“Sr. Segurança”. Assim é apelidado o primeiro-ministro de Israel, Estado onde é o governante mais longevo desde 1948.
Famoso pela incessante busca por manter o país a salvo das ameaças, a estratégia de Netanyahu sofreu um grave abalo em 7 de outubro de 2023.
Na ocasião, o grupo terrorista Hamas iniciou uma das mais violentas ofensivas contra o estado judeu nos últimos 50 anos. O conflito escalou e o cessar-fogo só foi assinado em 17 de janeiro deste ano.
Desde o início da guerra o premiê sofreu severas críticas tanto por ter falhado em prevenir o ataque quanto por negociar a interrupção dos ataques do Hamas.
O primeiro-ministro de Israel demorou mais de um ano para assinar o acordo de cessar-fogo e o fez sob pressão dos Estados Unidos.
Por outro lado, sob gestão do primeiro-ministro, Israel conseguiu matar os principais líderes do Hamas e conseguiu a devolução de 200 reféns com vida.
No programa A Face Oculta de Benjamin Netanyahu, a Brasil Paralelo realizou um investigação profunda da vida e carreira de Benjamin Netanyahu, inclusive com os detalhes que a grande mídia e os livros de história não mostram:
O polêmico premiê foi criado nos Estados Unidos e estudou no prestigiado Massachusetts Institute of Technology.
Bibi retornou a Israel em 1967, como voluntário na guerra dos seis dias, em 1967. Netanyahu teve uma carreira ilustre nas forças especiais, chegando ao posto de capitão.
Na década de 1980, ele serviu como representante israelense na ONU por quatro anos. Voltando a Israel, Netanyahu se filiou ao partido conservador Likud.
Com a sigla se elegeu como o mais jovem primeiro-ministro na história de Israel. Desde então já deixou o cargo e voltou diversas vezes, entre:
O governo de Netanyahu é marcado por uma série de polêmicas. Seu apoio aos assentamentos judaicos na região da Cisjordânia fizeram com que Israel enfrentasse problemas diplomáticos com presidentes americanos, como Bill Clinton e Barack Obama.
A ONU alega que os assentamentos seriam ilegais, já que a região da Cisjordânia é considerada território ocupado militarmente desde a guerra de 1967.
Seu governo também ficou conhecido por causa do foco na defesa e segurança, sendo acusado pelos críticos de piorar as relações de Israel com os palestinos e com seus vizinhos.
Apesar disso, seu governo também teve um papel importante para a assinatura dos acordos de paz intermediados por Trump que ficaram conhecidos como Acordo de Abraão.
O tratado de paz levou países como Bahrein e os Emirados Árabes Unidos a reconhecerem oficialmente Israel, diminuindo o isolamento do país no Oriente Médio.
A economia também se fortaleceu durante o período. O país se transformou em um polo tecnológico.
O primeiro-ministro sofreu fortes críticas por causa de diversos casos de corrupção, como o “Caso 1000” e o “Caso 4000”.
Seu papel durante o recente conflito em Gaza também gerou polêmica, com críticas às falhas de segurança que permitiram ataques do Hamas.
Netanyahu vêm sendo acusado de ter ignorado alertas de inteligência, o que culminou em uma resposta militar feroz e criticada internacionalmente.
Outro fato que gera questionamentos internacionais é a campanha militar que Netanyahu foi conduziu em resposta aos atentados do dia 7 de outubro de 2023.
Críticos de Israel tem chamado a guerra em Gaza e no Líbano de genocídio. O Tribunal Penal Internacional chegou a emitir um mandado internacional de prisão.
Enquanto isso, os apoiadores de Israel destacam que os grupos terroristas Hamas e Hezbollah são responsáveis pelo conflito e colocam em risco os civis propositalmente.
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