma referência à marcha Tochas da Liberdade, promovida no dia 31 de março de 1929, na Páscoa.
Essa marcha dava a impressão de que as mulheres estavam quebrando um tabu, porque, na época, dizia-se que as mulheres que fumavam eram prostitutas ou indecentes.
A marcha das Tochas pela Liberdade, em meio à Páscoa, parecia um grande avanço feminista. Entretanto, na verdade, esse evento foi patrocinado pelo propagandista da indústria de tabaco.
Com a queda do consumo por parte dos homens, a indústria do tabaco resolveu vendê-lo também para as mulheres.
Ninguém estava preocupado com a liberdade das mulheres, mas sim com a venda de cigarros."
As mulheres passaram a ter mais fardos após o feminismo.
Alguns deles são:
Atualmente, as mulheres precisam cumprir mais burocracias estatais, burocracias dos seus trabalhos, burocracias legais, que antigamente eram praticamente todas de responsabilidade do marido.
Grande parte das mulheres têm que trabalhar devido a nova economia.
Após o feminismo, a mão de obra dobrou, dividindo os salários na metade. A dificuldade para um homem sustentar sua mulher cresceu.
Como demonstrado no texto, na grande maioria dos casos as mulheres desejavam não ter que lidar com burocracias ou trabalhos, mas o feminismo as forçou a isso.
Chesterton diz o seguinte sobre esta situação:
“Ele [o controle de natalidade] trouxe a ideia confusa de que as mulheres são livres quando servem aos seus empregadores, mas são escravas quando ajudam seus maridos”.
É comum ouvir reclamações de mulheres a respeito dos homens contemporâneos.
Um ponto possível na explicação da falta de bons companheiros é o fato de as mulheres terem se masculinizado.
Muitas mulheres foram influenciadas pelo movimento a viverem como homens. Muitas buscam não precisar de alguém, não serem mães ou muito dedicadas à maternidade.
Elas realizam trabalhos extenuantes de longa jornada, afastando-se da família.
Esse modo de vida era defendido por Margaret Sanger e Simone de Beauvoir, por exemplo.
Buscando esse tipo de vida, a essência da relação de complemento entre homem e mulher é quebrada. Não pelo fato de trabalhar ou participar da política, mas por fazer isso em excesso.
Dessa maneira, muitos homens héteros com valores morais firmes, como fidelidade e proteção, não buscarão essas mulheres, pois elas não cumprirão o papel complementar.
Ja os homens que vivem o machismo, ou seja, pessoas que querem os benefícios masculinos sem as responsabilidades decorrentes, irão ser os que mais se relacionam com feministas, já que eles querem o prazer que a mulher pode gerar mas não querem cuidar dela, não desejam um relacionamento sério.
Cumpre ressaltar que na Idade Média as mulheres tinham os benefícios pré-feminismo e participação ativa no mundo social.
A historiadora Régine Pernoud comenta sobre a situação das mulheres em seu livro O Mito da Idade Média:
“Nos atos notariais é muito frequente ver uma mulher casada agir por si própria, abrindo, por exemplo, uma loja ou um negócio, e isto sem ser obrigada a apresentar uma autorização do marido.
Finalmente, os registros das derramas (nós diríamos os registros dos recebedores), quando nos foram conservados, como é o caso de Paris, no fim do século XIII, mostram uma multidão de mulheres que exerciam profissões: professora, médica, boticária, educadora, tintureira, copista, miniaturista, encadernadora, etc”.
Devido a vasta influência do feminismo e os grandes mistérios que ainda circundam a história do movimento, a Brasil Paralelo elaborou o documentário A Face Oculta do Feminismo.
O feminismo possui um vasto histórico de ações e diversas estratégias elaboradas cautelosamente. Não foi um movimento espontâneo da sociedade.
Grande parte da população não sabe quais são as intenções reais dos autores e grupos que buscam disseminar essa ideologia.
Para mostrar o que está além do que se vê, de uma forma robusta e de fácil compreensão, a Brasil Paralelo investigou a fundo o tema e todas os efeitos gerados na sociedade através dos anos.
Nosso novo documentário, exclusivo para assinantes, vai mostrar o lado oculto do feminismo, aquele que não querem que você descubra.
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