Em meio às polêmicas da presença do Foro de São Paulo no Brasil, o presidente Lula discursou na abertura do evento e afirmou ter orgulho de ser chamado de comunista e socialista, além de criticar a direita, o patriotismo e a família afirmando que não são valores alinhados aos progressistas.
Nesta mesma semana, o presidente em entrevista afirmou que “o conceito de democracia é relativo”.
O atual presidente do Brasil participou da abertura do 26º encontro do Foro de São Paulo. A abertura ocorreu nesta quinta-feira (29), em Brasília.
O petista se reuniu com os partidos de esquerda da América Latina, criticou a “direita fascista”, pediu união da esquerda e disse ter orgulho de ser chamado de “comunista”.
“Aqui no Brasil, nós enfrentamos o discurso do costume, o discurso da família, o discurso do patriotismo. Ou seja, aqui nós enfrentamos o discurso que a gente aprendeu a historicamente combater”, afirmou o presidente da República.
“Eles nos acusam de comunistas, achando que nós ficamos ofendidos com isso. Nós não ficamos ofendidos. Ficaríamos ofendidos se nos chamassem de nazista, de neofascista, de terrorista. Mas de comunista, de socialista, nunca. Isso não nos ofende. Isso nos orgulha muitas vezes”, continuou.
Confira o discurso:
O Foro de São Paulo é uma instituição internacional de esquerda fundada em 1990 por Luiz Inácio Lula da Silva e pelo ex-presidente de Cuba, Fidel Castro.
É a maior organização política da América Latina e está entre as maiores do mundo. Partidos legais e grupos considerados organizações criminosas participam do Foro de São Paulo. Por exemplo, os grupos ligados ao narcotráfico e à indústria de sequestros, como as Farc e o MIR chileno.
Por muitos anos, o grupo permaneceu operando em silêncio, mas foi descoberto.
O advogado paulista, José Carlos Graça Wagner, foi o primeiro a descobrir o Foro de São Paulo e a revelá-lo em 1º de setembro de 1997. Inicialmente, sua existência foi negada. Aqueles que falavam sobre isso eram considerados teóricos da conspiração.
Foi o doutor Wagner quem contou ao professor Olavo de Carvalho sobre a existência do Foro de São Paulo. Na época, Olavo escrevia para jornais: O Globo, a Folha, o Jornal da Tarde, a Zero Hora. Sendo um porta voz na mídia, ele denunciou o Foro e acabou perdendo todos esses empregos.
Nas palavras do professor Olavo de Carvalho:
“Nunca se viu, no mundo, em escala tão gigantesca, uma convivência tão íntima, tão persistente, tão organizada e tão duradoura entre a política e o crime”.
Articulando-se, os membros do Foro de São Paulo trabalharam em prol da eleição de governantes em toda a América Latina, bem como mobilizaram a oposição contra governos.
Após a exposição do grupo, nos últimos anos não houve uma tentativa de esconder suas atividades, mas um silêncio por boa parte da mídia a respeito das atividades do Foro. Neste ano (2023), com a reunião marcada para acontecer em Brasília, a mídia e representantes da esquerda tentaram dissociar a imagem do Foro do Comunismo.
O economista e analista político Leandro Ruschel reforçou essa repaginação do Foro feita pela mídia:
Não só no Twitter tentaram mudar as reais intenções do Foro, o mesmo foi feito nos jornais:
Nesta mesma semana, em entrevista à Rádio Gaúcha, o presidente Lula afirmou “o conceito de democracia é relativo para mim e para você”.
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