O chefe da agência da ONU para Refugiados Palestinos (UNRWA), Philippe Lazzarini, fez uma publicação em sua conta no X, em que acusa Israel de impedir a entrada de missões humanitárias na região norte de Gaza.
Essas missões são responsáveis por abastecer a população local com produtos básicos, como alimentos e remédios.
“As autoridades Israelenses continuam impedindo que missões humanitárias cheguem ao norte com suprimentos críticos, incluindo remédios e alimentos para pessoas sob cerco.”
Lazzarini também comenta o estado em que hospitais na região estão após o início do cerco israelense:
“Hospitais têm sido atingidos e deixados sem energia, enquanto feridos estão sendo deixados sem cuidado.”
Tropas israelenses cercaram três hospitais na região do histórico campo de refugiados de Jabalia, enquanto operações antiterristas se intensificam na região.
Os soldados isralenses chegaram a cercar o campo e pedir para as mulheres se retiraem da área.
Profissionais da saúde ligados ao Hospital Indonésio, a maior instituição médica de Gaza que atua nas proximidades do campo de refugiados, contam que também foram convidados a deixar as instalações, mas recusaram.
Segundo relatos da equipe, membros das Forças de Defesa Israelenses (FDI) teriam entrado em escolas nas proximidades do hospital para prender suspeitos de terrorismo.
Após a captura, os soldados atearam fogo ao colégio. As chamas teriam atingido geradore de energia do hospital, dificultando ainda mais os tratamentos.
Uma enfermeira que não quis revelar sua identidade para a Reuters, confirmou o acontecimento:
"O Exército está queimando as escolas ao lado do hospital e ninguém pode entrar ou sair do hospital",
Além disso, bombardeios israelenses também têm sido relatados nas proximidades do hospital Kamal Adwan.
Em um comunicado oficial, as Forças de Defesa de Israel assumiram estar conduzindo “operações antiterroristas” na região e alegam que as tropas israelenses estariam trabalhando para garantir a evacuação de civis.
A guerra entre Israel e Hamas é o tema do novo documentário da Brasil Pararelo, From the river to the Sea.
Para entender uma questão complexa e importante como essa guerra, a Brasil Paralelo foi ao Oriente Médio, onde entrevistou intelectuais, militares e sobreviventes da guerra.
Mais de 3,6 milhões de pessoas já assistiram ao filme até hoje, 23 de outubro. Mais de 100 mil pessoas assistiram à estreia do documentário original no dia 7 de outubro.
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