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Joana d'Arc, a jovem que mudou a história da França

História
Joana d'Arc.
Imagem da capa: Ingres Jean-Auguste-Dominique, Joana d'Arc ao Sagrado Coração de Carlos VII na Catedral de Reims , 1854, Museu do Louvre, Paris.
Redação Brasil Paralelo

Joana D"arc é uma guerreira e santa francesa que marcou a história por vencer o exército inglês mesmo sendo apenas uma jovem camponesa sem treinamento.

Dona de uma história controversa, Jehanne D'Arc nasceu em Domrémy-la-Pucelle, na região nordeste da França, filha de Jacques D'Arc e Isabelle Romée. Desde cedo, viveu uma vida de trabalho no campo e uma profunda devoção religiosa.

Foi durante momentos de oração que ela afirmou ter recebido mensagens que mudariam a história da França: segundo ela, o Arcanjo São Miguel e outras Santas vieram do Paraíso para lhe dar uma missão, salvar a França do domínio da Inglaterra e fortalecer a fé católica no país.

Mesmo sendo uma jovem do interior, ela comandou exércitos e se tornou uma das figuras mais próximas ao rei, mas tudo isso a levaria a ser sentenciada à morte na fogueira.

  • Por que Joana foi queimada viva?
  • Ela era uma bruxa, louca, ou via imagens do Paraíso?
  • Como ela conseguiu comandar exércitos sem nenhuma experiência?

Essas são algumas das perguntas mais frequentes sobre Joana D'Arc. Ainda existem muitos outros mistérios que cercam aquela que hoje é considerada patrona da França, como as antigas profecias da virgem salvadora e a traição dos companheiros de exército.

Conheça agora algumas das principais respostas sobre Joana D´Arc. 

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A vida de Joana d’Arc

Joana d'Arc nasceu em 1412 e foi criada como uma camponesa comum de seu tempo, desenvolvendo uma vida de trabalho e piedade sob a orientação de sua mãe, Isabelle Romée.

Durante sua infância assistiu a várias invasões inglesas e viu a pequena comuna de Domrémy ser destruída várias vezes. Cada invasão trazia medo e violência contra a população local.

Desde sua infância, Joana D´Arc frequentava a Igreja e participava das práticas religiosas. No livro “Joana d’Arc, a Cristera francesa”, a Irmã Marie de la Sagessetraz narra um testemunho do tio da Santa, Durand Laxart, que diz:

"Joana era parente minha por parte de minha esposa (...). Ela tinha um comportamento bom, era devota e paciente, ia com gosto à Igreja, com gosto se confessava e, quando podia, dava esmola aos pobres; com gosto trabalhava, fiava e cuidava dos animais”.

Os Santos aparecem a Joana para revelar sua missão

Aos 13 anos, Joana começou a ouvir vozes que alegava serem de São Miguel Arcanjo, Santa Catarina de Alexandria e Santa Margarida de Antioquia. No início, as mensagens eram sobre seu comportamento e crescimento pessoal. Com o tempo, o verdadeiro propósito de sua missão foi revelado.

O Arcanjo Miguel disse-lhe:

"Joana, é necessário viver de outro modo e cumprir atos surpreendentes. Pois tu és aquela que o Rei do Céu escolheu para realizar a reparação do reino da França e para dar auxílio e proteção ao Delfim Carlos, expulso de seu domínio. Vestir-te-ás de homem e, tomando as armas, serás chefe de guerra. Todos os assuntos serão regidos por teu conselho.”

Convencida de sua missão divina e motivada pelas admoestações do Arcanjo e das santas, Joana D'Arc consagrou sua virgindade a Deus em prol de sua missão, adotando o título de Pucelle, a Virgem ou Donzela em tradução livre.

A reparação da França, predita pelo Arcanjo, referia-se a manter a soberania francesa com a coroação do Delfim Carlos e a expulsão dos ingleses. Segundo o episódio do Investigação Paralela, as vozes acompanharam Joana d’Arc durante toda sua vida, dando a ela o direcionamento para o cumprimento de sua missão.

Joana D'Arc foi incumbida de levar o legítimo rei para Reims, local do nascimento do reino da França, já que No Natal de 496, o bispo Remi batizou na cidade o rei Clóvis, selando a união dos francos sob o cristianismo. Por esse motivo todos os reis franceses deveriam ser coroados na cidade.

Para cumprir sua missão, Joana D´Arc foi instruída a procurar Robert de Baudricourt e convencê-lo a levá-la até o Delfim.

Nesse momento, Joana recebeu um pedido providencial: seu tio, Durand Laxart, queria a ajuda da jovem para cuidar de seu filho recém-nascido. Ele que morava próximo a Vaucouleurs, dando a Joana a oportunidade de iniciar oficialmente sua missão militar.

