Na quarta-feira (5), Fiona Cicconi, diretora de pessoas da Alphabet, enviou um e-mail para sua equipe com as novas medidas tomadas pela empresa após a decisão de adequação às novas políticas de diversidade e inclusão propostas pelo governo americano.
“Em 2020, estabelecemos metas ambiciosas de contratação e nos concentramos em expandir nossos escritórios fora da Califórnia e de Nova York para melhorar a representatividade. No futuro, não teremos mais essas metas”.
Durante seu retorno à Casa Branca, o presidente Donald Trump emitiu ordens executivas para mudar políticas do governo dos EUA sobre diversidade cortando financiamento para programas de DEI.
Um porta-voz do Google afirmou:
"Estamos comprometidos em criar um ambiente de trabalho onde todos possam ter sucesso e oportunidades iguais".
A notícia foi inicialmente divulgada pelo Wall Street Journal. Anteriormente, entre 2021 e 2024, o Google expressou seu compromisso com DEI em seus relatórios de investidores, uma afirmação ausente no relatório publicado recentemente.
Nos últimos anos, especialmente após o assassinato de George Floyd em 2020, o Google tem apoiado firmemente as metas de DEI.
O CEO, Sundar Pichai, estabeleceu uma meta de cinco anos para aumentar em 30% o número de líderes vindos de inclusão. Desde 2020, a proporção de negros na liderança quase dobrou, e houve um aumento de representação de mulheres e latinos.
No entanto, a empresa afirmou que preza por contratar os melhores funcionários para cada função e que isso será observado daqui para frente.
“O Google sempre se comprometeu a criar um local de trabalho onde contratamos as melhores pessoas onde quer que operemos, criamos um ambiente onde todos podem prosperar e tratamos todos de forma justa. É exatamente isso que você pode esperar ver daqui para frente”.
O Google não está sozinho na reavaliação dessas políticas. Empresas como Meta, Amazon, Pepsi, McDonald's, e Walmart também revisaram suas abordagens DEI.
Por outro lado, a Target enfrentou um processo liderado pelo Fundo de Pensão da Polícia da Cidade de Riviera Beach, acusando a empresa de ocultar riscos associados às suas políticas de DEI.
Resultados negativos de 2023, ligados a itens LGBTQ+ tiveram impacto nas vendas e no valor das ações da Target, levando-a a encerrar suas metas de DEI.
Em outra manifestação contra essas políticas, Trump sugeriu que as práticas de DEI causaram um acidente aéreo em Washington DC, reforçando sua postura de revogar tais programas.
“Vocês conseguem imaginar? Essas são pessoas que têm a vida encurtada por causa do estresse que passam. Pessoas brilhantes precisam estar nessas posições… Você tem muitos aviões indo na mesma direção, precisamos de talentos muito especiais, gênios, para fazer isso.” Afirmou o presidente.
O Google, que vende serviços de computação em nuvem para o governo dos EUA, também afirmou estar revisando mudanças de políticas implementadas pelo presidente Donald Trump para restringir iniciativas de DEI no governo e entre contratantes federais.
“Como somos um contratante federal, nossas equipes também estão avaliando mudanças em nossos programas necessárias para cumprir decisões judiciais recentes e ordens executivas dos EUA sobre esse tema”, disse Cicconi no e-mail.
A Meta, controladora do Facebook, afirmou em janeiro, em um memorando interno, que estava encerrando seus programas de DEI, incluindo os voltados para contratação, treinamento e seleção de fornecedores.
A Amazon também afirmou, em um memorando aos funcionários, que estava “descontinuando programas e materiais desatualizados” relacionados à representatividade e inclusão.
A Brasil Paralelo conduziu uma investigação profunda as polítiacs de diversiadde e inclusão e seus impactos na sociedade.
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