Milhares de venezuelanos têm atendido ao clamor da oposição e ido às ruas de Caracas contra o resultado eleitoral anunciado no último domingo, dia 28 de julho. Na ocasião, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) confirmou a reeleição de Nicolás Maduro. Isso significa que o ditador continuará na liderança do país pelos próximos seis anos.
A oposição afirma a ocorrência de fraude na apuração.
A Organização Não Governamental Foro Penal e a Pesquisa Nacional de Hospitais reportaram 132 prisões e 6 assassinatos. Duas das vítimas eram menores de idade, os outros quatro tinham entre 19 e 40 anos. As mortes ocorreram nos Estados de Aragua, Táchira, Yaracuy e Zulia.
O Ministério Público venezuelano também confirmou a prisão de 750 cidadãos e seis assassinatos, incluindo o de um soldado.
Segundo o Procurador-Geral da Venezuela, Tarek William Saab, “os tiros que mataram o soldado foram disparados por manifestantes” do estado de Aragua.
“Os manifestantes poderão responder por atos de terroristmo, indignação e ódio”, afirmou.
A oposição acusa o governo de perseguição.
Na terça-feira, 30 de junho, o principal partido anti-chavista, Voluntad Popular, alertou a comunidade internacional sobre o sequestro de um de seus coordenadores políticos nacionais, Freddy Superlano.
O partido governista acusa a oposição de ter tramado um ataque hacker para prejudicar o desenvolvimento do processo eleitoral.
O grupo de Edmundo González e María Corina Machado afirma que foi a própria ala governista que armou o ataque para manipular o resultado.
Até o momento, não há indicativo de pacificação política na Venezuela.
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