A Virgem das profecias

Convencer seu tio de sua missão e da necessidade de visitar Robert de Baudricourt não foi tarefa fácil. Joana usou profecias conhecidas de sua época para mostrar que ela era a virgem que restauraria o reino da França.

Várias profecias de séculos anteriores a Joana falavam sobre uma virgem que salvaria a França, comentou o historiador Raphael Tonon no Original BP Investigação Paralela

Durand Laxart relata:

"Eu mesmo fui buscar Joana na casa de seu pai e a levei comigo. Ela me dizia que queria ir à França diante do Delfim para fazê-lo coroar-se, afirmando: ‘Não escutaste dizer que a França se perderia por uma mulher e que em seguida seria restaurada por uma virgem?’".

O historiador Raphael Tonon ressalta que as profecias vinham de santos e monges franceses, convergindo na ideia de que uma virgem viria de Lorraine para salvar a França, região do rio Loire de onde vinha Joana.

Essas profecias eram famosas no país, sendo o motivo pelo qual Iolanda de Aragão convenceu seu esposo, o rei Delphim Carlos, a receber Joana.

Antes de se encontrar com o rei, Joana tinha que convencer Robert de Baudricourt, tarefa que não foi fácil. Ao chegar diante do capitão, Joana declarou com determinação:

"Meu senhor capitão, sabei que Deus há muito tempo me fez saber e me mandou que vá junto ao gentil Delfim, que deve ser e é verdadeiro rei da França, e que ele me dará soldados, e que eu levantarei o sítio de Orleans e o levarei a ser consagrado em Reims”.

Jean de Metz, um jovem cavaleiro, uniu-se à Pucelle e tornou-se uma das testemunhas mais próximas de Joana D'Arc. Muito do que se sabe hoje sobre a donzela de orleans vem dos testemunhos desse jovem durante os processos de reabilitação da Santa Francesa. 

O herdeiro do trono, Delphim Carlos, encontrava-se no castelo de Chinon, e Joana D'Arc partiu para lá com um pequeno grupo designado por Robert de Baudricourt. A Santa redigiu uma carta ao Delfim, informando-o de sua chegada. 

O rei, para testá-la, disfarçou-se entre os membros da corte e colocou um nobre em seu trono. Quando Joana D'Arc entrou, ignorou o falso Delfim e dirigiu-se diretamente ao verdadeiro no meio dos nobres, dizendo:

"Gentil Delfim, chamo-me Joana, a Pucelle, e o Rei dos Céus vos ordena que, por meu intermédio, sejais consagrado e coroado na cidade de Reims como lugar-tenente do Rei dos Céus, que é o Rei da França…"

O tribunal francês

Espantado, o rei concedeu-lhe uma audiência privada, já que ela disse que não poderia falar no meio dos demais. Para convencer o rei que ela era enviada por Deus, Joana revelou-lhe três pedidos que ele havia feito em oração silenciosa no Castelo de Loches.

O episódio “Os mistérios de Joana d’Arc” do investigação paralela traz a revelação da santa francesa sobre os três pedidos de Delphim Carlos :

“A primeira petição que fizeste a Deus foi que se vós não fôsseis o verdadeiro herdeiro da França, que fosse a vontade de Deus tirar-vos o ânimo para continuar a guerra (...). 

A segunda foi que se as grandes tribulações que sofria o povo da França fossem causadas por vossos pecados, que se fizesse Sua vontade de não castigar mais o povo, mas o próprio Carlos com penitência e inclusive com a morte, se deus assim o quisesse. 

E a terceira foi que se os pecados do povo fossem a causa de ditas adversidades, que Deus quisesse perdoá-lo e pôr seu reino fora das tribulações, as quais já sofria há doze anos ou mais.


Após tal revelação o rei ficou radiante, pois não havia falado de tais pedidos nem para seu confessor. Neste momento, segundo o cronista Chartier, Delphim Carlos afirmou que “fora visitado pelo Espírito Santo”.

O rei concedeu à Joana d’Arc lugar no castelo de Chinon, para que provasse sua integridade diante de todos.

Após ser sabatinada pela corte, Joana provou sua pureza e a natureza divina de seus propósitos. Um grupo de mulheres a examinou e atestou sua virgindade.

A Pucelle foi considerada digna de marchar à frente dos exércitos do Delphim Carlos. Começava então sua missão militar de expulsar os ingleses daquelas terras e tirar a França da situação que estava.

A França nos tempos de Joana d’Arc

Durante o período que ficou conhecido como a “Guerra dos cem anos” a França estava dividida entre os que eram leais a Delphim Carlos e os ingleses com seus apoiadores. Tal conflito foi resultado de tentativas políticas de unificação dos dois países através de casamentos e acordos.

Entre esses acordos estava a afirmação de Isabel da Baviera, esposa de Carlos VI, de que o Delfim Carlos não era filho legítimo e, portanto, não era o herdeiro do trono da França. Tal acordo transferia o território da França para a coroa inglesa.

