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Internacional Comunista – O plano do comunismo mundial foi real ou imaginário?

Comunismo
Socialismo
História
Internacional Comunista
Redação Brasil Paralelo

Dos 7 Congressos Mundiais da Internacional Comunista, alguns tiveram especialmente o Brasil como uma das principais pautas. Um brasileiro, em destaque, fez parte do alto escalão do Comitê Executivo dos comunistas de Moscou.

Esta questão é muito importante porque também está vinculada à história do nosso país. A abrangência da Internacional alcançou a América do Sul. Alguns eventos do regime militar de 1964 estão relacionados ao plano do Comintern de espalhar o comunismo pelo mundo.

Veja mais sobre isso nestas duas produções da Brasil Paralelo:

O que você vai encontrar neste artigo?

O que foi a Internacional Comunista?

A Internacional Comunista (Comintern ou Komintern, do alemão Kommunistische Internationale) foi iniciada em março de 1919. Foi uma organização criada para unir os partidos comunistas e promover uma revolução global.

Isto se deu após a vitória da Revolução Bolchevique em 1917, com Lênin liderando o Partido Comunista Russo. Sua sede era em Moscou e ela durou até 1943.

A direção era conduzida pela Pequena Comissão ou Uskaia Komissia, responsável pelas decisões sobre aspectos políticos e inteligência. Ela também ligava o Comintern ao Partido Comunista da União Soviética (PCUS).

Embora os Congressos mundiais tenham sido iniciados em 1919, o ponto de partida se deu com Karl Marx.

Qual a origem da Internacional Comunista?

A origem remonta à Associação Internacional dos Trabalhadores fundada por Karl Marx e Friedrich Engels em Londres, 1864. A primeira internacional foi em 1876. Engels promoveu a Segunda Internacional em Paris, 1889. Ela reuniu partidos socialistas, social-democratas e trabalhistas.

Com o fim da Primeira Guerra Mundial, os socialistas reformistas e os revolucionários romperam entre si. A terceira foi criada em 1919 em Petrogrado para romper com os reformistas, considerados traidores pelos revolucionários.

Era necessário um objetivo forte e centralizado.

Objetivo do Comintern

O objetivo da Internacional Comunista era superar o capitalismo, estabelecendo a ditadura do proletariado e da República Internacional dos Sovietes.

Além disso, queriam a completa abolição das classes e a realização do socialismo. Esta seria apenas uma etapa para o comunismo, em que haveria a completa abolição do Estado. Para isso, o meio seria a luta armada para derrubar a burguesia internacional.

O Comintern, em teoria, apresentava-se como um fórum democrático para debates abertos e orientação dos partidos comunistas. Na prática, porém, todas as diretrizes eram decididas pelo Partido Comunista da União Soviética (PCUS).

Tratava-se de uma organização semi-militar, composta inicialmente por revolucionários profissionais. O Comitê Executivo era formado por assalariados, como delegados, instrutores, assessores e assistentes.

Os russos ainda não tinham condições objetivas para a revolução comunista. Foi necessário criar a Internacional a fim de conduzir o proletariado a se tornar revolucionário, mesmo sob condições não revolucionárias.

Todos deveriam estar alinhados com a mesma missão.

Missão – Qual estratégia foi utilizada?

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Crianças desnutridas passando fome durante o Holodomor na Ucrânia, promovido pela URSS.

O comunismo adotou deliberadamente a repressão, o patrulhamento, a escassez, a fome, a perseguição e o extermínio, convertendo-se na ideologia mais mortífera do século XX.

Foi uma conspiração transacional para tomar o poder através da violência armada, liderada por um governo que legou à humanidade a mancha de dezenas de milhões de cadáveres.

  • A URSS foi responsável por 61.911.000 mortos entre 1917 e 1987. (Never Again: Ending War, Democide & Famine Through Democratic Freedom – Coral Springs, FL, Lumina Press, 2005). Os revolucionários, sozinhos, mataram mais do que as duas guerras mundiais somadas, entre civis e combatentes. Tudo isso para implantar o comunismo.

