Enquanto os principais nomes da direita americana celebravam o início do segundo governo de Trump, algumas figuras do Partido Democrata e da esquerda brasileira não pareciam contentes com o dia.
Diferentemente do que aconteceu na primeira posse de Trump, em 2017, os congressistas do Partido Democrata não organizaram um boicote à cerimônia.
Apesar disso, muitos nomes influentes no partido não compareceram à posse, como foi o caso da ex-primeira dama Michelle Obama.
A ex-mulher de Barack Obama também não deu nenhuma justificativa para a ausência. Ela tem um longo histórico de críticas a Trump.
A congressista Nancy Pelosi também não esteve presente durante a posse de Trump, ela disse que “nunca perdoará” o presidente por ter questionado o resultado das eleições de 2020.
Pelosi ainda criticou uma das primeiras medidas de Trump, que concedeu perdão presidencial aos réus pelos protestos de 6 de janeiro de 2021.
"É vergonhoso que o Presidente tenha decidido fazer do abandono e da traição aos policiais, que arriscaram suas vidas para impedir uma tentativa de subverter a transferência pacífica de poder, uma de suas principais prioridades."
Um dos principais nomes da ala mais ligada a pautas woke dos democratas, a deputada Ocassio Cortez, também não foi à posse.
Em um vídeo postado em seu Tik Tok, a parlamentar acusou Trump de ser um “estuprador” e disse não não iria comemorar o início de seu governo:
"Todos esses jornalistas estão tipo: 'Congressista, você vai à inauguração? Congressista, você vai à inauguração? Você vai à inauguração?’ Deixe-me ser clara, eu não celebro estupradores. Então, não, eu não vou à inauguração."
A deputada Fernanda Melchionna (PSOL) disse que a posse do presidente americano é um retrocesso, tanto para o país quanto para o mundo inteiro:
“É lamentável que, no dia de hoje, estejamos presenciando a posse de Donald Trump. Trata-se de um retrocesso não apenas para a história dos Estados Unidos, mas para o mundo inteiro.”
A parlamentar seguiu dizendo que a cerimônia é um símbolo do avanço da direita, que estaria conquistando cada vez mais apoio na classe trabalhadora:
“A extrema direita avança, tentando convencer o povo de que estão do lado dos trabalhadores, e esse será um dos grandes desafios que enfrentaremos nos próximos anos. No entanto, não podemos nos render. É fundamental seguirmos na luta contra os absurdos e horrores promovidos por esse grupo”.
O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) seguiu a mesma linha. Ele disse que o novo governo de Trump fortalece a direita:
“Posse de Trump empodera extrema-direita em todo o mundo. Teremos pela frente anos de muita luta para defender democracia, direitos humanos, meio ambiente, diante de um delinquente na Casa Branca, com muitos aliados no planeta todo e forte influência nas redes”
Enquanto isso, parlamentares brasileiros no espectro político da direita celebraram o novo governo.
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