Após ficar em quinto lugar no primeiro turno da disputa pela prefeitura de São Paulo, José Luiz Datena (PSDB) anunciou seu apoio a Guilherme Boulos (PSOL) no segundo turno.
Em um vídeo publicado nas redes sociais, Datena afirmou que sua escolha é “contra a infiltração do crime organizado em São Paulo”.
“Contra a infiltração do crime organizado no poder público, eu apoio o Boulos", declarou.
Datena disse ainda que o voto em Boulos é "para parar com essa criminalidade que torna a cidade de São Paulo”.
Ele finalizou pedindo que as pessoas votem com Boulos e "contra o crime".
Boulos e Ricardo Nunes (MDB) terminaram o primeiro turno empatados com 29% dos votos válidos cada, com uma diferença de apenas 25 mil votos.
Datena obteve 112.344 votos, equivalente a 1,84% do total. Logo após a apuração, ele anunciou que não apoiaria nenhum candidato.
Para ele, seu "número de votos era irrelevante". No entanto, mudou de ideia neste sábado, 12 de outubro, decidindo apoiar o candidato do PSOL.
Na contramão da decisão de Datena, o PSDB divulgou nota reiterando seu apoio ao candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB).
O comunicado foi assinado pelo presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, pelo presidente estadual, Paulo Serra, e pelo presidente do Instituto Teotônio Vilela, Aécio Neves.
O documento afirma que a decisão foi tomada logo após o fechamento das urnas no primeiro turno.
O PSDB também destaca que o partido não poderia deixar de indicar a candidatura de Ricardo Nunes "por coerência histórica" e afirma que o adversário de Nunes "é um representante do lulopetismo, do extremo e da radicalização que sempre combatemos".
Pablo Marçal (PRTB) condicionou seu apoio a Ricardo Nunes a um pedido de perdão público do prefeito, do governador Tarcísio de Freitas e do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo as jornalistas Paula Lago e Cristina Mayumi, Marçal teria conversado com o governador de São Paulo na terça-feira, 8 de outubro. Em entrevista coletiva, o político declarou que recusou propostas de aliança de Freitas e disse que ele “deveria ser homem”.
"Você [Tarcísio] precisa ser homem para retratar tudo que você falou. Você falou que eu deveria ser preso, você tem que me respeitar, que eu sempre te respeitei".
Já Tabata Amaral (PSB) declarou ainda no dia do primeiro turno que estaria ao lado de Boulos no segundo turno.
No pronunciamento, reiterou que a decisão foi tomada antes de conversar com qualquer um dos candidatos.
“Eu nunca me omiti, vocês nunca vão encontrar um voto nulo, um voto de abstenção meu. Inclusive, sou muito criticada por isso. E eu arco com as consequências de cada decisão que eu tomo”.
Ela ainda destacou seu histórico de posicionamentos firmes e afirmou que nunca se omitiu em decisões políticas, enfatizando que seu apoio a Boulos é um voto de convicção, não negociado.
“Eu não vou subir em nenhum palanque. Eu não vou desfazer o que eu sou. Eu não vou negociar nenhum cargo. Vocês não vão me ver integrando nenhum governo” declarou.
Tabata também criticou a gestão do atual prefeito, Ricardo Nunes, classificando-a como absolutamente medíocre.
Enquanto Datena (PSDB) e Tábata Amaral (PSB) declararam apoio a Guilherme Boulos (PSOL), Pablo Marçal (PRTB) condicionou rejeitou apoiar Ricardo Nunes (MDB) a menos que Tarcício Freitas se desculpe publicamente com ele.
O resultado de toda essa situação pode influenciar na decisão do eleitor, no próximo dia 27 de outubro.
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