Sua missão era clara: organizar uma guerra revolucionária internacional. Para ter sucesso, eles precisavam de partidos bolcheviques puros, ou seja, verdadeiramente comunistas, o mais rápido possível.

Era preciso concentrar os esforços, as táticas e ações dos partidos comunistas de todo o globo, para tomar o poder em cada país e seguir com a implantação da ditadura do proletariado.

O comunista é convocado a transformar o mundo por meio de uma ideologia social. A tática foi elaborada e o proletariado internacional convocado a imitar a mesma tática socialista concebida para a Rússia. Assim, a Revolução Bolchevique foi expandida.

A construção do socialismo na URSS foi definida na Internacional Comunista como fundamental para a revolução mundial. Os partidos comunistas precisavam ser centralizados, ter disciplina férrea, e seu organismo central precisava de poderes para exercer uma autoridade inquestionável.

A teoria do socialismo em um único país tornou-se a doutrina oficial da Internacional Comunista. Isto significava que a revolução mundial deveria estar subordinada às exigências do socialismo praticado na URSS.

Para ajustar isso com os partidos de cada país, foram organizados 7 congressos.

Os 7 Congressos Mundiais da Internacional

Realizaram-se 7 congressos mundiais anuais a partir de março de 1919. Os cinco primeiros foram realizados até 1923, com Lênin em vida. Após sua morte, Stálin rompeu com a anualidade. O sexto voltou a ocorrer em 1928 e o sétimo e último em 1935.

Do II ao VI Congresso da Internacional Comunista, seus Estatutos foram sempre modificados para fortalecer a centralização e os poderes do Comitê Executivo, cujas decisões tinham força de lei. Suas diretrizes eram consideradas imperativas e deveriam ser aplicadas imediatamente.

I Congresso Mundial da Internacional Comunista

Moscou, de 2 a 6 de março de 1919, com 52 delegados representando 34 partidos. O foco ainda estava nas diferenças entre a democracia burguesa e a ditadura do proletariado, além da necessidade de difundir o sistema de Sovietes.

Como explica Flavio Morgenstern, escritor e analista político, a Primeira Internacional era teórica e panfletária. Elaborou jornais que chegaram até mesmo ao Brasil, como ainda veremos.

Seus comentários completos sobre a Internacional, sobre as guerras e particularmente sobre a Ditadura Militar e a infiltração socialista no Brasil, podem ser acessados na área de Membros da Brasil Paralelo.

II Congresso Mundial da Internacional Comunista

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Charge representando a união dos proletários, juntos todos cerram os punhos em favor da revolução formando um grande punho.

Moscou, de 19 de julho a 7 de agosto de 1920. O número de participantes deu um salto considerável. Desta vez, havia 210 representantes, entre russos e representantes de 41 outros países. Foram estabelecidas as 21 condições de adesão por causa do grande número de social-democratas solicitando a entrada no Congresso.

Neste, já se pensava em forçar a luta de classes. A ideia de Marx já existia e era o motor da história, pondo sempre os oprimidos contra os opressores. Na Revolução Industrial, com a teoria da Mais Valia, surge também a ideia de exploração.

Na II Internacional pensaram que “se a luta de classes não existe”, ela deveria ser forçada. Se ela não ocorrer naturalmente, deveriam começar a falar da existência de classes sociais.

As 21 condições

Pensava-se que a revolução mundial comunista era uma marcha irreversível, e eram necessárias medidas rígidas para assegurar que o partido fosse puro.

Por esta razão, surgiram as 21 condições, sectaristas e burocráticas, cujo objetivo era impedir que partidos que não se tornaram verdadeiramente comunistas aderissem à Internacional.

O critério de pureza era justamente aceitar as 21 condições, que resumem a concepção de partido comunista. Isto era necessário para que os cargos na imprensa, grupos no parlamento, sindicatos, prefeituras e cooperativas fossem ocupados apenas por comunistas aprovados.

