A Corrida de São Silvestre acontecerá pela 99ª vez amanhã, 31 de dezembro. A prova começou em 1925, quando o jornalista Cásper Líbero trouxe a ideia da Europa. Ele se inspirou em uma corrida de rua noturna, que assistiu em Paris no ano anterior.
Até 1988, a corrida era realizada à noite. Entre 1989 e 2009, passou para o período da tarde. Desde 2012, acontece pela manhã. A largada está prevista para às 8h05.
A mudança foi realizada para que os atletas não sofressem tanto com o calor do verão brasileiro.
O percurso tem 15 km e começa próximo ao número 2.084 da avenida Paulista. A linha de chegada fica em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero, no número 900 da mesma avenida.
Veja o mapa disponibilizado pela prefeitura de São Paulo em 2010:
De acordo com o jornal Lance!, em 2023 o campeão recebeu R$290 mil como prêmio. O valor é pago pelos patrocinadores.
A corrida é transmitida pela TV Gazeta desde 1970. A partir da década de 1980, passou a ser exibida simultaneamente com a Rede Globo.
O evento foi batizado com o nome do santo que os católicos celebram no dia 31 de dezembro, São Silvestre. A prova visa celebrar as conquistas do ano e promover a prática esportiva.
Até a 20ª edição, apenas homens brasileiros competiam. A partir de 1945, estrangeiros também puderam se inscrever.
As mulheres só passaram a participar em 1975, quando aconteceu a primeira edição feminina. A vencedora foi a alemã Christa Velensieck.
Em 1989, a Corrida de São Silvestre finalmente entrou no calendário de corridas de rua da Associação Internacional das Federações de Atletismo (Iaaf).Desde sua primeira edição, a prova só não aconteceu em 2020, devido à pandemia de Covid-19.
Nas últimas edições, atletas estrangeiros têm tido mais sucesso na Corrida de São Silvestre, em especial os quenianos. O último brasileiro a chegar ao topo do pódio foi Marilson Gomes dos Santos, em 2010.
Entre as mulheres, o jejum é mais longo. Lucélia Peres foi a última corredora do Brasil a vencer a prova, em 2006.
Desde 1994, crianças e adolescentes também podem dar os primeiros passos na São Silvestre. A São Silvestrinha foi criada para despertar o interesse dos jovens pelo esporte. A ideia partiu do então superintendente da Gazeta Esportiva, Júlio Deodoro de Souza.
A edição infanto-juvenil da prova já deu frutos para o atletismo do Brasil. Segundo a Gazeta Esportiva, o mineiro Franck Caldeira decidiu se tornar atleta após disputar uma das primeiras provas. Em 2006, foi o campeão da competição principal.
Além disso, ganhou a medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, 2007.
Prestes a completar 100º edições, a Corrida de São Silvestre fecha o calendário anual brasileiro. Criada em 1925, ela passou a promover o esporte e a saúde e projetar o atletismo nacional.
Ao longo dos anos, completar o trajeto da São Silvestre tornou-se um objetivo para muitos corredores amadores e profissionais.
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