Os moradores dos apartamentos do Conjunto Fazenda Grande II, construído pelo programa Minha casa Minha Vida, sofrem sob o controle de traficantes.
Os criminosos estariam expulsando pessoas com parentes ou amigos policiais de suas casas e depois vendendo ou alugando os imóveis.
As pessoas que perdem a casa continuam pagando pelo subsídio da Caixa Econômica Federal, já que o imóvel é invendável e transferível segundo o contrato.
O esquema tem acontecido há aproximadamente 8 anos e é organizado facção Bonde do Maluco (BDM).
A falta de segurança pública é um dos principais problemas do Brasil. Diversas regiões do país são controladas por facções criminosas.
A Brasil Paralelo investigou esse cenário com o filme Entre Lobos. A produção contou com relatos de especialistas e membros das forças de segurança para explicar como chegamos a esse ponto e o que podemos fazer para mudar.
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Segundo matéria do jornal Correio 24 horas, o esquema seria Controlado por quatro homens, conhecidos pelos oradores como: Thiaguinho, “Demenor”, Netinho e Danone.
Um morador entrevistado pelo jornal conta que os criminosos “só andam com fuzis, para oprimir todo mundo”.
O relato indica que Thiaguinho seria o mandante do grupo e estaria encomendando a morte das pessoas que se recusassem a cumprir suas ordens:
“Uma ordem dele tem que ser cumprida imediatamente, caso contrário é morte na certa. Por isso que as pessoas têm medo de falar”
Segundo o entrevistado, o criminoso teria se estabelecido em um dos prédios no fundo do conjunto.
O local estaria repleto de olheiros, responsáveis por avisar quando policiais ou pessoas desconhecidas entram no conjunto.
Thiaguinho receberia os valores das vendas e dos aluguéis pagos ao traficante “Demenor”, que seria o segundo no comando e supervisionaria Danone e Netinho.
Os aluguéis costumam variar entre R$300 e R$500 por mês, enquanto um apartamento custaria R$30 mil.
Existem cerca de 580 apartamentos no Conjunto e a maioria estaria sob controle do tráfico. Muitos moradores se mudaram por causa dos criminosos.
Uma ex-moradora conta que os criminosos têm controle de praticamente tudo que acontece na região:
“Tudo lá tem que ser comunicado ao tráfico. Se vai fazer uma festa ou necessita da presença de um órgão público, tem que ter autorização”
Os imóveis localizados em Salvador não são os únicos que vivem nessa situação. Diversos conjuntos habitacionais passam pela mesma situação.
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