Em um vídeo gravado em apoio à campanha de Ricardo Nunes (MDB), Bolsonaro comentou a cadeirada que Datena (PSDB) deu em Pablo Marçal (PRTB) durante o debate realizado na TV Cultura pela prefeitura de São Paulo.
O ex-presidente condenou a ação do apresentador, mas também criticou a postura de Marçal antes do episódio:
"Condeno a cadeirada e condeno a provocação também, feita de forma vil."
Bolsonaro seguiu criticando Marçal por comparar a agressão aos atentados sofridos por Donald Trump e à facada que quase tirou a vida do ex-presidente em 2018.
"O que me deixou chocado nesse episódio é que o elemento que levou a cadeirada e a provocou foi para as redes sociais e comparou aquela cadeirada ao tiro do Trump e à facada que eu levei em 2018."
Segundo Bolsonaro, Marçal estaria usando um episódio que "ele mesmo provocou" para se comparar com outros líderes no espectro da direita e assim "alcançar o poder".
Bolsonaro também desincentivou os eleitores paulistanos a "votarem com o coração" e pediu que seus apoiadores não caíssem na "pilha de provocações, fake news, de fazer recortes".
O ex-presidente aproveitou para declarar novamente apoio ao candidato do MDB e destacou sua parceria com Ricardo Araújo Melo, colega de chapa de Nunes.
Durante uma entrevista concedida à rádio Auriverde, Bolsonaro voltou a falar sobre a cadeirada.
O ex-presidente disse que mesmo não achando a agressão justa entendeu a ação de Datena:
"Não achei justa, mas como ser humano eu entendi o Datena fazer aquilo. Não tinha mais alternativa. Pode ser covarde, mas houve acusações que, segundo o Datena, causaram a morte de sua sogra. Você não pode brincar com esses sentimentos, não pode."
No início da corrida para a prefeitura, Marçal tentou se associar à imagem do ex-presidente, porém Bolsonaro e aliados têm trabalhado para desassociar a imagem dos dois.
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