O cenário estava caótico pelo fator Guerra Fria, que dividia o mundo em bloco capitalista e bloco comunista. Essa divisão impactou todos os países, incluindo o Brasil.
A situação se tornou ainda mais tensa com a revolução que fez a Ilha de Cuba passar a ter um governo alinhado aos soviéticos e seguindo os preceitos marxistas.
João Goulart era visto como um político simpático aos ideais comunistas por parte dos militares, da população civil e de alguns políticos.
Quando o Congresso cassou João Goulart, militares já estavam nas ruas para depor o presidente nas cidades de Belo Horizonte, Porto Alegre e São Paulo, conforme narrado no jornal O Correio da Manhã à época.
Parte da população civil saiu diversas vezes às ruas na chamada Marcha da Família com Deus pela Liberdade. O governo de João Goulart estava em crise.
Havia dois grupos majoritários interpretando a movimentação: aqueles que acusavam a deposição do presidente como um golpe de Estado e aqueles que defendiam uma revolução contra o comunismo no país.
A pergunta se 1964 foi golpe ou revolução, foi tema de análise do documentário 1964: O Brasil Entre Armas e Livros da Brasil Paralelo. Os entrevistados e a análise do período concluem que tratou-se de um golpe, seguido de ditadura, pois a justificativa utilizada pelo Congresso era irreal e, antes dos parlamentares agirem, o general Olympio Mourão Filho já havia colocado militares na rua em Belo Horizonte.
Os parlamentares afirmaram que João Goulart estava fora do país e por isso a cadeira presidencial estava vaga, mas, na verdade, ele estava no Sul do Brasil. Logo, a justificativa para a sua deposição foi ilegal.
A pessoa a governar provisoriamente o país foi Ranieri Mazzilli, presidente do Congresso Nacional. Sendo assim, como há a permanência de pessoas que já faziam parte da alta cúpula do estamento burocrático, não dá para entender o período como uma revolução.
A revolução é uma quebra na legalidade que vem de fora para dentro. Ela modifica a ordem do país de maneira rápida e repentina. O golpe vem de dentro, de pessoas que já fazem parte do estamento burocrático, que foi o caso de 1964.
Logo depois, conclui o documentário, a justificativa para “retomar a normalidade no Brasil” inaugurou o período de uma ditadura militar que durou 21 anos e foi profundamente traumática para a democracia brasileira.
Há 4 anos, a Brasil Paralelo produziu o documentário 1964: o Brasil entre Armas e Livros.
O documentário já conta com 11 milhões de acessos no Youtube, fazendo com que seja o mais visto sobre o tema nesta plataforma.
Os telespectadores se mostraram muito satisfeito com o documentário, deixando comentários como:
“Sou professor de História e não sou de esquerda e nem de direita, sou a favor dos alunos entenderem os dois lados da moeda!!! Excelente filme!”, disse um dos usuários na aba de comentários.
“Parabéns a todos idealizadores desta obra prima, pela clareza, objetividade e imparcialidade.”, afirmou Luis Fernando.
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