Há algumas semanas, a história comovente de uma mãe conquistou as redes sociais. Isabel Arrighi, diagnosticada com câncer de mama terminal, mobilizou milhares de pessoas para realizar seu maior desejo: garantir uma casa para seu filho Gabriel, de três anos.
Já em cuidados paliativos e enfrentando metástases em várias partes do corpo, Isabel tocou o coração de muitos com sua determinação inabalável.
E ela conseguiu. A campanha de arrecadação foi encerrada no dia de falecimento dela. Apenas um dos sites noticiou a conquista de R$512.397,31, ou seja, 107% da meta estipulada. Ou seja: o menino Gabriel vai ter sua casa.
No vídeo que viralizou nas redes, Isabel, já em estágio terminal e em tratamento paliativo, pedia as doações por meio da vaquinha Vooa. Na página em que as doações eram arrecadadas, uma mensagem dizia:
"Isabel está em estágio paliativo do câncer após descobrir que o tratamento não está mais surtindo efeito. Com metástases por várias partes do corpo, o câncer tomou infelizmente as mamas, o pulmão, ossos (fêmur e pelve) e fígado".
Quando viu as doações , a paciente publicou a seguinte mensagem nas redes sociais:
"Nada que eu possa escrever é capaz de demonstrar meu sentimento de paz no meu coração de mãe. Não importa o resultado, mas só pela oportunidade… tanta gente com seus sonhos, suas enfermidades, passando muitas vezes fome, obrigada de verdade por me dar esse espaço para meu desejo/sonho para o futuro do meu Gabriel. Ele é um menino tão doce, inocente, educado, ele merece ter a oportunidade de viver num ambiente bom, leve, diferente do que eu vivi. Muito obrigada mesmo!"
O último dia da campanha foi também o dia em que Isabel morreu, domingo, 8 de dezembro. Ela deixou registrado em cartório que a tutela da criança poderia ficar com o pai ou com a madrinha.
Em suas redes, ela costumava registrar momentos alegres ao lado de Gabriel. No aniversário de três anos do menino, no dia 23 de novembro, chegou a escrever:
"A médica não me deu dias ou meses... Ela disse que pode ser 1 dia, ou 1 mês, ou 1 ano. Só quero partir sabendo que meu filho estará bem amparado".
O câncer foi descoberto em 2021, durante a gestação. Mesmo sob risco, ela prosseguiu com a gestação. Desde então, passou por diversas sessões de quimioterapia e radioterapia na tentativa de controlar o tumor. No documentário Em Duas Vidas: Do Que Estamos Falando Quando Falamos de Aborto, a Brasil Paralelo conduziu uma investigação aprofundada sobre todos os aspectos envolvidos no tema do aborto. Com mais de meio milhão de visualizações, o filme busca revelar a verdade por trás de um dos assuntos mais complexos e importantes do debate público brasileiro. Assista gratuitamente aqui.
A criança conviveu com a luta da mãe contra a doença desde que tinha 42 dias de vida. Isabel criava o filho sozinha enquanto enfrentava o tratamento rigoroso para o câncer, que havia avançado para o estágio paliativo após a identificação de metástases em várias regiões de seu corpo.
No entanto, os resultados não foram como esperado.
Após seu caso se tornar conhecido, concedeu uma entrevista à TV integração em que disse:
“apesar dos ciclos de quimioterapia que me foram propostos e que realizei até agora, o tumor continuou a se espalhar. Não houve uma resposta regressiva positiva aos medicamentos utilizados. Atualmente, tenho comprometimento nos ossos, incluindo o fêmur e a pelve”.
Isabel Arrighi deixou registrado em cartório que a tutela da criança poderia ficar com o pai ou com a madrinha.
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