Mais de 1/4 dos países contemporâneos não permitem que seus cidadãos professem sua fé. São bilhões de pessoas que têm um direito básico cerceado, aponta o Dr. Thiago Vieira, especialista em Direito Religioso pela Universidade Mackenzie, no curso Liberdade e Perseguição Religiosa.
Uma pesquisa da organização internacional Portas Abertas mostrou que, em mais de 50 países, pessoas sofrem as seguintes punições devido às perseguições religiosas locais:
O relatório da instituição mostrou que o Cristianismo é a religião mais perseguida do mundo. Mais de 360 milhões de cristãos enfrentam perseguição alta, severa ou extrema, um número de pessoas superior a toda a população do Brasil.
Segundo o professor Thiago Vieira, a falta de liberdade religiosa é um dos principais sintomas do fim de uma democracia. Em países como a Coréia do Norte e a China, a população não tem direito de professar sua fé, escolher seus representantes políticos e de manifestar alguma opinião divergente da ideologia do governo.
Para dominar a população, primeiro os governantes retiram o espaço do sagrado, disse o professor em seu curso. Na Nicarágua, Padres e Bispos foram presos e a Igreja Católica foi acusada de ser uma “ditadura perfeita”, afirmou Daniel Ortega.
A União Europeia e os Estados Unidos declararam que a última eleição nicaraguense de 2021 possui fortes evidências de manipulação eleitoral, não reconhecendo o atual governo de Daniel Ortega.
Para se manter no poder, líderes como Daniel Ortega, Xi Jinping e Kim Jong Un precisam reprimir instituições religiosas. No curso Perseguição e Liberdade Religiosa, disponível no Núcleo de Formação da Brasil Paralelo, o professor Thiago Vieira explica como acontecem as perseguições e porque essa prática é tão importante para que as ditaduras permaneçam no poder.
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