Kendrick Lamar vence Grammy de Canção do Ano com música que acusa Drake de pedofilia

Drake e Kendrick Lamar se acusaram mutuamente

Em várias letras de músicas, Kendrick afirmou que Drake era um pedófilo, agressor sexual e envolvido em práticas de apropriação cultural. Drake retrucou, alegando que Kendrick tinha histórico de violência contra a própria esposa e não era o pai biológico de seus filhos. 

O conflito se estendeu de 2022 a 2024 e resultou em nove músicas: Like That, Push Ups, Taylor Made Freestyle, Euphoria, 6:16 in LA, Family Matters, Meet the Grahams, Not Like Us e The Heart Part 6. 

• Batalha de diss track é quando dois artistas utilizam músicas para se ofenderem, algumas vezes de forma explícita e desbocada. 

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A disputa impactou toda a indústria do rap. Para Kendrik, Drake simbolizava que existe de pior: um rap sem identidade, vendido à indústria, que carecia de princípios sólidos. Por isso, passou a se empenhar em revelar o que considerava o “verdadeiro Drake”.

Drake, por sua vez, acusava Kendrick de ser um “enganador”, “sinalizador de virtudes e falso ativista”, que embora abordasse questões sociais, na verdade, era desonesto. 

O conflito entre os dois artistas chegou aos tribunais. Drake moveu um processo contra a gravadora Universal e o Spotify, acusando as empresas de inflar artificialmente o público da música Not Like Us, de Kendrik De acordo com a ação judicial, teriam sido utilizados robôs para impulsionar os números de audições, além de esquemas corruptos para promover a canção. O texto do processo afirma que "a Universal lançou uma campanha para manipular e saturar os serviços de streaming e as ondas de rádio".

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Ambos estão entre os mais prestigiados rappers da atualidade e lutam pela supremacia no gênero.Você se interessa por música? A Brasil Paralelo realizou uma investigação profunda sobre a história da música, da antiguidade aos dias de hoje. Clique aqui e assista gratuitamente. 

Beyoncé foi a grande estrela da noite

Queen B foi a grande estrela da noite. Na cerimônia deste domingo, 2 de janeiro, o álbum Cowboy Carter foi o grande vencedor do prêmio Álbum do Ano no 67º Grammy Awards 2025. 

Ao receber o prêmio, a cantora disse que “se sente completa e extremamente honrada". Afinal, foram muitos anos”. A cantora também agradeceu "aos Grammys, a cada compositor, a cada colaborador, a cada produtor, por todo o trabalho árduo".Apesar de ser a primeira vitória da artista na categoria Álbum do Ano, foi sua quinta indicação. Anteriormente, já havia perdido o prêmio por álbuns de grande sucesso, como Renaissance (2023), Lemonade (2017), Beyoncé (2015) e I Am… Sasha Fierce (2010).

A artista é a recordista em indicações ao Oscar, somando 99 nomeações. Ela já havia levado para casa 32 “gramofones, porém nenhum na categoria mais importante do Grammy. Este ano, recebeu 11 indicações, empatando o recordista histórico Michael Jackson com a música Thriller.

Primeiro disco de Beyoncé no gênero country, Cowboy Carter foi lançado em março de 2024 e inclui 27 músicas, entre as quais "Texas Hold 'Em”, que concorreu como “Canção do Ano” e colocou a cantora nas paradas de música country dos Estados Unidos. 

Anitta perdeu o prêmio para Shakira

Após ter disputado o Grammy de 2023 como candidata a Melhor Artista Revelação, Anitta perdeu o prêmio de Melhor Álbum de Pop Latino para Shakira.

A brasileira estava na disputa com seu álbum Funk Generation, mas Shakira levou o troféu com Las Mujeres Ya No Lloran. A brasileira optou por não ir à cerimônia realizada em Los Angeles, nos EUA, neste domingo, 2 de fevereiro, permanecendo no Brasil para cumprir sua agenda de apresentações. Conheça a lista completa de vencedores