O presidente Donald Trump falará com o presidente russo, Vladimir Putin, entre às 10h e 12h (horário de Brasília), para avançar nas negociações de um cessar-fogo na Ucrânia.
A ligação, confirmada por Putin, ocorre em meio a combates intensos, com Trump destacando progressos, mas sem acordo final, enquanto a Ucrânia, liderada por Volodymyr Zelensky, rejeita os requisitos russos que serviriam “como manipulação para prolongar a guerra”.
“Muitos elementos de um acordo final foram acertados, mas muito ainda resta. Milhares de jovens soldados estão sendo mortos. Quero parar isso.”, disse Trump a bordo do Air Force One.
Ele alertou que nenhum pacto está concluído, pressionando Putin após o envio de Steve Witkoff. Os EUA buscam parar a morte de “milhares de jovens soldados”, conforme Trump, com apoio retomado de armas e inteligência a Ucrânia.
Putin exige a retirada ucraniana de Kursk, o reconhecimento de territórios anexados (Donetsk, Luhansk, Zaporizhzhia e Kherson) e a proibição de adesão da Ucrânia à OTAN, conforme declarou.
“Quem dará ordens para cessar hostilidades e como será garantido?”
Rússia também quer limites ao armamento de longo alcance de Kiev, uma demanda vista como tentativa de enfraquecê-la militarmente. Moscou invadiu cerca de 86% da cidade de Kursk até 17 de março, segundo o Ministério da Defesa russo.
A Ucrânia, por meio de Zelensky, aceitou o cessar-fogo incondicional proposto pelos EUA, mas rejeita as condições russas.
“Ouvimos as palavras altamente previsíveis e manipuladoras de Putin”, acusando Moscou de impor pré-requisitos para sabotar a paz.
“Putin não diz ‘não’ diretamente, mas arrasta as coisas para continuar matando ucranianos”, completou, insistindo em sanções máximas se a Rússia recusar a trégua.
Zelensky exige garantias de segurança, como apoio militar contínuo, e rejeita ceder território ou abandonar a OTAN. “Sem segurança de longo prazo, qualquer trégua é uma armadilha”.
A ligação segue marcada após avanços russos em Kursk e ataques ucranianos com 46 drones na noite de 17 de março.
A Ucrânia aceitou a trégua mas exige monitoramento internacional, algo que Putin questiona. Trump descartou tropas americanas, mas a Europa, excluída da chamada, pressiona por inclusão.
Analistas do Atlantic Council temem que Putin use a trégua para se rearmar, enquanto Zelensky alerta que ceder às demandas russas é rendição disfarçada:
“O sucesso depende de superar impasses: os EUA e Kiev buscam paz imediata; a Rússia quer ganhos consolidados”.
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