Os terroristas do Hamas tentaram transmitir ao mundo a impressão de que tratam os reféns israelenses muito melhor do que o que realmente faziam.
Eles implementaram um processo chamado “reabilitação acelerada” nos prisioneiros. Segundo o The Jerusalem Post, pouco antes da libertação, a organização fornecia alimentos nutritivos e estimulantes.
De acordo com um relatório produzido pela rede israelense N12, essa prática veio à tona em meio à liberação gradual de reféns em andamento.
Para o grupo terrorista, o objetivo era mostrar ao mundo que reféns estavam em perfeito estado de saúde e cheios de energia. No entanto, depoimentos de mulheres recentemente libertadas pintam um quadro totalmente diferente de seu cativeiro.
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Reféns israelenses libertados recentemente afirmaram às autoridades que chegaram a beber água do mar e ser alimentados apenas com pão e arroz.
Outras disseram que eram ter sido mantidas em condições subumanas, como túneis e gaiolas.
As medidas de pré-libertação são parte dos esforços do Hamas para a redefinição da imagem pública internacional sobre o tratamento concedido aos israelenses.
O Hamas soltou neste sábado, dia 25 de janeiro, quatro soldados israelenses que estavam presos em Gaza desde o ataque de 7 de outubro de 2023.
É a segunda “leva” de israelenses libertados desde o acordo de pausa nos combates entre a milícia terrorista e o Estado judeu, negociado com ajuda internacional massiva, incluindo a do presidente Trump.
Depois de 477 dias mantidas em cativeiro, as militares Daniella Gilboa, Karina Ariev, Liri Albag e Naamã Levy, cujas idades variavam entre 19 e 20 anos, foram entregues à Cruz Vermelha.
A milícia organizou uma cerimônia na Cidade de Gaza para a “devolução das reféns”.
As jovens mulheres foram levadas por guardas armados até um palco na Praça Palestina.
Lá, tiveram que sorrir e acenar para uma multidão, usando suas fardas militares e balaclavas.
No fundo do palco, faixas e lonas mostravam mensagens como: “O sionismo não vencerá”, “Os lutadores palestinos pela liberdade serão vitoriosos”, “A vitória dos oprimidos contra o sionismo nazista” e “Gaza é o cemitério dos sionistas criminosos”.
Além disso, tiveram que afirmar que foram bem tratadas durante o cativeiro.
No centro do palco, um membro do Hamas com o rosto coberto e um representante da Cruz Vermelha assinaram papéis.
Essa formalidade não aconteceu na semana passada, quando as primeiras reféns foram simplesmente transferidas de um carro para outro.
Daniel Hagari, porta-voz do Exército israelense, afirmou no sábado, 25 de janeiro, que o “Hamas falhou em cumprir suas obrigações” do acordo de cessar-fogo. Segundo ele, o grupo terrorista não libertou uma civil que deveria ter sido solta ontem.
Segundo informações obtidas pelo gabinete de Netanyahu, Arbel Yehud, de 29 anos, está viva.
A milícia terrorista afirmou que uma falha técnica impossibilitou a soltura de Yehud.
Israel entregou 200 reféns palestinos em troca das quatro prisioneiras de Israel. Anteriormente, já havia entregue 90 palestinos em troca de três civis israelenses.
Benjamin Netanyahu afirmou que não irá permitir que os palestinos voltem à Faixa de Gaza até que a situação se resolva.
O porta-voz do Hamas, por sua vez, afirmou que essa determinação atrasa os termos do acordo para a interrupção do conflito.
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