No Senado dos Estados Unidos, o Brasil foi colocado em destaque para justificar o “tarifaço” de importação proposto por Donald Trump.
O Brasil ficou na alíquota mínima, enquanto a China viu sua taxa disparar de 30% para 54%.
Quem subiu ao palco para defender as tarifas foi Jamieson Greer, representante de Comércio dos EUA, durante uma audiência no Comitê de Finanças. Ele contou que cerca de 50 países já acenaram com interesse em negociar com os americanos. Argentina, Vietnã e Israel, por exemplo, ofereceram cortar suas próprias tarifas e barreiras — o Brasil, nessa hora, não entrou na conversa.
No entanto, o país não ficou de fora por muito tempo. Em um momento da sessão, Greer apontou o Brasil como exemplo de nação sem reciprocidade tarifária com os EUA. O caso do etanol foi o escolhido para ilustrar:
“Nós cobramos apenas 2,5% de tarifa sobre o etanol. O Brasil nos cobra uma tarifa de 18%. O resultado? Temos um grande déficit comercial de etanol com o Brasil.”
Greer também admitiu que o déficit comercial dos EUA é uma dor de cabeça antiga, sem solução à vista no curto prazo. Ainda assim, ele encerrou o depoimento com otimismo, garantindo que a economia americana tem resiliência para encarar as turbulências que as novas tarifas podem trazer.
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