Um caso inusitado em Nova York chamou a atenção pela utilização da Inteligência Artificial no sistema judiciário.
Para se defender em uma ação trabalhista, Jerome Dewald criou um "advogado virtual" para representá-lo.
A tentativa não agradou à juíza Sallie Manzanet-Daniels, que o repreendeu duramente.
A sessão começou com a juíza apresentando o vídeo enviado por Dewald. O avatar virtual iniciou sua argumentação, mas foi interrompido pela magistrada, que questionou a natureza do "advogado".
Dewald admitiu ter criado a representação, o que gerou a irritação da juíza.
"Teria sido bom saber disso quando você fez a solicitação. Eu não gosto de ser enganada", afirmou a juíza.
Diante da reação do tribunal, Jerome Dewald enviou uma carta de desculpas, explicando que não teve a intenção de enganar ninguém.
Ele alegou que, sem condições de contratar um advogado, tentou criar uma representação virtual de si mesmo, mas optou pelo avatar para apresentar seus argumentos de forma clara.
Apesar do incidente, o caso trabalhista de Dewald continua em andamento.
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