Muito mais que abrir uma empresa, empreender é um conceito abrangente que envolve a capacidade de enxergar uma necessidade, uma dor e encontrar soluções investindo recursos para entregar resultados.
Empreendedorismo pode estar ligado a um negócio, a um projeto, ou um movimento com o intuito de gerar um benefício para uma determinada comunidade.
No Brasil, existem uma série de fatores que acabam desestimulando o empreendedor. Os 3 principais motivos foram reunidos nessa notícia. Para entender as dificuldades de um empreendimento, é necessário entender como funciona o processo no Brasil.
Com exceção da modalidade MEI (Micro Empreendedor Individual) que tem um processo mais curto, é possível resumir às seguintes etapas o processo de abrir um empreendimento no Brasil:
Depois de todo esse processo que tramita entre diferentes órgãos, é possível uma empresa começar a operar no Brasil.
Os 3 motivos que dificultam o empreendedorismo no Brasil são:
O primeiro ponto é possível entender a partir de uma pesquisa de 2017 do Banco Mundial. O Doing Business divulgou uma pesquisa que levanta pontos sobre empreender ao redor do mundo.
Em uma lista com 190 países, o Brasil ficou em 175º lugar no quesito facilidade de abrir uma empresa.
O tempo necessário para formalizar e concretizar a abertura de um negócio no Brasil é de aproximadamente 80 dias, processo que costuma contar com 11 etapas.
A título de comparação, na Nova Zelândia, país que ocupa a primeira posição desse ranking, é necessário meio dia e um procedimento para abrir um negócio.
A cobrança de impostos no Brasil é uma das mais altas do mundo e os empreendedores não estão livres disso, o que explica o segundo ponto.
Entre impostos, taxas e contribuições, o brasileiro paga 73 tipos de tributos federais, estaduais e municipais. Em 2018, o valor arrecadado pelo governo chegou a R$ 2,39 trilhões, o que dá uma média de R$ 11.500,00 por habitante.
Os valores mencionados em 2018 equivalem a pouco mais de 35% do Produto Interno Bruto (PIB), o que significa que o governo arrecada mais de um terço de todas as riquezas produzidas pelo país.
Em 2023, com apenas 4 meses, o governo já arrecadou 1 trilhão e 55 bilhões segundo o Impostômetro.
No último ponto, é possível considerar a falta da cultura de empreendedorismo nas escolas e no currículo escolar padrão do ensino brasileiro. A nível de ensino fundamental e médio, é raro encontrar escolas que fomentem o movimento empreendedor.
Em geral, cursos, matérias ou disciplinas de empreendedorismo são vistos apenas em pós-graduações e especializações.
Nem todas as escolas se prendem ao currículo padrão de ensino brasileiro. Existem iniciativas que buscam ir além. Em São Paulo capital, a escola Acton promete ensinar aos alunos empreendedorismo, virtudes cristãs e se opõe à cultura woke. Conheça mais sobre a escola que abriu recentemente.
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