As 21 condições para participar da Internacional Comunista eram:

  1. Toda propaganda e agitação cotidiana deve ter caráter efetivamente comunista e dirigida por comunistas;
  2. Toda organização desejosa de aderir à IC deve afastar de suas posições os dirigentes comprometidos com o reformismo;
  3. Em quase todos os países da Europa e da América, a luta de classes se mantém no período de guerra civil. Os comunistas não podem, sob estas condições, fiar-se na legalidade burguesa. É de seu dever criar, em todo lugar, paralelamente à organização legal, um organismo clandestino;
  4. O dever de propagar as ideias comunistas implica a necessidade absoluta de conduzir uma propaganda e agitação sistemática e perseverante entre as tropas;
  5. Uma agitação racional e sistemática no campo é necessária;
  6. Todo partido desejoso de pertencer à IC tem por dever não só denunciar o social-patriotismo, mas também seu social-pacifismo, hipócrita e falso;
  7. Todos os partidos desejosos de pertencer à IC devem romper completamente com o reformismo e a política de centro. A IC exige, imperativamente e sem discussão, esta ruptura, que deve ser feita o mais breve possível;
  8. Nas colônias, os partidos devem ter uma linha de conduta particularmente clara e nítida;
  9. Todo partido desejoso de pertencer à IC deve realizar propaganda perseverante e sistemática nos sindicatos, cooperativas e outras organizações das massas operárias;
  10. Todo partido pertencente à IC tem o dever de combater com energia e tenacidade a Internacional do Sindicatos Amarelos de Amsterdã;
  11. Todos os partidos desejosos de pertencer à IC devem rever a composição de suas frações parlamentares;
  12. Os partidos pertencentes à IC devem ser construídos com base no princípio do centralismo democrático;
  13. Os partidos comunistas, onde são legais, devem ser depurados periodicamente para afastar os elementos pequeno-burgueses;
  14. Os partidos desejosos de entrar na IC devem sustentar, sem reservas, todas as repúblicas soviéticas em suas lutas com a contrarrevolução;
  15. Os partidos que ainda conservam os antigos programas social-democratas têm o dever de revisá-los e, sem demora, elaborar um novo programa comunista adaptado às condições especiais de seu país e no espírito da IC;
  16. Todas as decisões do Congresso da IC e de seu Comitê Executivo são obrigatórias para todos os partidos filiados à IC;
  17. Todos os partidos que aderirem à IC devem modificar seu nome e intitular-se “Partido Comunista”. A mudança não é uma simples formalidade, mas sim de uma importância política considerável, para distingui-los dos partidos social-democratas ou socialistas, que venderam a bandeira da classe operária;
  18. Todos os órgãos dirigentes e da imprensa do partido são importados do Comitê Executivo da IC;
  19. Todos os partidos pertencentes à IC são obrigados a se reunir, quatro meses após o II Congresso da IC, para opinar sobre estas 21 condições;
  20. Os partidos que quiserem aderir, mas que não mudaram radicalmente a sua antiga tática, devem preliminarmente cuidar para que 2/3 dos membros de seu comitê central e instituições centrais sejam compostos por camaradas que, antes do II Congresso, tenham se pronunciado a favor da adesão do partido à IC;
  21. Os aderentes partidários que rejeitam as condições e as teses da IC devem ser excluídos do partido. O mesmo deve ser feito com os delegados ao Congresso Extraordinário (Edgard Carone. “A Segunda Internacional”).

Em seu livro “Revolução Permanente”, Trotsky diz o seguinte:

“Atualmente, todos os pensamentos e todas as ações humanas se dividem em duas categorias: as indiscutivelmente justas, que se inserem na ‘linha geral do partido’, e as indiscutivelmente erradas, que se desviam da ‘linha geral do partido’. O que, é claro, não impede que se declare hoje errado o que ontem se proclamou como absolutamente justo”.

III Congresso Mundial da Internacional Comunista

Moscou, de 22 de junho a 12 de julho de 1921. Iniciam-se as estratégias das “frentes únicas”, formas de luta adotadas pelos revolucionários. Todos os comunistas juntam-se aos trabalhadores de outros partidos ainda não alinhados em uma luta, para incitá-los contra a burguesia.

