A coletiva foi iniciada pelo deputado Luciano Zucco (PL) e criticou a denúncia contra o ex-presidente. O deputado proferiu frases que destacavam o que seria a intenção daqueles por trás da denúncia. Segundo o grupo, a denúncia é:
"Uma denúncia encomendada para gerar um resultado que todos já conhecem."
"O sistema se esforçou para tirar Lula da cadeia e colocá-lo no poder."
"Hoje a perseguição é contra a direita conservadora; amanhã, quem será o próximo?"
"O sistema quer matar Bolsonaro politicamente."
Em seguida o senador Rogério Marinho (PL) discursou sobre:
“Crime de opinião que foi imputado ao presidente Jair Messias Bolsonaro, que no inquérito apresentado pela Polícia Federal coloca como traço seminal inicial desta ação 2019, ou seja, durante o início da administração do presidente Bolsonaro, como se ele tivesse iniciado o mandato se auto-golpeando."
E ele também abordou outro episódio envolvendo o ex-presidente:
“Agora o Ministério Público Federal diz que não foi em 2019, foi em 2021, quando o presidente fez uma live e criticou o sistema. Como se criticar fosse crime e todos aqueles que criticam são cúmplices. Muito bem, senhor Gonet, Vossa Senhoria se esqueceu de incluir nesse inquérito 229 parlamentares brasileiros que, em agosto de 2021, votaram favoráveis à mudança desse sistema pelo voto auditável”.
Após o discurso de Marinho, a deputada Caroline De Toni destacou um tema que também foi abordado nos dois discursos anteriores: a alegação de que a prova contida no inquérito é frágil e que Mauro Cid teria sido coagido a fazer sua delação, além de ter mudado de narrativa algumas vezes durante o processo.
A deputada concluiu a coletiva abordando a questão da influência política nas atividades da Suprema Corte.
“Acabou, o Estado Democrático de Direito acabou. O Supremo Tribunal Federal é um tribunal político e não é mais um tribunal jurídico. Quando a política entra pela porta de um tribunal, a justiça sai pela outra”.
A deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou que a denúncia é “um passo fundamental na defesa da democracia”.
“O procurador-geral baseou-se nas contundentes provas colhidas pela Polícia Federal. E a verdade está falando alto, para que todos paguem por seus crimes. Golpe e ditadura, nunca mais. Sem anistia!”
Guilherme Boulos (PSOL-SP) seguiu a mesma linha. “Era a iniciativa que faltava para ele ser julgado pelo STF e responder na cadeia por seus crimes. Sem Anistia, Bolsonaro na cadeia!”
Para Sâmia Bomfim (PSOL-SP) , a denúncia é uma grande notícia. “O STF precisa pautá-la com celeridade e garantir punição exemplar aos que tramaram contra a democracia.”
O STF analisará o caso nos próximos dias.
A defesa de Bolsonaro nega qualquer envolvimento e fala em perseguição judicial.
Gostaria de receber informação imparcial e de credibilidade? Clique aqui e conheça o RESUMO BP, a newsletter com a curadoria exclusiva da Brasil Paralelo.
Como um veículo independente, não aceitamos dinheiro público. O que financia nossa estrutura são as assinaturas de cada pessoa que acredita em nossa causa.
Quanto mais pessoas tivermos conosco nesta missão, mais longe iremos. Por isso, agradecemos o apoio de todos.
Seja também um membro da Brasil Paralelo e nos ajude a expandir nosso jornalismo. Clique aqui.
Cupom aplicado 37% OFF
Cupom aplicado 62% OFF
MAIOR DESCONTO
Cupom aplicado 54% OFF
Assine e tenha 12 meses de acesso a todo o catálogo e aos próximos lançamentos da BP