Na última sexta-feira (17), o Ministério da Justiça da Rússia pediu a proibição das atividades do Movimento Internacional Cívico LGBT na Rússia, por considerá-lo uma organização extremista.
De acordo com um comunicado do Ministério, a pasta já entrou em contato com os tribunais para proibir as atividades da entidade.
A decisão está fundamentada no regulamento sobre o combate a atividades extremistas adotado pela Rússia em julho de 2022.
As autoridades identificaram “tendências extremistas” na organização LGBT, incluindo “incitação ao ódio social e religioso”. A audiência judicial sobre a proibição ocorrerá em 30 de novembro, na Suprema Corte, informou a nota oficial apurada pela Pleno News.
Em novembro de 2022, a Duma (Câmara dos Deputados russa) aprovou uma lei que proíbe completamente a propaganda LGBT, a pedofilia e a mudança de sexo no país.
Em junho de 2023, o governo avançou com sua campanha para proteger “os valores tradicionais da Rússia”. Cirurgias de mudança de sexo e adoção de crianças por transexuais foram proibidas.
Os legisladores da Duma que aprovaram as medidas argumentaram que visam preservar o país da “ideologia antifamília universal”.
Em 2020, Putin aprovou uma reforma que proíbe o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Putin garantiu que, enquanto for presidente, não haverá casamento entre pessoas do mesmo sexo na Rússia.
Há pelo menos uma década o governo russo vem adotando essa postura contra a comunidade LGBT, com o apoio da Igreja Ortodoxa.
Na semana do pedido, o vice-ministro da Justiça, Andre Luguinov, garantiu à ONU que não há discriminação ou perseguição à população homossexual na Rússia e considerou que a proibição de manifestações públicas de homossexualidade está de acordo com os valores morais do país.
Em setembro, o Tribunal Europeu de Direitos Humanos condenou a Rússia em dois casos por ataques e tortura de membros da comunidade de lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e intersexuais.
O Kremlin, que também proibiu por lei a adoção de crianças russas por casais não tradicionais, foi acusado pela ONU de aprovar leis que promovem a homofobia.
Os ativistas homossexuais russos acusam o Judiciário de não perseguir casos de violência ou discriminação contra minorias sexuais, embora a homossexualidade tenha deixado de ser crime na Rússia em 1993.
O Cavalo de Troia foi a estratégia astuta encontrada pelos gregos para derrotar os troianos. Sem conseguirem romper suas defesas, os gregos fingiram desistir da guerra e enviaram de presente um grande cavalo de madeira.
O presente foi recebido, celebrado e os troianos permitiram que o cavalo passasse suas muralhas. De noite, soldados gregos saíram do cavalo e abriram as defesas de Troia.
Enquanto Rússia e China cada vez mais se defendem contra os valores progressistas da contracultura, os Estados Unidos enfrenta problemas com o avanço das drogas, do aborto e da liberação sexual.
O cavalo de Troia tinha a aparência de uma luta por direitos, mas na verdade significava uma revolução que aconteceria de dentro para fora.
No episódio 2 da trilogia O Fim das Nações a analogia do Cavalo de Troia e o enfraquecimento americano, diante do protagonismo russo e chinês, é explicado em detalhes.
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