No dia 3 de agosto de 2022, a Câmara dos Deputados aprovou a reforma do projeto de Lei 6.579/13. Na reforma do texto, originalmente criado no Senado, o deputado Capitão Derrite (PL-SP) propôs o fim da saída temporária dos prisioneiros em datas festivas.
Atualmente, os presos do regime semiaberto podem sair da prisão para visitar a família e ir estudar. É um benefício dado para os prisioneiros que apresentam bom comportamento. O benefício foi concedido a Suzane von Richtofen, por exemplo. Condenada por assassinar os próprios pais, a criminosa saiu da penitenciária no dia das mães.
Capitão Derrite participou do documentário Entre Lobos, produção original da Brasil Paralelo. O longa-metragem já é o documentário mais assistido sobre segurança pública do Brasil. Em sua tese principal, o ex-capitão da PM-SP defende que as penas devem ser mais rígidas para serem proporcionais aos crimes. Segundo ele:
“A Secretaria da Administração Penitenciária de São Paulo informou que na passagem de 2021 para 2022, 1.628 presos que deixaram as penitenciárias do Estado, durante a chamada ‘saidinha temporária de fim de ano’, não retornaram ao sistema prisional paulista.
Já existe a previsão legal de cumprimento de pena e progressão de regime de forma proporcional, a saída temporária causa a todos um sentimento de impunidade diante da percepção de que as pessoas condenadas não cumprem suas penas, e o pior, de que o crime compensa”.
A proposta do deputado Derrite foi aprovada com 311 votos a favor, apenas 98 deputados votaram contra. Após a aprovação, o texto voltou para o Senado com as reformas.
Caso os senadores aprovem a reforma, as “saidinhas” dos prisioneiros poderão acabar.
A reforma foi realizada em um contexto de grande violência no Brasil. Segundo a secretária da administração penitenciária do estado do Rio de Janeiro, 42% dos criminosos não retornam para as prisões depois das saidinhas.
No Brasil, a cada 10 minutos, 1 brasileiro é assassinado. De todos os homicídios, apenas 8% são resolvidos.
Os dados foram coletados pela ONG Rio e Paz. Em entrevista, o fundador da instituição declarou:
"Na Alemanha, mais de 98% dos homicídios são punidos, no Japão mais de 95%, mas no Brasil apenas 8% são elucidados".
No Brasil, é comum o medo de ir até a esquina. De parar no semáforo. De atender o telefone. As casas possuem grades nas janelas, os condomínios possuem câmeras em cada região. Os lares replicam a estrutura de prisões.
Sente-se que a vida está em risco, todos os dias. Situações tristes são comuns, não importa qual seja a cidade, estado ou condição econômica.
Buscando entender essa situação urgente, a Brasil Paralelo viajou de Norte a Sul, de Leste a Oeste para entrevistar as maiores autoridades do assunto. São mais de 50 entrevistados entre policiais, juízes, advogados, políticos, professores, intelectuais e jornalistas.
A Brasil Paralelo revela pela primeira vez as verdadeiras causas da insegurança que afeta todos os brasileiros. O filme Entre Lobos é o fruto de toda essa pesquisa. O longa também mostra o mundo real do combate ao crime, com o dia a dia e as dificuldades das polícias do Brasil.
Foi apresentado um olhar científico para o problema da segurança pública brasileira, amparado em dados e uma longa pesquisa livre de ideologias e desinformação.
No dia 20 de junho de 2022, o documentário Entre Lobos foi ao ar. Uma trilogia inédita sobre a maior crise da história recente do Brasil. O filme já é o documentário sobre segurança pública de maior sucesso do país.
Clique no link para ter acesso a Plataforma de Membros da Brasil Paralelo, onde o documentário já está disponível.
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