Muitos encararam a ação de Isabel da Baviera como o cumprimento da parte da profecia que dizia que a França se perderia por uma mulher.

Carlos, que teve que se refugiar em muitos lugares antes de se instalar no castelo de Chinon, mantinha consigo aqueles que lhe eram fiéis. 

Em outubro de 1428, a cidade de Orleans foi sitiada por um exército numeroso de ingleses. A cidade estava localizada em uma importante zona estratégica. 

Todas as ofensivas anteriores de Carlos contra os ingleses falharam, mantendo o cerco até a chegada de Joana D'Arc, a Donzela de Orleans, que finalmente destruiria a ofensiva inglesa.

Os feitos de guerra de Joana d’Arc

Joana comunicou sua missão ao rei Delfim Carlos, que lhe concedeu tropas e armas. Logo em seguida ela marchou em direção a Orleans para levantar o cerco.

Antes de partir, mandou fazer uma flâmula com a imagem de Cristo, junto aos nomes de Jesus e Maria. Os santos haviam lhe dito que, enquanto mantivesse aquele símbolo em pé, a vitória seria certa.

A irmã Marie de la Sagesse traz em seu livro sobre a santa que, com objetivo de evitar um derramamento de sangue, a virgem ditou uma carta para os ingleses que dizia:

“(...) Rei da Inglaterra, e duque de Bedford, que vos dizes regente do reino da França, (...) dai razão ao Rei do Céu de Seu Sangue Real. Restituí à Donzela, que é enviada por Deus, Rei do Céu, as chaves de todas as boas cidades que tomastes e tirastes da França. 

Ela chega até aqui da parte de Deus, para reivindicar o Sangue real. Ela está disposta a fazer a paz, se quereis considerá-la, contanto que abandoneis a França e pagueis por todo o tempo que a haveis ocupado. E a vós, arqueiros, companheiros de guerra, soldados e os outros que estais diante Orleans, em nome de Deus, tornai a vosso país…”

No fim da mesma carta, é relatado que se a capitã francesa não conseguisse seu objetivo sem o derramamento de sangue, ela conseguiria pela força. Assim termina a carta:

E vós, Rei da Inglaterra, se assim não procederdes, sabei que eu sou quem comando esta guerra e, em qualquer das partes da França que encontre vossos homens, fá-los-ei retroceder, querendo ou não. 

E se não quiserem obedecer, eu a todos matarei; estou aqui enviada por Deus, Rei do Céu, para expulsar-vos de toda a França, um a um. Mas se vós obedecerdes, tratar-vos-ei com indulgência.”

O rei não escutou Santa Joana D'Arc, levando a capitã francesa a iniciar sua campanha militar. Avançando contra os ingleses em Orleans, Joana saiu vitoriosa em todas as batalhas contra o cerco inglês.

O último acampamento inglês presente em Orleans não teve coragem de enfrentá-la.

Após a vitória, foram necessários 19 dias para sair de Orleans e chegar a Reims. Ali, em um domingo, 17 de julho, Carlos VII foi consagrado como legítimo Rei da França. A Donzela havia cumprido sua missão.

  • Assista ao episódio de Investigação Paralela para conhecer mais detalhes sobre as batalhas de Santa Joana D´Arc.

Joana d’Arc foi nomeada rainha da França ainda em vida

Após a coroação de Delfim Carlos, Joana fez um pedido inusitado ao rei:

“Senhor, prometeis dar-me o que vos pedirei?”

Após o consentimento do rei, ela lhe pediu o seu reino. O rei desconsertado respondeu: 

“Joana, eu vos dou meu reino”.

Ela exigiu que fosse redigido um documento passando o reino para o seu nome, tornando Joana d’Arc rainha da França.

Na biografia de Santa Joana d’Arc feita pela irmã Marie de la sagesse, o episódio é narrado nos seguintes termos: 

“Joana diz: ‘ Eis aqui o cavaleiro mais pobre da França. Ele não tem mais nada’. Em seguida, com voz grave, ela se dirige aos secretários: ‘Escrevei, Joana doa o reino a Jesus Cristo’, ato contínuo: ‘ Senhores, neste momento é Jesus Cristo quem fala por mim, dizendo: EU, SENHOR ETERNO, DOU A FRANÇA AO REI CARLOS’”.

Segundo o professor Rafael Tonon, este era o núcleo da missão de Joana: não somente o resgate do trono ou do território francês, mas o resgate espiritual da França. 

O historiador ressalta que a fala de Joana e o documento final deixavam claro que o rei não era o dono da França, mas passava a ser oficialmente um vigário de Cristo.

