A ONU recomendou que os smartphones sejam banidos das salas de aula. A medida visa acabar com as distrações causadas pelos aparelhos, melhorar a qualidade do ensino e ajudar a proteger as crianças contra o cyberbullying.
Segundo o relatório da Unesco, há evidências de que o uso excessivo de celulares pelas crianças está associado à queda do desempenho escolar e a problemas relacionados à estabilidade emocional.
Os principais problemas causados pelos smartphones são:
A Unesco é o braço da ONU para educação, ciência e cultura. A agência alerta no relatório:
“Nem todas as mudanças constituem progresso. Apenas porque algo pode ser feito, não significa que precisa ser feito”.
O alerta foi feito para rebater a ideia de que as tecnologias podem suplantar o aprendizado face a face entre professores e alunos.
“A revolução digital contém um potencial ilimitado, mas assim como alertas já foram feitos sobre como regular as novas tecnologias na sociedade, uma atenção similar ao problema deve ser feita pela forma como a tecnologia vem sendo usada na educação
Ela deve ser usada para aprimorar o aprendizado e o bem estar dos estudantes e professores, não em detrimento deles. Manter as necessidades do educando primeiro e apoiando os professores. Conexões on-line não podem substituir a interação humana.” afirmou a diretora geral da Unesco, Audrey Azoulay.
No início de julho, a Holanda definiu que irá banir celulares, tablets e smartwatches das salas de aula a partir de 1º de janeiro de 2024. O ministro da educação holandês, Robbert Dijkgraaf, afirmou:
“Os estudantes precisam ser capazes de se concentrar e precisam ter a oportunidade de estudar bem. Telefones celulares perturbam essa tranquilidade, afirmam pesquisas científicas. Precisamos proteger os estudantes contra esse problema.”
O anúncio seguiu decisões semelhantes da França, Finlândia e Alemanha.
No Brasil, não existem proibições semelhantes. O uso do celular em sala de aula é um dos principais desafios para os educadores, uma vez que o Brasil lidera o ranking global de uso de celular entre os jovens. 95% dos pré-adolescentes e adolescentes brasileiros estão conectados.
Um simples hábito familiar pode transformar o problema do uso dos aparelhos eletrônicos e melhorar em até 3 vezes o desenvolvimento intelectual das crianças.
Em sua aula no Travessia, da Brasil Paralelo, Carlos Nadalim apresentou um dos aspectos mais importantes e pouco comentados sobre educação infantil: o desenvolvimento do capital familiar pré-escolar.
Segundo o professor:
"A família exerce, sim, um papel fundamental de estimulação dessas crianças antes mesmo do ingresso no ensino formal".
Segundo dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) e das pesquisas do programa Progress in International Reading Literacy Study (PIRLS):
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