IV Congresso Mundial da Internacional Comunista

Moscou, de 30 de novembro a 5 de dezembro de 1922. Os partidos comunistas de 58 países tinham delegados em suas representações. O número total de votantes era de 343. Os presidentes Lênin e Trotsky e o italiano Antonio Gramsci estavam presentes.

Este último foi um ideólogo comunista italiano que inaugurou o Marxismo Cultural. Sua proposta era infiltrar o comunismo em países não de forma armada, mas pela cultura, pelo controle da mídia e da educação.

V Congresso Mundial da Internacional Comunista

Moscou, de junho a julho de 1924. A Revolução Alemã havia fracassado, como veremos a seguir, e Stálin havia subido ao poder. A proposta era o socialismo em um único país: a bolchevização.

Disso surgiu o Secretariado para a América do Sul. Sua sede era em Buenos Aires e seu principal órgão era chamado de “Escritório de Propaganda do Comintern para a América do Sul”. Seu chefe era o fundador e secretário geral do Partido Comunista Brasileiro (PCB), Abílio de Nequete.

No VI Congresso, 7 membros latino-americanos foram eleitos para compor o Comitê Executivo, devido ao sucesso do Secretariado para a América do Sul. Assim, percebemos o quanto era importante sua ação para Moscou.

O maior desastre da história da Internacional Comunista

O partido modelo da Internacional Comunista era o alemão. Era o maior e melhor organizado. Somavam-se 360 mil membros e 6 milhões de leitores. Era maior do que o Partido Nazista.

Mas, em janeiro de 1933, o Marechal Paul Ludwig Von Hindenburg, presidente da República de Weimar, entregou o poder aos nazistas. Com isso, Hitler dissolveu o Partido Comunista, confiscou seus bens, ocupou suas sedes e expulsou 100 deputados comunistas do Parlamento. Além disso, estava encarcerando seus membros em grande número.

Não houve resistência das massas e o partido exemplar da Internacional Comunista perdeu toda sua representatividade histórica. A Alemanha representava a nação mais próxima de estabelecer uma revolução e romper com o sistema capitalista e isso não aconteceu.

VI Congresso Mundial da Internacional Comunista

Moscou, de julho a setembro de 1928. Um novo programa foi aprovado, determinando uma oposição irreconciliável entre comunistas e social-democratas. O slogan era: “classe contra classe”.

No novo programa aprovado no VI Congresso do PCUS, vemos:

“A desigualdade do desenvolvimento econômico e político é uma lei absoluta do capitalismo. Essa desigualdade se agrava e acentua na época imperialista. Disto resulta que a revolução proletária internacional não pode ser considerada uma ação única, simultânea e universal (…) Consequentemente, o proletariado internacional, do qual a URSS é a única pátria, a fortaleza de suas conquistas, o fator essencial de sua libertação internacional, tem o dever de contribuir para o êxito do socialismo na URSS e defendê-la por todos os meios contra os ataques das potências capitalistas”.

E ainda sobre a luta de classes:

“A luta de classes em cada país e a luta de libertação nacional dos povos oprimidos pelo imperialismo continuam sendo fatores importantes da revolução mundial, mas o fator essencial é a construção do socialismo na URSS. Daí, que a ditadura do proletariado na URSS detenha a hegemonia do movimento revolucionário mundial”.

O VI Congresso aumentou o aparato burocrático do Comitê Executivo e lhe concedeu o direito de enviar “representantes” e “instrutores” para as seções nacionais.

VII Congresso Mundial da Internacional Comunista

Moscou, agosto de 1935. Foi o último Congresso antes da dissolução da Internacional. Naquela época, o Secretário-Geral do CEIC era Georgi Dimitrov, que teve a ideia de criar a Aliança Nacional Libertadora (ANL) dentro da estratégia das “frentes populares”. Eram organizações de massa que, teoricamente, tinham um caráter antifascista.

Neste VII Congresso, a Internacional Comunista optou pela construção de frentes populares para unir comunistas e social-democratas contra o fascismo.

Seu papel essencial era o de movimentar a dinâmica histórica, ou seja, fazer as massas entenderem que a única salvação que tinham estava no poder soviético. Mesmo sem saber para onde estavam indo, precisavam ser convencidas de que deveriam seguir o Partido Comunista.

