Hospitais americanos lucraram 120 milhões de dólares com cirurgias e tratamentos de transição de gênero em crianças e adolescentes entre 2019 e 2023. Os procedimentos incluem a retirada das mamas em meninas de 14 anos, bloqueadores de puberdade e administração de hormônios do sexo opostos nos jovens.
Os números foram revelados pelo observatório de saúde “Do Not Harm” (Não Cause Dano em tradução livre) através do banco de dados “Does My Hospital Transition Kids?"
Cerca de 14 mil pessoas já passaram por procedimentos.
A Do No Harm acredita que os números estão subestimados porque consideram apenas os pagamentos feitos por planos e seguros de saúde aos centros de saúde.
Procedimentos financiados com recursos próprios ou repasses de entidades pró transgêneros não foram contabilizados.
Stanley Goldfarb, presidente do grupo, afirmou que o "Does My Hospital Transition Kids?" visa desmentir a narrativa de que esses procedimentos são raros ou limitados a certas regiões do país.
Ele enfatizou que a organização foi meticulosa no estudo para garantir a clareza e precisão dos da estatística.
Estamos apenas mostrando o mínimo do que está acontecendo. É bem provável que estejamos subestimando a gravidade do problema”.
As cirurgias e tratamentos de gênero para jovens ganharam destaque na corrida presidencial americana.
Em uma entrevista em junho de 2023, Kamala Harris afirmou ao portal Advocate que "a questão do cuidado reprodutivo e do cuidado trans, e a capacidade das famílias de obterem cuidados para seus filhos, está ligada a ataques contra a identidade".
Em contraste, Donald Trump chamou essas intervenções de “abuso infantil” e expressou seu desejo de acabar com os procedimentos. Durante um comício em julho de 2024, ele disse:
"Vou assinar uma lei proibindo a mutilação sexual infantil em todos os 50 estados. E no primeiro dia, vou restabelecer a proibição de transgêneros nas forças armadas."
No Brasil, a pauta trans também está gerando debates.
Em julho de 2024, o PSOL obteve uma decisão do STF que obriga escolas brasileiras a “coibir discriminações por gênero, identidade de gênero e orientação sexual, incluindo bullying machista e homotransfóbico”.
Fachin destacou em seu relatório a necessidade de o Estado criar leis e implementar políticas públicas para combater preconceitos relacionados a gênero e orientação sexual.
Essa realidade é abordada no segundo episódio da minissérie “As Grandes Minorias”. Durante uma hora e meia especialistas explicam como a imposição da pauta está entrando no dia a dia das famílias.
Assista gratuitamente abaixo:
A maioria dos hospitais que realizam transição de gênero em crianças e adolescentes está em estados predominantemente democratas.
Nos últimos 5 anos, o Hospital Infantil da Filadélfia, por exemplo, recebeu $230.784 por atender 122 jovens.
Outros hospitais, como o Centro Médico Infantil de Connecticut e o Children’s Hospital Los Angeles, também estão entre os principais. Na Califórnia, $28,9 milhões foram arrecadados em cirurgias.
Para o Dr. Goldfarb, o problema está em fazer procedimentos invasivos em quem ainda não tem total capacidade de decidir sobre a vida.
"Adultos podem fazer o que quiserem, mas acreditamos fortemente que a ciência por trás do uso desses tratamentos em crianças é extremamente falha".
Os altos valores recebidos por hospitais dos EUA para realizar mudança de sexo em crianças impressionou observatório de saúde “Do Not Harm” .
O grupo descobriu que em apenas 5 anos 14 mil crianças e adolescentes foram submetidos às intervenções. A imposição desse tipo de pauta entrou nas políticas governamentais em todo o mundo.
Um exemplo é a decisão recente do STF que obriga escolas a “coibir discriminações por gênero, identidade de gênero e orientação sexual, incluindo bullying machista e homotransfóbico”.
O tema é abordado no segundo episódio de “As Grandes Minorias”, produção da Brasil Paralelo disponível no Youtube.
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