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A guerra contra a Inglaterra continua

Joana d’Arc viu que era necessário continuar empreendendo novas investidas para a reconquista total do solo francês. Havia um rei legítimo no trono, mas aquela terra não havia ficado totalmente livre dos ingleses.

Joana d’Arc queria a retirada total dos invasores ingleses.

A mudança de planos de Carlos VII

Porém, o rei Carlos VII não queria continuar com as batalhas, mas investir no caminho da diplomacia.

Buscando o caminho diplomático, o rei Carlos optou por dissolver o exército criado para retomar os territórios visando firmar acordos com seus parentes ingleses.

Mesmo assim, Joana pediu permissão para continuar sozinha a missão de retomar alguns territórios. Devido a insistência de Joana, o rei Carlos permitiu que ela realizasse ataques menores que não atrapalhassem seus acordos.

A morte de Joana d’Arc

A partir desse momento, Joana D´Arc revela que não duraria muito, mostra o relato de João de Metz, um dos escudeiros da guerreira. Ela falou sobre sua morte de forma detalhada:

As vozes me alertaram que seria feita prisioneira antes da festa de São João (24 de junho), que era necessário que assim fosse, que não me estranhasse disso, que o aceitasse de bom grado e que Deus me ajudaria.”

Joana d’Arc partiu para a cidade de Compiègne, que era fiel ao rei Carlos e solicitava ajuda. Chegando à cidade, Joana ficou sabendo que mais tropas inglesas chegariam para reforçar o inimigo.

Ela resolveu manter o ataque do lado de fora da cidade para acabar com as tropas inglesas antes do reforço chegar. Porém, quando o reforço inglês entrou na batalha, os franceses decidiram recuar e se refugiar na muralha.

Joana ficou no campo de batalha protegendo os soldados que recuavam, mas quando ela ia entrar na fortaleza da cidade os franceses fecharam o portão por medo de que os ingleses conseguissem entrar com os últimos soldados.

Abandonada por seus parceiros de batalha, a jovem foi entregue nas mãos dos ingleses que, conhecendo sua fama de chefe dos maiores avanços contra os ingleses, acusaram-na de ser uma bruxa guiada pelo demônio.

O processo contra Joana D´Arc

Foi chamado como inquisidor o bispo Pierre Cauchon, aliado dos ingleses, a quem foi prometida uma diocese que estava vacante. Deu-se então início a um processo contra Joana d’Arc.

A donzela não esteve presente nas dez primeiras sessões do processo, sendo impedida de se defender contra seus acusadores, o que era considerado ilegal na época. 

Acusada de bruxaria e pacto com o demônio por conta das vozes sobrenaturais que ouvia, Santa Joana esquivou-se diversas vezes dos seus acusadores. Por diversas vezes, solicitou a seus algozes a confissão e a comunhão, mas tal pedido foi negado.

O professor Rafael Tonon relata no episódio "Mistérios de Joana d’Arc" do programa investigação paralela que os acusadores, para pegar a jovem em contradição, perguntaram se ela se considerava uma pessoa em estado de graça.

Qualquer resposta poderia ser mal interpretada, mas a jovem deixou o tribunal desconcertado ao responder que:

“Eu não sei se estou em estado de graça, se eu não estiver que Deus me ponha nela. Se eu estiver que ele me mantenha nela.”

Após tal resposta e assinar a abjuração de seus erros, o bispo Pierre Cauchon leu a sentença de Joana d’Arc em praça pública, onde já havia uma fogueira preparada para ela.

Ele disse que ela estava perdoada quanto aos seus pecados, mas por medidas disciplinares seria queimada viva. 

De acordo com os testemunhos, a jovem foi amarrada a um poste onde foi incendiada após diversas tentativas falhas para acender a fogueira. Mesmo com dor e sofrimento, ela beijou o crucifixo que foi colocado diante de seu rosto e pronunciou sua última palavra: Jesus.

O tribunal da Igreja

A história de Joana d’Arc ganhou proporções lendárias já durante sua vida, mas naquela época as notícias demoravam a chegar em locais distantes. Anos após a morte da jovem francesa, o Papa da época, Calisto III, ficou sabendo da tragédia, tomando ciência dos vícios do processo que levou à morte de Joana. 

O Papa organizou um novo processo para averiguar a história e a veracidade dos fatos de Joana d’Arc. Após reunir os testemunhos, emitiu uma bula declarando a Donzela de Orleans inocente.

Joana D'Arc foi reabilitada em 1456, durante o pontificado de Calisto III, que a considerou uma mártir. O Papa também excomungou postumamente Pierre Cauchon por seu processo e sentença injusta contra a jovem francesa.

Séculos depois, a Donzela de Orleans foi beatificada pelo Papa São Pio X e canonizada por Bento XV em 1920. Devido a seus feitos históricos e sua fé, Santa Joana d’Arc foi nomeada pela Igreja como uma das Santas Padroeiras da França.

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