O ministro Paulo Pimenta anunciou nas redes sociais que Rita von Hunty será a nova apresentadora do programa Como Nascem os Heróis que contará a história de importantes personagens da história nacional com um olhar reflexivo. Nas redes sociais, o ministro escreveu:
“Vai ter Rita Von Hunty na TV Brasil! Como Nascem os Heróis” é a nova série da TV Brasil, um projeto inédito que vai contar a história dos nossos grandes heróis e heroínas brasileiras com um olhar reflexivo sobre a nossa identidade nacional. A série chega à programação em março do ano que vem e será apresentada pela brilhante Rita von Hunty, então já sabemos que vai ser sucesso!”, diz a legenda da publicação.
O anúncio gerou críticas de eleitores do presidente Lula que afirmam que Rita von Hunty defendeu que não se votasse no então candidato no primeiro turno de 2022. Ela acusa Lula de adotar políticas neoliberais e afirma que não é possível diferenciar a política de Haddad daquelas feitas por Paulo Guedes.
“Dando palco pra playboy antipetista agora?”, comentou Guilherme Pinheiro na postagem de anúncio feita pelo ministro.
Na mesma publicação, a influenciadora comunista, Laura Sabino, elogiou a escolha:
“Ansiosa! Ótima decisão. A Rita é uma das pioneiras na trincheira da disputa de mentes e corações via internet.”, comentou a influenciadora.
Rita von Hunty é um personagem criado pelo ator e professor Guilherme Terreri Lima Pereira durante o Carnaval de 2013. Ele é formado em Artes Cênicas e Letras. Hoje atua como escrevendo para jornais, ministrando palestras e gravando para seu canal no youtube, Tempero Drag, que conta com 1,26 milhões de seguidores
Em seus vídeos, Rita trata de temas como feminismo, movimento LGBT, identitarismo, ideologias e linguagem. Sua postura é crítica ao que ela chama de reacionarismo na linguagem e defende que o pronome neutro são pequenos avanços que geram inclusão.
Em entrevista à revista E, do Sesc, Rita defende a sua atuação em prol de grupos que seriam marginalizados na sociedade e critica o anti-feminismo:
“Estamos enfrentando um movimento feminista de extrema direita, de tradwives, esposas tradicionais. Em abril, por exemplo, uma deputada estadual defendeu, em plenário, que ‘o homem é a cabeça da família’ e que ‘a mulher deve ser submissa ao marido’”, disse durante a entrevista.
A respeito da história do país, recentemente, escreveu um prefácio para o livro O que é identitarismo, publicado pela TV Boitempo, editora conhecida por sua dedicação a livros da esquerda radical e marxistas. Uma das postagens que divulga a obra em seu instagram, classifica os portugueses como um dos primeiros identitários:
“Como criar crianças gays”, foi o tema de uma das suas palestras divulgadas em seu instagram. O nome é baseado em Eve Kosofsky Sedgwick, autora americana que estuda teoria queer e questões de gênero:
A História do Brasil há muito tempo é campo de disputa entre diferentes narrativas. A fidelidade aos fatos frequentemente é sacrificada por interesses políticos, resultando no apagamento ou ridicularização de figuras históricas importantes, especialmente quando não representam os valores de determinados grupos ideológicos.
A Brasil Paralelo possui o documentário mais assistido sobre a História do Brasil. Brasil: a Última Cruzada, conta a história do país desde a chegada de Cabral até a redemocratização.
Uma aventura que te leva pelos dramas do passado e resgata em você o orgulho de ser brasileiro.
Assista a seguir, gratuitamente, o primeiro episódio da série:
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