Neste congresso, o Secretário-Geral da Internacional Comunista, Georgi Dimitrov verdadeiramente ameaçou qualquer um que tivesse interesse em fragmentar a ação da revolução.

Todos deveriam preservar a “unidade de ferro” da revolução, colocando o Partido acima de tudo. A lei suprema do bolchevismo era defender a unidade bolchevique.

A relação da Internacional Comunista com o Brasil

O jornalista brasileiro William Waack foi uma das pessoas que mais se dedicou a estudar o assunto. Em seu livro “Camaradas”, baseado em uma minuciosa pesquisa nos Arquivos de Moscou, vemos o foco da estratégia e da influência da URSS sobre a atuação dos comunistas no Brasil.

Os fundos com que o Comintern financiava os partidos comunistas ao redor do globo vinham do Estado soviético. Luiz Carlos Prestes era um assalariado do Comintern, tendo recebido 1.717 dólares entre abril e setembro de 1935.

Em 1990, o último ano de ativo funcionamento do PCUS, esta ajuda fraternal ao Partido Comunista Brasileiro (PCB) foi de 400.000 dólares, conforme divulgado pelo Tribunal Constitucional russo que, em 1992, julgou os crimes do PCUS (jornal Konsomolskaya Pravda, Moscou, 8 de abril de 1992). Isto é o que nos relata o jornalista Carlos Azambuja.

Criacao-do-PCB-Partido-Comunista-Brasileiro
Foto histórica de comício do PCB (Partido Comunista Brasileiro).

Havia um delegado brasileiro do PCB no IV Congresso Mundial da IC: Antônio Bernardo Canellas.

Foi ele quem propôs a criação de um órgão para tratar especificamente da revolução na América Latina. Gramsci foi um dos entusiastas da ideia e assim surgiu o Secretariado Latino do Comintern, submetido à autoridade do Comitê Executivo da Internacional Comunista (CEIC).

O treinamento de Luiz Carlos Prestes

Prestes conheceu um dos membros do CEIC e em 1928 começou a receber treinamentos para organizar a revolução comunista no Brasil. Em 1931, já estava em Moscou, onde aprimorou sua formação.

Quando retornou ao Brasil em 1934, veio acompanhado de dois importantes agentes da Internacional Comunista:

  • Olga Benário, que também usava os nomes de Frida Leuschner, Ana Baum de Revidor, Olga Sinek, Olga Bergner Vilar e Zarkovich. Ela pertencia ao IV Departamento do Estado-Maior do Exército Vermelho.
  • Arthur Ernest Ewert, que também usava os nomes de Albert, Castro e Harry Berger. Ele era oficial da NKVD (serviço secreto que precedeu a KGB).

Prestes liderou a Intentona Comunista no Brasil, também conhecida como Revolução Vermelha de 1935, em uma tentativa de golpe contra o Presidente Getúlio Vargas. Ele o fez por meio da Aliança Nacional Libertadora, cuja matriz era socialista.

Sua missão seria uma revolução armada no Brasil para implantar a ditadura do proletariado de acordo com as prescrições de Moscou.

Por isso, ele organizou discursos nacionalistas e anti-varguistas. A isso foram acrescentadas bandeiras para enganar o povo brasileiro, como a reforma agrária e a abolição da dívida externa. Neste VII Congresso Prestes foi eleito membro efetivo do CEIC.

Veja em detalhes o trecho do filme abaixo que narra as ações de Prestes:

Como a Internacional Comunista chegou ao fim?

A dissolução da Internacional Comunista ocorreu em 15 de maio de 1943. Neste ano, em plena Segunda Guerra Mundial, ela foi dissolvida com a finalidade de tranquilizar os aliados ocidentais da União Soviética.

Embora lhes faltasse uma organização internacional, os diferentes partidos comunistas seguiam as diretrizes do Partido Comunista da União Soviética, com o qual mantinham encontros periódicos.

Mesmo que a doutrina comunista tenha falido, o discurso sectário e doutrinante permanece.

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